Parte importante do plano de reestruturação e expansão da Renault em mercados fora da Europa, a segunda geração da Oroch foi antecipada por um conceito. Chamada de Renault Niagara Concept, a picape é híbrida, 4×4 e traz visual bem robusto.
Construída sobre a base CMF Global do Kardian, a Renault Niagara tem 4,90 m de comprimento, chegando perto do limite para a base que é de 5 metros. A marca francesa anunciou que a base servirá a modelos com entre-eixos entre 2,60 m e 3 m, enquanto o comprimento total varia de 4 metros a 5 metros.
Dado o porte da Niagara, provavelmente ela é a maior entre todos os modelos da nova base global da Renault. De fato, ela é um modelo grande. Não foram especificadas medidas adicionais, mas ela é visualmente mais larga que a Fiat Toro, chegando ao nível da Ford Maverick.
Já na altura, por conta da suspensão elevada típica de um conceito, ela chega a ter porte de picape média. O estilo foge bastante de outros modelos da Renault, trazendo dianteira bem chapada e reta, com faróis divididos e grade frontal retangular bem grande, quase como uma Chevrolet Silverado francesa.
Nas laterais, a sucessora da Oroch traz para-lamas bem largos, com apliques plásticos destacados e rodas de liga-leve com detalhes em verde grifa texto. O ponto de conexão com outros modelos da Renault está na traseira. A Niagara traz lanternas conectadas com desenho filetado como no novo Scénic.
Por se tratar de um conceito, a marca francesa deixou a picape com alguns exageros. A Renault Niagara tem pneu sobressalente no teto e na caçamba, dando a ela um visual mais baja. Há ainda santanônio exagerado, além de pintura estilo camuflagem que mistura elementos em verde grifa texto, preto e cinza.
Caminhonete híbrida
Mas o grande chamariz é a motorização. A Renault Niagara Concept é híbrida, com um sistema bem parecido com o 4xe da Jeep, mas mais moderno. O motor a combustão é associado a um sistema semi-híbrido de 48V, o qual troca o alternador e o motor de partida por um motor elétrico pequeno.
Na traseira, um motor elétrico impulsiona as rodas, provendo tração 4×4 através da combinação entre eletricidade e combustão. Não foram revelados detalhes extras sobre potencia, torque, autonomia ou baterias. Mas a Renault Niagara é, segundo a marca, capaz de rodar no dia a dia só na eletricidade.
Fim da Oroch?
A revelação da Niagara torna nítido o motivo pelo qual a Renault só reestilizou a Oroch ao invés de fazer uma nova geração com base no Duster. Com o projeto da nova picape em curso, é possível que ela substitua a Oroch como um todo, inclusive adotando o nome Niagara ou que o conceito antecipe a próxima Oroch.
Acha que a Renault Niagara é uma boa substituta para a Oroch? Conte nos comentários.
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