Desde que a GWM começou a atuar no Brasil, a marca chinesa batia o pé em dizer que o primeiro carro produzido em Iracemápolis seria a picape Poer. Contudo, os planos podem mudar por conta da nova tributação brasileira. Além disso, o sucesso além do esperado do pode fazer com que o SUV seja o primeiro nacionalizado.
Em entrevista à , Osvaldo Ramos, CCO da GWM Brasil, afirmou que “o sucesso do Haval, que já traz uma escala maior, mais eventuais programas de estímulo ao investimento no Brasil podem fazer com que mais carros venham para cá e fazer com que a gente lance algum carro antes da picape, que já esteja pronto”.
Além disso, o executivo afirmou que a nova tributação nacional para carros híbridos e elétricos (ainda em estudo) pode influenciar diretamente nessa decisão. Afinal, se a GWM seguir importando o Haval H6, o modelo perderá o apelo de preço baixo que hoje tem. Por isso, a produção em Iracemápolis pode se tornar essencial para o futuro da marca.
Mas não pense que a produção da picape está descartada. A ideia é operar a fábrica com um carro que já está pronto, como o Haval, para depois fazer a Poer. “Estamos no compasso de entender imposto de importação e estímulo à produção local com outros programas para firmar nosso cronograma, mas a picape é irreversível”, explicou Osvaldo.
Lembrando que a GWM Poer para o mercado brasileiro será diferente do modelo atualmente vendido na China. Os carros que a marca traz ao país sempre serão de início de ciclo de vida, já sendo da variante reestilizada ou de nova geração. Como há planos de mudanças para a picape, é preciso esperar essas alterações antes de fazê-la aqui.
Você acha que, com a produção nacional, as vendas do GWM Haval H6 vão aumentar? Conte nos comentários.
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