Já faz um certo tempo que a Renault planejava levar a Oroch para fora dos países vizinhos ao Brasil. A África do Sul seria a primeira a receber a caminhonete intermediária. Só que a crise econômica da Argentina tornou a caminhonete cara demais, além de uma classificação errada no país africano ter prejudicado a Oroch em impostos.
Segundo a CarMagazine, Shumani Tshifularo, diretor da Renault África do Sul, relatou que a Oroch já estava pronta para o lançamento, só que o imposto os complicou. Um erro feito pelo governo classificou o modelo como SUV, não como caminhonete. Com isso, ela teria de pagar impostos mais altos do que se fosse corretamente classificada.
Como resultado, só de imposto, a Renault Oroch teria de pagar 25%. Além disso, a Argentina está em crise, fazendo com que o custo da picape fique mais alto do que o planejado. Segundo o executivo, “não está mais no planejamento devido a fatores econômicos desfavoráveis do mercado, especialmente por conta da degradação da raxa de câmbio”.
Nova Oroch…ou Niagara
Ou seja, Shumani Tshifularo, declarou que “o projeto Oroch não é viável nesta fase”. Mas há um fator a mais nessa conta que a imprensa sul-afrianca não está contando, mas que nós brasileiros já sabemos. A picape da Renault tem prazo de validade e está próxima do vencimento, ao menos nessa geração.
A marca francesa já trabalha em uma substituta para a Oroch. Apresentada no final do ano passado junto do novo Kardian, a antecipa uma nova caminhonete monobloco para a marca francesa. Ela é maior que a Oroch, chegando no porte da Fiat Toro. O que não sabemos, contudo, é se ela substituirá a atual picape ou se é sua nova geração.
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