Enquanto o Fiat Uno anda sendo vendido a mais de R$ 100 mil no Brasil porque saiu de linha, a situação do seu irmão europeu é completamente oposta. O Panda terá sobrevida até 2026 e, provavelmente, não terá qualquer tipo de alteração visual até lá. A ideia é manter o custo baixo e se manter como um dos carros mais vendidos da Europa.
Os Fiat Panda e Uno nasceram de um projeto em comum. Desenvolvidos para países diferentes, o Uno é como se fosse a versão de baixo custo do Panda, enquanto o modelo europeu é a versão cara do brasileiro. Eles têm muitas coincidências estéticas, como o formato das lanternas traseiras e a carroceria estilo caixotinho.
Contudo, o Panda tem pegada mais de minivan, vidro na coluna C, interior mais sofisticado com câmbio elevado e até versões 4×4. Já o Uno, era mais simples, porém apostava na robustez do conjunto e no histórico para vender bem. E somente o Fiat Uno é capaz de ganhar 10 cv por degrau quando uma escada é instalada em seu teto.
Já que o Uno pegou a fila do INSS no ano passado, o seu irmão italiano Panda se manterá vivo no mercado até 2026. O objetivo é manter os custos baixos, já que a própria Stellantis diz que vê com receio a escalada forte de preços dos carros nos últimos anos. O Panda é um dos carros mais baratos da Europa e assim deve se manter por mais tempo, sem reestilização (algo que nunca aconteceu com essa geração lançada em 2011).
Segundo a , o Fiat Panda seguirá sendo feito em Pomifliano, no sul da Itália, junto do Alfa Romeo Tonale. A fábrica também terá, em breve, novos modelos elétricos, incluindo o sucessor elétrico do Panda. A Stellantis pretende finalizar um acordo para criar uma fábrica de baterias na Itália em parceria com a Mercedes-Benz e a Total Energies.
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