Apesar de ter dado um passo para trás no Brasil na transição totalmente elétrica, a General Motors enfrenta um problema com suas concessionárias nos EUA. Cerca de mil revendas da Buick, marca intermediária entre Chevrolet e Cadillac, não querem mais vender os carros da marca na futura transição elétrica. Surpreendentemente, a GM está tranquila com isso.

Quando anunciou sua virada elétrica total, a GM ofereceu às concessionárias a opção de comprar de volta as revendas como indenização antes de serem fechadas. Com isso, das 1.958 lojas abertas, 1.000 fecharão entre 2023 e começo de 2024. Contudo, algumas só deixarão de vender carros da Buick para focar na divisão de picapes e SUVs, a GMC. 

Segundo a , Duncan Aldred, vice-presidente global da Buick e da GMC, a marca hoje representa 20% das vendas da GM nos EUA e, para eles, a situação está tranquila. “A rede de concessionárias está com um bom tamanho agora. São revendas que estão focadas nos negócios e eles nos mostraram que vão conseguir recuperar o volume”.

Segundo a marca, mesmo com o fechamento maciço de concessionárias da Buick, ainda 89% dos estadunidenses estarão a, no máximo 25 milhas (40,2 km) de uma revenda da marca. Vale lembrar que hoje a Buick só vende SUVs nos EUA e é a marca mais fraca da GM. Em compensação, na China, ela é um sucesso absoluto e vende bem mais que a Chevrolet. 

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