Desde que a nova geração do Hyundai Tucson foi lançada lá fora (junto do seu ) a marca coreana apresentou uma versão longa para mercados emergentes e americano acompanhado de uma variante curta para a Europa. A ideia era que alguns mercados recebessem o Tucson longo, mas com 7 lugares. Só que os planos mudaram.

Segundo a revista , a Índia seria a primeira a receber o Tucson 7 lugares, mas a Hyundai desistiu. Primeiro por conta da má recepção global da atual geração do Santa Fé, que foi vendida no Brasil, mas ninguém lembra disso. O SUV grande teve diversas reclamações por conta do design polêmico e pela falta de espaço na terceira fileira.

O segundo problema se chama Hyundai Grand Creta, ou Alcazar para os indianos. A versão longa e de sete lugares do Creta vende bem lá fora e o público abraçou. O modelo tem bom espaço interno e poderia enfrentar um fogo amigo vindo do Tucson sete lugares. A grande questão é que o modelo que a Hyundai testava seria mais apertado que o Grand Creta.

Cogitado e descartado

Segundo a revista, “durante o desenvolvimento [da nova geração do Tucson], a Hyundai explorou a ideia de uma versão com três fileiras, mas notou que o espaço seria muito apertado para um SUV de sete lugares. Teria menos espaço que o Grand Creta por conta de restrições de desenvolvimento”.

Apesar de ser 14 cm mais longo que o Tucson padrão Europa, a versão alongada do SUV médio serve para ter mais porta-malas e espaço farto na segunda fileira de bancos. Contudo, não é uma espichada suficiente para acomodar confortavelmente a terceira fileira de bancos. Para acomodar a fileira traseira, o Grand Creta cresceu 21 cm em relação ao modelo padrão.

Ou seja, fica nítido o quanto o Tucson precisaria crescer a mais para acomodar uma terceira fileira. E nitidamente a Hyundai não está afim de fazer um Grand Tucson. Uma pena, pois seria uma ótima alternativa para a CAOA produzir no Brasil e expandir seu mercado de SUVs de sete lugares que hoje conta com dois Chery Tiggo 8.

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