A produção de motos encerrou o primeiro semestre de 2023 em alta. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), foram fabricadas 764.271 motocicletas no período, número 13,9% superior ao dos seis primeiros meses de 2022.
Apesar da alta, em junho a produção sofreu uma retração. Neste ano, foram feitas 95.274 motos no último mês, uma queda de 6,3% em relação a junho do ano passado. Entretanto, as vendas no último mês foram positivas, com 140.387 unidades emplacadas, aumento de 16,2% em relação ao mesmo mês do último ano.
Dessa forma, a média diária de vendas em junho foi de 6.685 motos. O acumulado de vendas do ano também é positivo. De janeiro a junho, foram vendidas 780.070 motocicletas, um aumento de 22,5% quando comparado com o mesmo período de 2022.
Com esse crescimento, a Abraciclo revisou sua projeção de produção. Segundo a associação, o Brasil deve produzir 1.560.000 unidades em 2023, encerrando o ano com uma alta de 10,4% em relação ao ano passado. A estimativa de vendas também foi revista, e agora a Abraciclo espera que o mercado brasileiro venda 1.511.000 de unidades neste ano, alta de 10,5% quando comparado com o último ano.
Street domina a venda de motos
A categoria Street segue sendo a mais popular do mercado brasileiro. No primeiro semestre, foram vendidas 408.942 unidades, o que representa 52,4% do mercado. A segunda mais popular foi a Trail, com 145.364 unidades e 18,6% de participação. Para fechar o pódio, as motonetas tiveram 104.543 unidades vendidas, representando 13,4% do mercado.
Como é de se imaginar com esses dados, os modelos de baixa cilindrada representam a maioria das vendas. De janeiro a junho, foram licenciadas 114.816 unidades, correspondendo a 81,8% do mercado. Já os modelos de média cilindrada tiveram 21.120 unidades vendidas, com 15% do mercado. As motos de alta cilindrada ficaram com 3,2% do mercado, com 4.451 emplacamentos.
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