As baterias dos vão precisar seguir novas regras na Europa em breve. O Parlamento Europeu aprovou recentemente a legislação relativa ao design, fabricação e reciclagem de baterias que se tornam mais rígidas e obrigam até a emissão do passaporte digital da pegada de carbono das baterias dos veículos elétricos, desde a extração da matéria-prima, até a produção e reciclagem.
Com 587 votos a favor, nove contra e 20 abstenções, os deputados europeus acordaram para a revisão do regulamento comunitário no que diz respeito às baterias – novas e usadas – e produtos associados.
Essas novas regras visam promover a economia circular ao regular o produção de todos os tipos de baterias à venda na União Europeia, incluindo todo o seu ciclo de vida. Os fabricantes terão de cumprir requisitos ambientais mais restritos para vender os seus produtos no velho continente.
Para os veículos elétricos, a versão final do acordo exige uma declaração e etiquetagem da pegada de carbono das baterias no seu ciclo de vida, assim como um passaporte digital, que será obrigatório a partir de 2024.
A legislação estabelece objetivos para porcentagens obrigatórias de reciclagem das baterias usadas; 50% para 2027 e 80% até 2031 para lítio, e 90% para 2027 e 95% para 2031 para cobalto, cobre, metal e níquel.
Para a produção de novas baterias, serão implementados requisitos mínimos a partir de meados de 2031, com pelo menos 16% de cobalto, 85% de metal, 6% de lítio e 6% de níquel a contar da data de entrada em vigor. Treze anos após a entrada em vigor, a bateria tem de incluir 26% de cobalto reciclado, 12% de lítio e 15% de níquel, enquanto a cota do metal permanece inalterada.
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