Com o lançamento da no Brasil e no mundo, o antigo modelo agora entra para a história. Só que a marca do oval azul já fez versões verdadeiramente legais da antiga Ranger e que, infelizmente, nunca vieram para o nosso país.
Tudo bem que temos nossa cota de versões legais da Ranger, como a Storm, a Black e a FX4. Mas lá fora, as versões radicais da Ranger foram bem mais legais. Confira.
Raptor
Talvez a Raptor seja a versão da Ford Ranger que os brasileiros mais invejavam. Apresentada na Tailândia em 2018, ela trouxe a consagrada fórmula da F-150 para uma embalagem menor. Tinha carroceria alargada, para-choques recuados de metal e um visual amedrontador.
O destaque vai para o motor 2.0 quatro cilindros biturbo de 210 cv ligado ao câmbio automático de dez marchas do Mustang. Toda suspensão da Ranger Raptor era reforçada, com amortecedores Fox e mudanças estruturais para aguentar o off-road de velocidade. Só não foi vendida no Brasil porque não aguenta levar 1 tonelada na caçamba.
Cabine Estendida
Ford Ranger e Chevrolet S10 foram as únicas picapes médias dos anos 1990 a oferecer versão com cabine estendida. Enquanto lá fora essa opção de carroceria foi mantida, aqui no Brasil as marcas preferiram manter as variantes simples e dupla como única opção. A questão é que a cabine estendida evoluiu e muito.
A geração anterior da Ranger oferecia desde 2011 a opção estendida com portas traseiras. Visualmente parece apenas uma picape duas portas. Contudo, a sessão traseira se abria ao contrário, como na antiga Fiat Strada Cabine Dupla. Atrás havia espaço para cargas e um pequeno banco, permitindo levar mais cargas com um pequeno sacrifício dos passageiros.
Tremor
Apesar do nome estranho, a Ranger Tremor é uma quase Raptor para o mercado norte-americano. Ao invés de beber diesel, ela usa o mesmo motor do Mustang. O 2.3 quatro cilindros turbo a gasolina entrega 274 cv e 42,8 kgfm de torque na Tremor. Ela ainda contava com o mesmo câmbio automático de dez marchas do muscle-car e que é usado na nova geração.
Ela tinha para-choques diferenciados, detalhes em vermelho na carroceria, pneus off-road, interior com detalhes em preto e adesivos (opcionais). A suspensão foi reforçada para lidar com trilhas mais pesadas, ainda que não tenham sido modificações tão fortes quanto as aplicadas na Raptor.
MS-RT
Criada para ser o extremo oposto da Raptor, a Ranger MS-RT prezava pela vida no asfalto. O visual também foi incrementado com para-choque dianteiro esportivo, grade frontal feita com desenho de colmeia, saias laterais, carroceria alargada e para-choque traseiro visualmente integrado à caçamba, além de rodas maiores e pneus de asfalto.
A Ranger esportiva ainda trazia o santantônio da versão Limited pintado em preto brilhante. Por dentro havia painel com couro e costuras laranjas, bancos com imitação de fibra de carbono e logo MS-RT no encosto, além de detalhes em preto, como o revestimento do teto. O motor era o 2.0 quatro cilindros biturbo diesel com 210 cv e 51 kgfm de torque diferente do usado na nova geração.
Wildtrak X
Em alguns mercados, a Ford Ranger era oferecida na versão Wildtrak como uma alternativa off-road na ponta mais alta da gama. É algo como uma Storm com pacote de itens de série da Limited. Contudo, o X a mais no nome elevava o jogo mais um pouco.
Ela ganhava snorkel, quebra-mato com barra de LED, para-lamas alargados com plástico preto, rodas de 18 polegadas exclusivas, além de acabamento escurecido em diversas partes da carroceria. O motor era o 2.0 biturbo diesel de 213 cv com câmbio automático de dez marchas.
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