Com o intuito de reduzir o número de acidentes fatais, a Europa está cogitando autorizar menores com idade de 17 anos a tirarem a carteira de motorista. A ideia parece bem inovadora, já está projetada e também possui suas exigências. A medida, se for adotada, valerá em todos os países do continente europeu.
O que o Parlamento europeu pede como exigência máxima nessa lei é que o motorista recém-habilitado dirija acompanhado de um condutor mais experiente. Além disso, esses jovens submetidos a diversas observações por pelo menos 2 anos e terão normas mais rígidas na questão de ingestão de bebida alcoólica ou serão punidos com maiores rigores em caso de acidentes motivados por direção perigosa. A autorização para dirigir virá por meio de um certificado emitido por cada país europeu.
Essa autorização valerá por 15 anos para carros de passeio e motocicletas e cai para 5 anos em caso de condução de ônibus e caminhões. Aliás, por falar na carteira nacional de habilitação, a avaliação europeia para obtenção deste documento vai mudar. Os políticos querem que os motoristas enfrentem situações do mundo real, ou seja, terão testes de condução em pisos cheios de neve, vão precisar tomar mais cuidado com pedestres, ciclistas, motociclistas e serão avaliados sobre o uso de celulares ao volante.
Brasil mais tecnológico do que a Europa
O Parlamento europeu também não concorda com a diminuição da validade da CNH dos idosos. Na visão dos políticos, aplicar essa redução traria uma maior discriminação com os motoristas mais experientes. Eles alegaram ainda que estão unidos e querem garantir a liberdade de movimento e a participação econômica e social desta parcela da população.
Por uma vez, o Brasil pôde se ver a frente da Europa em uma questão social. Desde 2018, os motoristas brasileiros já podem desfrutar da tecnologia de ter a carteira de motorista digital e já não circulam mais com o documento físico. Acontece que na Europa, essa medida tecnológica só valerá a partir da aprovação da reforma sobre este assunto e ela será debatida caso o novo Parlamento europeu ganhe.
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