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Camila Torres — Thu, 07 Nov 2024 23:15:00 +0000

Mercedes CLA elétrico percorreu impressionantes 3.715 km em 24 horas e bate recorde do Porsche Taycan

A terceira geração do Mercedes-AMG CLA bate recorde do Porsche Taycan antes mesmo do seu lançamento. No famoso circuito de testes de Nardo, na Itália, o sedan elétrico da marca da estrela de três pontas percorreu impressionantes 3.715 quilômetros em 24 horas. A marca anterior era 3.424 quilômetros e foi estabelecida pelo superesportivo movido a baterias da Porsche.

Para atingir essa marca o Mercedes CLA elétrico precisou parar 40 vezes para ser recarregado. Das 24 horas ele passou 6h40 carregando. As cargas eram de apenas dez minutos. Em vez de realizar menos paradas só que por períodos maiores, a Mercedes apostou em mais intervalos, mas de curta duração.

Alerta de tendência

Mercedes CLA elétrico lateral (Imagem de divlgação)

As paradas eram feitas quando as baterias marcavam 10% e eram recarregadas até 55% ou pouco mais que isso. O que era suficiente para percorrer aproximadamente 97 quilômetros. A arquitetura elétrica de 800 V do protótipo do Mercedes CLA elétrico e o carregamento DC permitiam uma recarga inicial otimizada.

A estratégia usada nesse teste revela de certa forma uma tendência em acelerar o tempo de recarga para aumentar a praticidade do motorista em viagens longas. Ou seja, não é preciso estar com o carro 100% carregado para realizar um longo percurso. Em vez disso é possível dar cargas menores, mas aumentar o número de paradas para recarga.

Quando chega o novo Mercedes CLA e em quantas versões?

Mercedes CLA elétrico traseira (imagem de divulgação)

O Mercedes CLA elétrico deve ser oficialmente lançado em 2025. Inicialmente terá apenas versões movidas a bateria. As variantes híbridas devem chegar alguns meses depois. A Mercedes não revelou as especificações técnicas do protótipo, mas é conhecido que tinha tração traseira e apenas um motor.

A versão a ser lançada terá motor duplo e tração nas quatro rodas e também haverá uma variante a combustão. O motor 2.0 é fruto da joint venture entre a Geely e a Renault e foi recém-desenvolvido pela Horse Powertrain, na China. Vale citar que a Geely tem uma participação de 9,69% da fabricante alemã.

O que achou do novo elétrico da Mercedes? Ou prefere o CLA à combustão? Conte para nós nos comentários.

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Camila Torres — Thu, 07 Nov 2024 20:15:00 +0000

Marcas chinesas dominam segmento de elétricos no Brasil. O top 5 de carros elétricos mais vendidos no Brasil é dominado por BYD e GWM

BYD Dolphin Mini é o carro elétrico mais vendido em outubro pelo oitavo mês consecutivo no Brasil. Mais uma vez a gigante chinesa bate recorde de vendas no nosso país, e só no top 5 de carros elétricos mais comercializados no país ela é representada por quatro modelos, sendo que dois ocupam já os dois primeiros lugares.

No total, o segmento de elétricos (BEV) emplacou 6.110 unidades no último mês e 16.033 se contarmos também com os modelos híbridos. Trata-se do melhor mês de vendas em 2024. No acumulado do ano já foram emplacados 51.804 veículos elétricos ou 138.650 se contarmos com os modelos híbridos.

As vendas de veículos movidos a bateria têm 37,36% de representação dos carros 100% elétricos (BEV), 32,71% pelos híbridos Plug-in (PHEV), 21,39% pelos híbridos puros e 8,53% pelos híbridos leves.

BYD Dolphin de frente (Imagem de divulgação)

Para se ter uma maior dimensão do quanto esse número é expressivo, se somarmos as vendas do segundo ao décimo lugar do ranking ainda não é possível bater os emplacamentos do Dolphin Mini. Além de líder de vendas de carros elétricos a BYD também tem se destaca por ocupar o décimo lugar das montadoras que mais vendem no Brasil.

Vale destacar que mesmo com a forte pressão da BYD com uma gama de modelos com propostas competitivas, o GWM Ora 03 se mantém firme no top 5 de carros elétricos mais vendidos desde dezembro 2023. Com isso, temos cinco carros elétricos mais emplacados no Brasil é composto integralmente por modelos chineses.

GWM Ora de frente (imagem de divulgação)

Sem dúvidas, as fabricantes chinesas estão dando muito trabalho para as concorrentes, o Renault Kwid E-Tech, carro elétrico mais barato a venda no Brasil, vem enfrentando tempos difíceis. Sem conseguir fazer frente aos elétricos chineses, o Kwid E-Tech se vê cada vez com menos espaço. Em outubro, emplacou apenas 83 unidades, o que fez cair para a nona posição do ranking.

Carros elétricos mais vendidos em outubro

1º BYD Dolphin Mini: 2.808

2º BYD Dolphin: 912

3º GWM Ora 03: 498

4º BYD Yuan: 317

5º BYD Seal: 285

6º Ford e-Transit: 219

7º JAC EJV5.5: 190

8º Volvo EX30: 176

9º Renault Kwid E-Tech: 83

10º Volvo C40: 61

O que você acha dos cinco carros elétricos mais vendidos de outubro serem de marcas chinesas? Conte nos comentários.

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Camila Torres — Thu, 07 Nov 2024 13:50:00 +0000

A Denza marca que pertence a BYD colocou fim ao mistério e revelou vários detalhes do novo sedan Z9. Inspirado em modelos da Porsche, como o Panamera e o Taycan, o Z9 custará 334.800 yuans (R$ 265.400, em conversão direta). O lançamento oficial está confirmado para o dia 15 de novembro e acontecerá no Guangzhou Auto Show.

O Denza Z9 será oferecido em duas versões: a elétrica (BEV) com 3 motores movidos a eletricidade e combinados 964 cv, podendo chegar a 630 quilômetros de alcance. Já a híbrida-plug-in (PHEV) combina um motor 2.0 turbo de 206 cv com três motores elétricos, para garantir combinados 869 cv e um alcance de até 1.100 quilômetros.

As medidas de sedã grande assegura um bom espaço para até quatro pessoas. O Denza Z9 oferece 5,20 m de comprimento, 1,90 m de largura, 1,50 m de altura e 3,10 m de entre-eixos. O porta-malas é de 550 litros (um dos maiores entre os sedãs de luxo).

Novo Zenda Z9 de frente

Tecnologia avançada e manobras complexas

O Denza Z9 também se destaca pela sua tecnologia avançada Yi-Sanfand, que permite realizar manobras complexas como curvas de precisão, curva em U e até andar como um caranguejo. Essas são apenas algumas das proezas que o Z9 consegue realizar com a tecnologia Yi-Sanfand.

Ao abrir a porta, o interior revela o quadro de instrumentos digital de 13,2 polegadas, o multimídia com 17,3 polegadas, assim como um display dedicado ao carona de 3,2 polegadas e também telas adicionais para ajustes do espelho retrovisor e do ar-condicionado.

O Head-Up Display (HUD) possui realidade aumentada e tem 50 polegadas. Além disso, o modelo também conta com monitores para os passageiros traseiros, além de carregadores por indução e áudio assinado pela Devialet com 26 alto-falantes.

Novo Zenda Z9 de frente

O sedan inicialmente será vendido em apenas quatro pinturas externas. O dono poderá escolher entre preto estrelado, cinza estrelado, roxo meia-noite e bege luar. Já para o interior há apenas duas cores de acabamento: bege claro ou marrom.

Mimos do Denza Z9

Para competir com outros sedans já consolidados no segmento de luxo, a marca apostou em muitos mimos para elevar a experiência de conforto e sofisticação. O Denza Z9 oferece para os passageiros traseiros apoio de pernas ajustáveis, um apoio de braço central que se converte num player de áudio/climatização e mesas retráteis acopladas ao encosto dos bancos dianteiros.

Novo Zenda Z9 painel

O que você achou do lançamento da Denza? Acredita que ele faria sucesso em nosso mercado? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Rafael Dea — Wed, 23 Oct 2024 19:02:00 +0000

O Jaguar E-Type é, sem dúvidas, um dos carros mais belos da história da indústria automotiva. Embora a produção tenha sido encerrada em 1974, a Jaguar Classic decidiu reviver essa joia sobre quatro rodas para comemorar os 50 anos do fim do modelo.

Ao contrário do que se poderia imaginar, os dois exemplares não são modelos restaurados, mas sim construídos do zero. Ao todo, foram empregadas cerca de 2.000 horas de serviço para sua conclusão. Importante ressaltar que não se tratam de réplicas; o fabricante descreve os modelos como os melhores exemplares Works Bespoke da Jaguar Classic já feitos.

Jaguar E-Type [Divulgação]

Ambos os carros são conversíveis e foram finalizados nas tonalidades Signet Green e Opal Black. Um destaque adicional é a colaboração da Jaguar com a Deakin & Francis, a joalheria mais antiga da Inglaterra com 239 anos de história e fundada em 1785.

Detalhes em ouro de 18 quilates elevam a exclusividade e singularidade destes dois exemplares. Eles aparece na chave e ao centro do volante, para citar. Além disso, os bancos são forrados com tecido costurado à mão, enquanto o console central é feito de alumínio anodizado, apresentando a imagem de um E-Type da Série 1 retirada dos arquivos do fabricante britânico. Entre as modernidades, incluem-se um para-brisa aquecido e um rádio com conexão Bluetooth.

Jaguar E-Type [Divulgação]

Os dois E-Type escondem sob o capô um motor de seis cilindros 3.8, acoplado a uma transmissão manual de cinco marchas, que substitui a caixa original de quatro velocidades. Ao longo dos anos de história do modelo da Jaguar houve também a opção de câmbio automático de quatro marchas, para relembrar.

Infelizmente, o custo de construção das duas unidades não foi revelado pelo fabricante, mas ter esses Jaguar E-Type renascidos já é um presente para nós, apaixonados por carros.

Jaguar E-Type [Divulgação]

Você acredita que o Jaguar E-Type é um dos carros mais belos da indústria? Escreva sua opinião nos comentários!

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João Brigato — Thu, 10 Oct 2024 19:00:00 +0000

Quando uma marca cria uma versão alongada de algum modelo, em geral uma minivan ou um SUV, é para ter mais espaço interno e, consequentemente, sete assentos. Temos o Jeep Compass que cresceu para virar o Commander ou o Hyundai Creta que, esticado, é o Alcazar. Mas o que explica o que a Renault fez com o Bigster e o Symbioz?

Apresentados neste ano, os dois novos SUVs da Renault e da Dacia são, literalmente, versões esticadas de Captur e Duster. E não haveria problema algum nisso, caso houvesse a terceira fileira de bancos. Afinal, com Hyundai Alcazar e Jeep Commander foi justamente isso o que aconteceu. Mas alguém na marca francesa esqueceu dos bancos extras. Ou será que eles são a volta das peruas?

Grand Duster?

O caso do Bigster é ainda mais latente, porque não há alteração estética entre ele e o Duster, fora, apenas, a traseira esticada. A tampa do porta-malas é igual, as lanternas também, fazendo com que um olhar desatento apenas pense que tem algo esquisito naquele Duster. Os mais atentos vão reparar que há um para-choque dianteiro levemente diferente.

Dacia Bigster [divulgação]

Ele se difere do Duster trazendo vidros mais grossos, isolamento acústico aperfeiçoado, ar-condicionado de duas zonas e com saída para a segunda fileira. Mas só. O Bigster é o maior modelo da Dacia lançado até hoje. Ele mede 4,57 m de comprimento, 1,81 m de largura e tem 1,71 m de altura.

Para efeito de comparação, o Duster conta com 4,34 m de comprimento, 1,81 m de largura e a altura é de 1,69 m. Já o porta-malas leva 667 litros contra 475 litros do Duster. É uma melhoria substancial de 192 litros. Mas é difícil pensar um consumidor que vai pagar a mais pelo Bigster somente para ter 192 litros a mais de porta-malas e nada prático além disso.

Capturzão

Renault Symbioz [divulgação]

Quando analisado o Renault Symbioz, há algumas diferenças. Ele e o Captur têm dianteira e interior idênticos, mas traseira bem, diferente. O Symbioz é 14 cm mais longo que o modelo menor, chegando a 4,41 m. O porta-malas também é maior: 624 litros no Symbioz com os bancos deslizados para a frente, marcando exatos 132 litros extras em relação ao Captur.

A vantagem do modelo é que o banco deslizante aumenta o espaço interno. Mas, com os passageiros privilegiados, o porta-malas fica só 8 litros maior que do Captur, batendo 492 litros. Apesar do recurso interessante, novamente não há tanto efeito prático ao consumidor, que certamente valorizaria mais os sete lugares.

Renault Symbioz [divulgação]

Na essência, a Renault está transportando a utilidade das peruas para os SUVs esticados, mas sem um porta-malas verdadeiramente tão maior assim. Além disso, a falta dos sete lugares é sentido nesse tipo de segmento, mesmo que, na prática, o consumidor não os use. Será que, no futuro, o Kardian pode ganhar uma versão esticada?

Você acha que a estratégia da Renault em lançar versões de porta-malas maior de seus SUVs será bem sucedida ou faltam os sete lugares? Conte nos comentários.

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Rafael Dea — Thu, 03 Oct 2024 19:00:00 +0000

Após estrear em nosso mercado o Blazer EV RS, agora a Chevrolet amplia sua gama de veículos elétricos à venda no Brasil com o Equinox EV. De acordo com o fabricante, o lançamento comercial está previsto para este mês e oferecendo dois propulsores movidos a eletricidade.

O utilitário esportivo eco-friendly será oferecido em versão única e equipada com dois motores. A unidade principal vai instalada no eixo dianteiro, enquanto o segundo, auxiliar, está nas rodas traseiras. No total, estão disponíveis 292 cv e a tração é integral eAWD.

Sem emitir uma grama de poluentes na atmosfera, o alcance máximo é de até 443 quilômetros, segundo o padrão do Inmetro. A Chevrolet afirma que o Equinox EV trará uma nova geração de baterias.

Isso permitirá um carregamento doméstico duas vezes mais rápido comparado a outros modelos elétricos. Para comparar, o Chevrolet Blazer EV RS, entrega 347 cv e uma autonomia máxima de até 481 quilômetros, com preço de R$ 479.000.

Chevrolet Blazer EV RS [Divulgação]

O design do Chevrolet Equinox EV segue a linguagem de design da marca, com uma estética de carro-conceito. Os faróis são afilados e a linha de cintura é alta. Na traseira, as lanternas são conectadas, seguindo a tendência atual de estilo.

Chevrolet Equinox EV [Divulgação]

O que o Chevrolet Equinox EV oferece?

A cabine exibe detalhes em azul e, entre as tecnologias disponíveis, estão o modo de condução One Pedal com dois níveis, que permite conduzir o SUV usando apenas o pedal do acelerador, e as aletas de regeneração. São dois recursos que reduzem a utilização do pedal do freio, consequentemente diminuindo o desgaste das pastilhas.

Chevrolet Equinox EV [Divulgação]

O utilitário esportivo também conta com frenagem autônoma para manobras de marcha a ré, climatização automática da cabine e central multimídia com tela de 17,7 polegadas. O pacote de série ainda inclui Wi-Fi embarcado, serviço de concierge OnStar e o sistema Google Built-In com navegação específica para carros elétricos. Os preços ainda não foram divulgados pela Chevrolet.

O que você achou do Chevrolet Equinox EV? Escreva sua opinião nos comentários!

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Rafael Dea — Thu, 26 Sep 2024 23:00:00 +0000

Os tempos estão mudando rapidamente, e os fabricantes precisam se adaptar a essas novas realidades para não ficarem para trás. Os carros chineses, especialmente, estão agitando essa transformação, desafiando o território que anteriormente era exclusivo de marcas generalistas ou premium.

A Omoda é um exemplo notável de sucesso e já alcança volumes impressionantes de emplacamento no mercado espanhol. O que surpreende é que esses resultados foram obtidos com apenas um modelo, o Omoda 5, e uma rede de concessionários relativamente pequena em comparação com as marcas já estabelecidas na Espanha.

A Dacia, divisão romena da Renault, é uma das concorrentes diretas da Omoda, especialmente na faixa de preço. E essa competição tende a se intensificar com o lançamento do Dacia Bigster.

Omoda 5 [motor.es]

O sucesso da Omoda acionou um alarme dentro da Dacia. De fato, os carros chineses vieram para ficar, tanto no Brasil quanto em outros mercados. A preocupação da Dacia é fundamentada, como mostram as fotos publicadas pelo site Motor.es, que retratam a equipe do fabricante romeno testando o Omoda 5.

A Dacia e o Omoda 5

Seriam esses testes uma tentativa de desvendar o segredo do sucesso do Omoda 5 ou uma busca por pontos fracos para superar o modelo com o Dacia Bigster? Afinal, ambos os veículos competirão diretamente.

Embora possa parecer inusitado que uma marca consolidada teste um carro de uma fabricante tão recente, essa situação revela um aspecto importante: onde há fumaça, há fogo. O Dacia Bigster promete ser maior que o Omoda 5, com um preço a partir de 28.000 euros (aproximadamente R$ 169.567, no câmbio atual, em conversão direta, excluindo os impostos e as taxas).

Omoda 5 [motor.es]

Ainda é cedo para prever os resultados dessa disputa no mercado, mas uma coisa é certa: será uma competição acirrada. Aguardemos as próximas cenas dessa briga no mercado europeu a partir do próximo ano.

Escreva nos comentários a sua opinião sobre esse tipo de estratégia!

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Rafael Dea — Thu, 26 Sep 2024 20:00:00 +0000

Na história da indústria automotiva, alguns carros se destacam por sua inovação e pela visão à frente de seus fabricantes. O Chevrolet Astra, apesar de ter sido descontinuado no Brasil em 2011, permanece presente na memória dos brasileiros, sendo associado à beleza das linhas, à qualidade construtiva da cabine e à robustez mecânica.

Lançado em 1991, o Chevrolet Astra desembarcou no Brasil em 1994, na geração F, importado da Bélgica. Essa geração incluía uma carroceria station wagon, além de apelidos carinhosos entre os admiradores, como “Belguinha” ou “Astra Belga”. Um carro atualmente valorizado no mercado de usados podendo ser adquirido com preços em torno de R$ 35.000 a R$ 55.000, ano 1995.

Chevrolet Astra [divulgação]

Produzido no Brasil de 1998 a 2011, a geração G ofereceu versões hatchback com duas ou quatro portas, além do sedã de quatro portas, era equipado com motores 1.8 8V, 2.0 8V ou 2.0 16V.

Reestilizada em 2003, a maior desde 1998, quando passou a ser produzido no Brasil, trouxe um visual mais reto e anguloso também sendo chamado de Locomotiva, e resgatou a nomenclatura GSI. Essa sigla com três letras e conhecida no Kadett, no Vectra e no Corsa substituía a Sport, com propulsor 2.0 16V casado ao câmbio manual F23 de cinco marchas rendendo 136 cv e 19,2 kgfm, além de uma condução precisa.

Chevrolet Astra GSI [Divulgação]

Gerações do Chevrolet Astra que não tivemos

No entanto, o Brasil não teve acesso a algumas gerações do Chevrolet Astra. Ageração H, durou de 2004 a 2009, passou por mudanças significativas nos mercados exteriores, mas em nosso mercado ele chegou na primeira semana de setembro de 2007, sendo comercializado como Vectra em configurações GT e GT-X, assim como conviveu com o Astra G facelift por alguns anos.

O Vectra hatch tinha um entre-eixos 9 cm mais curto em relação à carroceria de três volumes, bem como uma suspensão mais firme. A diferença entre o Vectra GT e Vectra GT-X era basicamente visual, com destaque para as rodas de liga leve de 17 polegadas na opção mais cara. Sob o capô, o motor 2.0 da linha Astra e Zafira rendia até 128 cv quando abastecido com etanol, passando posteriormente a entregar 140 cv.

Chevrolet Vectra GT [Divulgação]

Indo ao longo dos anos, a geração J, lançada em 2009 e finalizada em 2015, não veio ao mercado brasileiro. Ela já incorporava à época equipamentos e inovações conhecidas atualmente, porém, avançadas à época.

Entre elas, o sistema Open Eye de reconhecimento de placas de trânsito, além dos faróis AFL+, que mudava a intensidade do feixe de luz dependendo das condições da estrada e do clima. Outra tecnologia era o sistema de amortecimento adaptativo FlexRide.

Chevrolet Astra J [Divulgação / autowp.ru]

Semelhante ao Astra J, a geração K, que foi a última produzida sob a gestão da General Motors, antes da transição para a plataforma Global Small Vehicle (GSV), também não foi comercializada no Brasil. Ela foi apresentada em 2015 durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha.

Essa geração era mais leve que a anterior J, o que resultava em melhor eficiência, assim como mostrava um design mais arredondado, tanto na carroceria hatch quanto na station wagon. Ainda houve a introdução dos faróis com LED Matrix opcionalmente possibilitando não ofuscar quem vinha em sentido contrário na estrada.

Chevrolet Astra K [Divulgação / autowp.ru]

Versões que não vieram ao Brasil

Esse ícone da Chevrolet, desenvolvido pela Opel, também ofereceu versões interessantes, seja com os emblemas Chevrolet, Opel e Vauxhall. O Astra Caravan, por exemplo, seria um rival para Fiat Marea Weekend, Toyota Corolla Fielder e Renault Mégane Gran Tour.

Opel Astra Caravan [divulgação]

Outro modelo foi o Astra Coupé, desenhado pelo estúdio Bertone, que era uma variante da segunda geração, acompanhada de uma belíssima versão conversível. Ele serviu como base para o conceito Astra X-Treme, o mais icônico dos concept cars da Opel, que se tornou um representante da marca nos campeonatos de turismo.

Opel Astra Coupé [divulgação]

Já quem buscava uma versão mais esportiva do hatch tinha o Opel Astra GTC. Um hatch de duas portas, com um teto mais baixo e estética de cupê. A característica mais marcante era o para-brisa que se fundia ao teto solar, criando um estilo único.

Opel Astra GTC [divulgação]

Por fim, o Astra Twin Top foi outro conversível, mas oferecendo o teto rígido, em contraste com a capota de tecido aplicada na segunda geração do Astra.

Opel Astra Twin Top [divulgação]

Você já teve ou tem um Astra? Conhecia as gerações que não foram comercializadas no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!

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Rafael Dea — Mon, 23 Sep 2024 17:00:00 +0000

A Chevrolet anunciou um investimento de R$ 5,5 bilhões em São Paulo na primeira semana de setembro de 2024. Depois da chegada da nova Chevrolet Spin, da caminhonete média S10, do SUV Trailblazer e do 100% elétrico Blazer EV, eis o sexto e último lançamento do fabricante no nosso mercado agendado para este ano.

Em outubro, será a vez do Equinox EV, e, um mês depois, um novo carro da marca deverá chegar ao Brasil, embora não haja uma confirmação oficial. Contudo, de acordo com informações obtidas pela Auto Esporte, o futuro lançamento será o Equinox com motor a combustão.

Como é o Chevrolet Equinox Activ?

O SUV virá na configuração aventureira Activ, produzida no México e também disponível no mercado norte-americano. Essa nomenclatura altera o perfil do utilitário esportivo, que atualmente é comercializado nas versões RS, esportiva, e Premier, de luxo.

Sob o capô, estará o motor 1.5 turbo movido a gasolina, com 175 cv. Ele será equipado com tração dianteira e transmissão continuamente variável (CVT) ou com tração integral e câmbio automático de oito marchas. No mercado mexicano, estão disponíveis as configurações LT, Activ e RS.

Chevrolet Equinox Activ [Divulgação]

Seguindo a nova linguagem visual da Chevrolet, a dianteira mostra faróis divididos, enquanto um destaque na traseira é o design das lanternas, que são também divididas, com uma parte invadindo a tampa do porta-malas.

A estética aventureira é realçada pelos plásticos aparentes, conferindo uma aparência robusta ao SUV da Chevrolet, que mede 4,65 m de comprimento, 1,90 m de largura, 1,66 m de altura e 2,73 m de entre-eixos. O porta-malas oferece uma capacidade volumétrica impressionante de 845 litros, que pode ser expandida para 1.799 litros ao rebater a segunda fileira de bancos.

Chevrolet Equinox Activ [Divulgação]

O destaque do interior do SUV da Chevrolet é o sistema multimídia MyLink de 11,3 polegadas, com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, além do serviço de concierge OnStar e do quadro de instrumentos totalmente digital. Outros itens de série incluem carregador de smartphone sem fio, áudio com seis alto-falantes e assistentes à condução.

Entre os recursos de segurança disponíveis no SUV da Chevrolet estão a frenagem de emergência, o alerta de tráfego cruzado, assistente de estacionamento, assistente de permanência em faixa e controlador de velocidade adaptativo.

Chevrolet Equinox Activ [Divulgação]

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João Brigato — Tue, 17 Sep 2024 15:30:00 +0000

Próximo grande lançamento da Toyota no Brasil, o Yaris Cross finalmente colocará a marca japonesa no segmento de SUVs compactos. A ser posicionado abaixo do Corolla Cross para brigar diretamente com Honda HR-V, Peugeot 2008, Volkswagen T-Cross e Hyundai Creta, o Toyota Yaris Cross será vendido no Brasil com motor flex e também híbrido.

Durante um entrevista feita para a CBN Autoesporte, Roberto Raun, diretor de comunicação da Toyota, confirmou as duas motorizações que o Yaris Cross terá no Brasil: “Nossos próximos modelos terão sim a tecnologia híbrida flex. Os carros produzidos no Brasil têm que atender o mercado de forma mais ampla. Então, consideramos também a motorização flex�?

Questão de cilindros

Ou seja, tanto o motor aspirado flex será oferecido no Brasil para o SUV compacto, quanto a unidade híbrida, também flex. A aposta é que o modelo mantenha o 1.5 quatro cilindros aspirado de 110 cv e 14,9 kgfm de torque hoje presente no Yaris. Entretanto, lá fora a marca conta com um novo 1.5 três cilindros de 125 cv e 15,6 kgfm que parece mais adequado ao SUV.

Toyota Yaris Cross [divulgação]

Esse motor três cilindros também já está adaptado ao sistema híbrido, que entrega 131 cv na cavalaria total. O conjunto é provido pela combinação do motor 1.5 três cilindros (mas com potência reduzida para 92 cv para economizar combustível) e um elétrico na dianteira. Nos dois casos, a transmissão é do tipo CVT.

Como a Toyota não produz nacionalmente ainda seus sistemas híbridos e vai fazer do Yaris Cross um modelo híbrido flex, é pouquíssimo provável que a marca desenvolva todo um sistema novo usando o motor velho. Com isso, nossas apostas são que o 1.5 três cilindros seja largamente usado no modelo em substituição ao 1.5 quatro cilindros do atual Yaris.

Toyota Yaris Cross [divulgação]

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