Quando a Fiat lançou o Fastback Limited Edition Powered by Abarth, ficou claro pelo nome da versão que ela seria somente um pontapé inicial da Abarth no Brasil. A marca negava, mas as intenções de lançar um Fastback Abarth de verdade eram reais. Especialmente por prometer mais modelos da divisão no Brasil.
Eis que junto do flagra do Peugeot 2008 a combustão no Brasil, surgiu o Fiat Fastback Abarth tentando esconder o segredo maior da Stellantis, mesmo a sacrifício de revelar suas intenções. Afinal, algumas modificações pontuais na carroceria mostram que ele não é o Limited Edition Powered by Abarth.
Começa pelas rodas de liga-leve de desenho estranho, mas que foram usadas no Pulse Abarth durante seu período de testes. Esse Fastback também contava com saída de escape dupla recortada no para-choque e ronco um pouco mais grosso que o do Powered by Abarth. Ou seja, tem veneno de escorpião ali.
O que efetivamente muda?
Do Pulse tradicional para o Abarth, a Fiat deu um motor mais potente, suspensão retrabalhada e mais baixa, chassi mais firme e direção mais direta. Esse mesmo tratamento será feito no Fastback Abarth, contudo, o motor será o mesmo do Limited Edition.
O 1.3 quatro cilindros turbo flex de 185 cv e 27,5 kgfm de torque receberá a programação Abarth com acelerador mais responsivo, novo modo de condução Poison e mapeamento diferente. Sistema de escape duplo com ronco mais forte e recalibração da transmissão automática de seis marchas também está na lista de mudanças.
A dúvida que resta é: com a chegada do Fastback Abarth, o Limited Edition Powered by Abarth vai morrer ou seguirá em linha com seu nome gigantesco e pouca diferenciação para a versão real do escorpião? A resposta chega em 2023.
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