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5 carros brasileiros que mudaram de nome para o de uma versão

 Originalmente o nome desses carros pertencia às suas versões, mas a lógica se inverteu com o tempo e mal lembramos dos nomes originais

Fiat Mille [divulgação]
Fiat Mille [divulgação]

Alguns carros são praticamente definidos por seus nomes. Daquelas que são tão (ou mais) lembrados que suas próprias marcas. Só que as vezes essa força vem é da versão. E ela é tão grande que elas atropela o nome original e se torna independente, se transformando no nome oficial daquele carro.

Em alguns casos como os presentes nessa lista, a versão simplesmente substituiu o nome original do carro e tudo continuou como antes. Já em outros, o antigo nível de acabamento se tornou tão importante que foi separado em um carro completamente diferente. Confira agora esses cinco modelos.

Fiat Uno / Mille 

Fiat Mille [divulgação]
Fiat Mille [divulgação]

Nascido como Fiat Uno Mille, a versão de entrada do hatch compacto foi a pioneira entre os modelos com motor 1.0 e lista de equipamentos extremamente enxuta. Aos poucos a Fiat foi dando mais atenção para a versão barata do Uno, que se tornou a única do portfólio do modelo pouco depois da chegada do Palio. Isso fez com que o nome Uno caísse em desuso, até que ele passou a ser chamado só de Fiat Mille.

Morreu em 2013 com a série especial Grazie Mille, que nada mais significava que um Muito Obrigado traduzido do italiano. Apesar de ser Fiat Mille em seu documento e na traseira, grande parte do público ainda continuou a chama-lo de Uno Mille. Isso ficou evidente quando a segunda geração, somente chamada de Uno, estreou em 2010.

Chevrolet Joy

Chevrolet Joy Black [divulgação]
Chevrolet Joy Black [divulgação]
Quando a reestilizou o Onix e o Prisma em 2017, resolveu substituir a antiga versão de entrada LS pela Joy. O Onix Joy e o Prisma Joy traziam lista de equipamentos enxuta e visual dos modelos não reestilizados. A estratégia se manteve até a chegada da segunda geração do em 2019, onde Onix e Joy foram devidamente separados.

Assim, a nova geração do Onix (e o Onix Plus) seguiu como mais sofisticada e cara. Isso abriu espaço para que os antigos Onix e Prisma se tornassem Joy e Joy Plus. Até mesmo os faróis com luzes de posição em LED foram herdados pelos modelos de entrada da GM no Brasil.

Renault Stepway

Renault Stepway [divulgação] Sandero
Renault Stepway [divulgação]

O Brasil é o único mercado no mundo em que a Renault separou o Stepway do Sandero. Apesar de ainda ser a variante aventureira do hatch compacto, a marca francesa tenta convencer que o Stepway é um SUV, não um Sandero aventureiro. Mesmo que, na prática, ele seja só um Sandero de salto alto, não um SUV.

A ideia de tornar  Stepway independente do Sandero se deu por conta da necessidade da Renault em criar versões para o modelo aventureiro. Assim, ele passou a ser comercializado com diferentes níveis de acabamento e maior abrangência de equipamentos e opções de transmissão. Isso foi bom pois tornou o Stepway mais abrangente que antes e sem a necessidade de ser o Sandero mais equipado de todos. O que foi ainda mais benéfico em 2022, já que o Sandero morreu e o Stepway ficou.

Chevrolet Classic

Chevrolet Classic [divulgação]
Chevrolet Classic [divulgação]

A história do Classic mostra o quanto uma versão específica pode ultrapassar todas as barreiras de um carro o qual essa variante faz parte. Quando a segunda geração do Corsa surgiu em 2002, a GM resolveu manter o sedã antigo em linha com o nome de Chevrolet Corsa Classic. Até ai tudo bem.

O sedã de entrada da marca perdeu o nome Corsa em 2005 e seguiu somente como Classic, nome que já vinha sendo chamado popularmente há um certo tempo. Mas o destino e as vendas fizeram com que aquele que deveria ter sido seu sucessor morresse em 2012. Já o Classic, seguiu firme e forte, sendo reestilizado depois para só se despedir em 2016 por culpa da lei.

Citroën Aircross           

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Citroën AirCross (divulgação)

Hoje o nome Aircross é usado por todo SUV da Citroën, mas já designou uma versão da minivan C3 Picasso. Ao contrário da Europa que tinha somente a versão civil do modelo, no Brasil a irmã do C3 começou sua carreira em versão aventureira para só depois trazer a Picasso para a família.

Contudo, quanto foi reestilizado, o modelo tirou o C3 do nome e passou a ser vendido somente como Citroën Aircross. Ganhou visual mais parrudo para se tentar passar como um SUV, mas não disfarçava as origens dos carros familiares da Citroën

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