Uma era chegou ao fim em definitivo. A primeira geração do Chevrolet Onix, que já foi o carro mais vendido do Brasil, foi oficialmente aposentada. Junto a ele, o Joy Plus, anteriormente chamado de Prisma, também encerrou sua carreira. Mas não foi só isso: com a morte da S10 flex não existe mais picape média vendida no Brasil que não use motor diesel. E por fim, Tracker e Spin perderam opção manual.
A suspensão das vendas dos antigos Onix e Prisma, vulgo Joy e Joy Plus se deve a diversos fatores. O primeiro é que o antigo motor 1.0 SPE/4 quatro cilindros aspirado de 80 cv e 9,8 kgfm de torque não cumpria à nova lei de emissões no Brasil. Além disso, precisariam ser alterados diversos pontos estruturais por conta das evaporações de gases.
Some isso ao fato de que a dupla tinha preço muito próximo aos novos Onix e Onix Plus, o que não justificava a compra do público comum nos modelos antigos. A grande maioria dos Chevrolet Joy e Joy Plus que rodavam por aí ou pertenciam a empresas, locadoras ou eram usados por motoristas de Uber.
Com isso, agora o carro mais barato da Chevrolet no Brasil é o Onix na versão sem nome que parte de R$ 73.890. Já o sedã com menor custo da marca por aqui é o Onix Plus que começa em R$ 80.690. Ambos usam motor 1.0 aspirado três cilindros e câmbio manual.
Fim das picapes médias flex
Já o caso da Chevrolet S10 é mais específico. O motor 2.5 flex de 206 cv e 27,3 kgfm de torque também não atende aos protocolos de emissões estabelecidos para 2022. O agravante é que somente a S10 usava esse motor e as vendas eram muito baixas – menos de 10% como a Chevrolet comentou durante o .
Nos tempos mais atuais, somente a S10 e a Hilux contavam com motores flex, enquanto todas as concorrentes usam apenas motores diesel. A lógica de mercado ficou clara com a preferência pelo diesel e não fazia mais sentido manter a S10 flex no mercado.
Isso, contudo, fez o preço inicial da picape subir para R$ 233.820 com cabine dupla. Voltada a frotistas, a S10 Cabine Simples custa R$ 231.180. Já aversão High Country, a mais cara da gama, é um dos raros exemplos de picape média em que a versão topo de linha não custa mais de R$ 300 mil. Ela parte de R$ 297.130.
Fim do manual
Para finalizar a lista de aposentadorias da Chevrolet, a marca norte-americana matou a Spin e o Tracker com câmbio manual. O SUV compacto agora só tem versões acima de R$ 100 mil, já que começa em R$ 109.970 na versão 1.0 turbo sem nome. Todas as variantes agora contam com câmbio automático de seis marchas, incluso o modelo topo de linha Premier 1.2 turbo de R$ 143.920.
Já a Chevrolet Spin está à beira dos R$ 100 mil. A minivan começa em R$ 97.340 na versão de entrada LS e vai até R$ 120.050 na topo de linha Active 7. É notável que, com isso, a Chevrolet Spin ficou reduzida a somente duas versões com cinco lugares (LS e Active 5) e duas com sete lugares (Premier e Active 7). Todas, é claro, sempre com câmbio automático.
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