A Mercedes-Benz apresentou a linha 2024 de seus dois SUVs de entrada: GLA e GLB. Apesar de pequenas modificações no design, a principal novidade é a adoção de uma motorização híbrida-leve. O sistema de 48V apenas auxilia o propulsor principal, mas não traciona o veículo.
Visualmente os modelos trazem nova grade dianteira e assinaturas inéditas para os faróis de LED (de série) ou Multibeam LED, este opcional. Outra mudança perceptível, no caso do GLA, fica na lateral. Por lá, as molduras das caixas de roda (também novas) passam a ser pintadas na cor da carroceria.
Se apenas pequenos detalhes foram alterados no design, no conjunto mecânico as mudanças são maiores. Agora, tanto o GLA, quanto o GLB, utilizam um propulsor eletrificado. Isso inclui as versões mais divertidas assinadas pela Mercedes-AMG (divisão esportiva da ).
Trata-se do sistema leve de 48V, lembrando que esse tipo de tecnologia é mais simples que um híbrido comum, servindo apenas para auxiliar o motor principal no desempenho e consumo, sem mandar tração diretamente para as rodas. Ou seja, não é um híbrido de verdade. Com isso, temporariamente a potência pode ser elevada em cerca de 14 cv, como na aceleração inicial.
A configuração esportiva dos modelos continua trazendo um 2.0 turbo de quatro cilindros em linha com 306 cv e 40,9 kgfm. Mas, o auxílio elétrico garante mais suavidade no funcionamento do start-stop e consegue até mesmo desligar o motor em velocidade de cruzeiro. Com isso, garante melhor eficiência no consumo de combustível e silêncio à bordo.
Já as versões convencionais do GLA e GLB dispõem de um propulsor 1.3 turbo feito em parceria com a Renault. Ele rende até 163 cv e 25,5 kgfm, e também conta com a ajuda do sistema híbrido-leve. Mesmo desconsiderando a linha AMG, configurações mais caras dos SUVs (indisponíveis no Brasil atualmente) ainda podem trazer um 2.0 turbo com 190 cv e 30,6 kgfm ou 224 cv e 35,7 kgfm.
O GLA 250e ainda contempla uma motorização exclusiva 1.3 turbo híbrida plug-in, essa sim capaz de tracionar o SUV. Os dados combinados ainda continuam em 218 cv e 45,9 kgfm. Mas sozinhos, os motores elétricos agora entregam 109 cv e 30,6 kgfm. Isso acaba garantindo um torque maior em baixas rotações, assim como um melhor consumo de gasolina.
A depender da versão escolhida dos modelos, a transmissão pode ser de 6 ou 7 velocidades, sempre do tipo automatizada de dupla embreagem. A tração também pode variar, sendo somente dianteira ou nas quatro rodas, que a montadora alemã chama de 4Matic.
Lançamento no Brasil
Há uma nova pintura chamada de “Spectral Blue Metallic”. Já as mudanças no interior começam pelo atualização do painel digital de 7” (10,25” nas versões mais caras) e pela tela de 10,25” da central multimídia. A nova geração do sistema de multimídia MBUX da Mercedes-Benz também é uma novidade. Alguns outros equipamentos para o mercado estrangeiro foram adicionados ou melhorados. É o caso, por exemplo, do pacote de assistência à condução que está mais inteligente. O volante também é novo e o console central do GLB mudou.
A triste notícia é que, apesar de no mercado estrangeiro as atualizações estarem programadas para serem lançadas já no próximo mês, provavelmente o Brasil irá receber as novas características dos modelos somente no início do ano que vem. Também podemos esperar um considerável aumento de preços, levando em conta o conjunto mecânico mais refinado.
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