Já não é novidade para ninguém que o conflito entre Rússia e Ucrânia está afetando o mundo todo. Basta abrir os noticiários que informações sobre essa guerra pipocam na sua tela. Mas esse movimento tem consequências para os carros. Prova disso é que Honda, Toyota, Mazda, Ford, BMW, General Motors, Jaguar, Land Rover, Mercedes-Benz e Volkswagen anunciaram boicote à Rússia.
Todas as marcas citadas suspenderam atividades em território russo em solidariedade à Ucrânia. Ou seja, produção local (para algumas marcas específicas) e importação de carros, peças e serviços para a Rússia estão suspensas até segunda ordem. A grande maioria das montadoras apoia a paralização nas sanções impostas por EUA e União Europeia.
A Mazda anunciou que não enviará mais peças para a fábrica de Vladivostok e paralisará a produção local. Isso também acontecerá com a BMW e sua fábrica de Kaliningrado, que já produziu mais de 260 mil carros desde que foi erguida em 1999. “O grupo BMW condena as agressões à Ucrânia. Como uma companhia global, a BMW preza pela paz e coexistência de diferentes culturas ao redor do mundo”, informa oficialmente a marca.
Já o grupo Jaguar Land Rover afirma que “a prioridade é o bem-estar de toda nossa força de trabalho e famílias, bem como aqueles entro de nossa rede. O contexto global atual apresenta desafios e por isso pausaremos a entrega de carros para a Rússia e continuaremos monitorando a situação em benefício da nossa base de consumidores globais”.
Juntando forças ao boicote contra a Rússia, o grupo Volkswagen revelou que “suspendeu as entregas de veículos para concessionárias de todas as marcas até segunda ordem. Entregas voltarão ao normal quando as sansões impostas pela União Europeia e pelos EUA forem suspensas”.
A Ford seguiu pelo mesmo tom ao afirmar que “estamos preocupados com a invasão da Ucrânia pela Rússia e também com a segurança do povo ucraniano. Com efeito imediato, a Ford suspendeu e limitou as operações na Rússia e está tomando ações para ajudar o Fundo Global de Doações para Ajuda à Ucrânia”.
Tentando pacificar a situação, a Toyota afirmou que “por ser uma companhia com operações na Ucrânia e na Rússia, nossa prioridade é lidar com essa crise e garantir a segurança de todo o nosso time, funcionários e parceiros. Estamos monitorando o desenvolvimento global dessa crise e tomaremos as decisões necessárias e pedidas”.
Algumas das declarações foram emitidas pelas próprias montadoras, por seus CEOs através do Twitter ou feitas a pedido do site .
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