Assim como acontece com os celulares hoje em dia, quando a bateria fica ruim, o ciclo de vida do aparelho praticamente chega ao fim. Isso também é planejado para os carros elétricos, que se tornarão peças descartáveis dentro de dez anos. Mas a quer evitar isso com seus futuros modelos.
Ao contrário das rivais que planejam tornar seus carros descartáveis depois de 10 anos, a não ser que troquem as baterias por custos tão altos quanto os do próprio carro, a Peugeot quer uma vida útil de pelo menos 25 anos. Essa era a mentalidade nos anos 1980 quando os carros da marca francesa eram reconhecidos pela robustez (lembra da picape 1,2 tonelada?).
Para esticar a vida útil dos carros, a Peugeot planeja um processo de renovação de modelos usados. Quando um carro da marca francesa for trocado por um novo, ela o recolhe, reforma as peças de acabamento no interior possivelmente desgastadas, atualiza sistemas, troca a bateria por novas e pode até dar a ele faróis novos mais modernos.
Esse ciclo de renovação acontecerá sempre a cada troca para manter o carro como se novo e esticar sua vida útil o máximo possível. Peças feitas a partir de componentes reciclados serão usadas a extensão para evitar ao máximo o desperdício de material. Depois dos 25 anos de vida, o Peugeot será totalmente reciclado.
Por isso, a marca francesa planeja desde agora que as plataformas a serem usadas pelo grupo Stellantis terão essa capacidade de recondicionamento e reciclagem para aumentar a vida útil do carro. A princípio esse programa entrará em ação na Europa, segundo a Motor.es, mas poderá ser aplicado a outros países com a virada elétrica.
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