Nesta semana, o Auto+ revelou com exclusividade os planos da Stellantis para o Brasil. A marca investirá forte na renovação total de Pulse, Fastback, Strada e no sucessor do Argo, que pode retomar o nome Uno. Só que quem ficou de fora da festa é o Fiat Cronos. O sedã compacto da Stellantis morrerá nesta geração.
Fontes ligadas à marca dizem que o Cronos é um verdadeiro esquecido dentro do centro de desenvolvimento. Há tempos ninguém dentro da Stellantis faz algum projeto envolvendo o sedã, que foi lançado em 2018 e até hoje só recebeu uma grade frontal com um bigode a mais.
Diferentemente do Argo, que será sucedido por uma versão de baixo custo do Fiat Panda europeu, o Cronos se manterá como está até o fim do seu ciclo de vida. É possível que a Stellantis reestilize o sedã compacto para mantê-lo vivo por mais alguns anos. Contudo, uma nova geração está fora de questão.
Fábrica na Argentina corre risco
O Fiat Cronos o é produzido na Argentina, sendo o único carro que a Fiat faz do outro lado da fronteira. É possível que a fábrica seja renovada para receber a plataforma CMP / STLA Small e passe a produzir novos modelos derivados dessa base. Há chance de que a planta seja fechada para concentrar toda fabricação no Brasil e na fábrica argentina da Peugeot.
Apesar disso, hoje o Fiat Cronos é o carro mais vendido da Argentina, De janeiro a outubro foram vendidas 43.320 unidades no país vizinho. O segundo colocado é seu primo Peugeot 208 com 33.643 unidades. Ou seja, ele é importante para a Fiat de alguma maneira, mas não tem prioridade dentro da linha.
Aqui no Brasil, segundo dados da , tivemos 38.852 unidades vendidas entre janeiro e outubro. Com esse volume, o Fiat Cronos se tornou o segundo sedã compacto mais vendido do país. Ou seja, há espaço para ele e uma força para uma segunda geração. Mas não é isso que está nos planos da Fiat.
Você acha que o Fiat Cronos deveria ter uma nova geração? Conte nos comentários.
>>Stellantis troca Jeep Avenger por novos Pulse, Fastback e Uno
>>Projeto XBP: próxima Fiat Strada será híbrida e porte de Montana
>>Fiat Strada turbo é humilhação para concorrência | Avaliação