A China literalmente usou e abusou do Chevrolet Cruze. Além da obscura segunda geração que durou só dois anos, o modelo original passou por poucas e boas. Vendido no Brasil de 2012 a 2016, a primeira geração do Cruze passou por mudanças profundas de visual e até de nome na China nos anos que se seguiram.
Quando a obscura segunda geração chinesa foi lançada em 2014, a da China reestilizou o modelo original e o batizou de Cruze Classic. A ideia era oferecer um sedã médio mais simples e com preço mais atrativo. Esse é o motivo pelo qual ele trazia sempre rodas de liga-leve pequenas, motores de baixa cilindrada e um visual mais simples.
A dianteira perdeu o charme com faróis mais simples e retilíneos, enquanto a grade frontal diminuiu. O para-choque tinha entradas de ar menores, dando uma cara de carro simples. Na traseira, as lanternas inspiradas no Corvette foram trocadas por um layout mais simples. Já a placa, desceu ao para-choque e deixou o visual simplório.
Cavalheiro
O modelo não agradou tanto e saiu de linha ao mesmo tempo em que a segunda geração do Cruze chinês foi substituída pelo modelo global. Só que esse não era o fim do Cruze original. A Chevrolet pegou a base do modelo e as janelas e o transformou totalmente. Nascia assim o Cavalier, nitidamente com proposta mais simples.
A ideia do sedã médio era brigar com o Ford Escort, que era baseado na segunda geração do Ford Focus Sedan. O Cavalier era equivalente ao Cobalt no Brasil, sendo um sedã médio no tamanho, mas com acabamento de modelo compacto. O visual era mais rebuscado que o do Cruze Classic, mas nada de extraordinário.
Ele saiu de linha em 2021 na China, sendo substituído pelo Chevrolet Monza, um sedã totalmente novo. O nome, contudo, foi reaproveitado pela divisão mexicana da GM, que resolveu batizar o Monza de Cavalier por lá. O nome é um clássico da Chevrolet América do Norte.
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