O Sandero elétrico foi confirmado oficialmente. Quem fez este importante anúncio foi o CEO da Dacia, marca do grupo Renault, Denis Le Vot. No entanto, ainda vai demorar um pouco para que isso seja concretizado, já que o modelo só deve ser lançado em 2027 ou 2028 e poderá ficar no mercado até 2035.
Por ser um projeto da Dacia, o Sandero elétrico vai focar na relação custo-benefício. A contrapartida é que será necessário abrir mão de algumas tecnologias. O próprio Le Vot admitiu que o hatch terá uma autonomia menor e vai precisar de mais tempo para ser carregado, tudo para ter o menor preço possível. Ele aproveitou para criticar os preços atuais que, segundo ele, impedem os consumidores comuns de aderirem os veículos elétricos.
O Sandero, que está à venda desde 2008 e atualmente conta com sua terceira geração, tem produção nas Romênia e no Marrocos e é excelente para quem busca baixo custo – a versão de entrada custa pouco mais de 10 mil dólares e não acompanha, sequer, um rádio.
Contudo, a Dacia já oferece ao mercado um carro elétrico de entrada, o Spring, equivalente ao Renault Kwid E-Tech. Seu alcance é de 230 km e usa uma bateria de 27,4 kWh. Percebe-se, portanto, que é mais acessível que as versões concorrentes.
No caso do futuro Sandero elétrico, ele vai utilizar a plataforma CMF-B do Grupo Renault, a mesma plataforma que é utilizada no novo Renault 5, do qual irá compartilhar componentes.
Velho conhecido do Brasil, o Sandero de terceira geração não será vendido por aqui. Portanto, é difícil saber se a Renault pretende trazer a futura nova geração do modelo, e o seu modelo elétrico, para o mercado brasileiro. Seria uma alternativa interessante, mas será preciso aguardar pelos planos futuros da marca francesa no Brasil.
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