A Stellantis já afirmou recentemente que não pretende abrir mão de nenhuma de suas marcas. Entretanto, ao que parece, o grupo automotivo não pretende abrir mão nem mesmo de marcas que já estão inativas, como a Autobianchi e Innocenti, que foram desativadas nos anos 1990, quando pertenciam somente à Fiat.
O tempo passou, a FCA surgiu e depois cresceu ainda mais para virar a Stellantis atual, com a sua quantidade inacreditável de marcas. Porém, os direitos da Innocenti e Autobianchi seguem pertencendo ao grupo automotivo, mesmo com as marcas desativadas. Só que o governo italiano tem outros planos para essas empresas.
Já faz algum tempo que existem boatos de que o governo da Itália pretende assumir Autobianchi e Innocenti. Para isso, seria utilizado uma lei aprovada em dezembro de 2023, que diz que o governo pode obter marcas históricas que não sejam usadas há mais de cinco anos.
Dessa forma, o governo italiano assumiria as duas empresas, e poderia vender o direito das marcas para montadoras da China. Em contrapartida, as fabricantes chinesas teriam que abrir novas fábricas na Itália, ajudando o governo a movimentar a economia.
Stellantis diz que vai cumprir a lei
CEO da Stellantis, Carlos Tavares foi questionado recentemente sobre o tema, em um evento para a imprensa. Segundo o executivo, o conglomerado vai fazer de tudo para manter as duas marcas históricas, mas que o grupo automotivo sempre vai seguir as leis.
A Autobianchi foi fundida em 1955 pela junção da Bianchi, Pirelli e Fiat. Ao todo, foram produzidos somente cinco carros, sendo o mais famoso o A112. A marca foi descontinuada em 1995, sendo que alguns modelos, como o Y10, foram incorporados à Lancia.
Já a Innocenti é de 1920. Ela se tornou parte do grupo Fiat em 1990, mas apenas seis anos depois foi descontinuada. Na Europa, o Fiat Uno Mille brasileiro e a Elba foram vendidos como Innocenti.
Acha que a Stellantis deve perder o direito dessas marcas? Deixe nos comentários a sua opinião.