Os SUVs compactos vieram para ficar, a prova disso é a ampla quantidade de modelos disponíveis nessa categoria. Mas, os dois precursores do atual sucesso desse segmento são os Ford EcoSport e Renault Duster. O SUV francês já tem mais de 10 anos na costa de Brasil e ainda assim segue firme e forte perante seus rivais. Conheça sua história.
A trajetória do Duster começou em 2010 e sob os cuidados da Dacia. Ele foi criado para ser uma espécie de Sandero bombado e barato. Não demorou muito e em 2011 ele veio ao Brasil para atazanar a vida do EcoSport, o qual reinava praticamente sozinho desde o início dos anos 2000. O Duster impressionava pelo visual parrudo e robustez.
Fora que, seu desenho quadrado e conservador trazia um charme a mais. Na época da sua chegada, a Renault já contava com boa reputação por aqui e o Duster ampliou ainda mais. O que mais era e ainda é elogiado nele é sua altura em relação ao solo, o que permite enfrentar sem dificuldades as ruas esburacadas brasileiras e o amplo espaço interno. Afinal de contas, 5 pessoas andam confortavelmente no SUV compacto.
Um tapa no visual
Outro destaque dele é o porta-malas de 475 litros, o qual é um dos maiores da categoria desde 2011. Um dos seus companheiros inseparáveis é o motor 1.6 aspirado. Ele está com o Duster desde sua chegada e passou por diversas atualizações, com o intuito de deixá-lo mais eficiente. No começo, ele podia ter câmbio manual ou automático de 4 marchas. Mas, este último junto com o motor 2.0 aspirado, rendiam um consumo de combustível nada querido aos donos.
No começo, o Renault Duster tinha diversas versões em sua gama e até uma com tração 4×4. Com diversas qualidades, logo roubou o posto do EcoSport e chegou a liderar o segmento. Mas, em 2015 as coisas começaram a mudar. A Honda revelou o HR-V e a Jeep apresentou o Renegade. Aqui, a chapa esquentou e Renault correu para atualizar seu filho.
O passou por um leve tapa no visual, com o objetivo de se manter competitivo no segmento que começava a pegar fogo de tantas novidades. Mesmo atualizado e com bons números de vendas, o SUV compacto começou a perder terreno para seus novos rivais. Aí, a Renault teve a ideia de trazer um irmão para ele e nos apresentou o Captur.
Mais refinado do que o Duster, o Captur tinha no design futurista um grande chamariz. Mesmo assim, não empolgou nos poucos anos que viveu por aqui e já não é mais nem oferecido como 0km no portfólio atual da montadora. Todavia, a vida do Duster ia mudar mais uma vez e que marcaria e muito sua vida por aqui.
Nova geração e um irmãozinho
Em 2020, quase 10 anos depois do seu lançamento, o Renault Duster finalmente recebeu a segunda geração. Mais tecnológica do que a vida anterior, o SUV ficou mais atraente visualmente e ainda seguiu a estética de ser amplo onde pode ser. Na época, ele tinha como principal chamariz a adoção do câmbio automático do tipo CVT. Ele proporcionaria o conforto de um automático e um consumo de combustível bem mais razoável do que a antiga transmissão de 4 marchas.
Neste momento, o Duster teve uma reação nas vendas e voltou a incomodar com mais firmeza seus rivais. Tudo estava fluindo até que em meados de 2023, a Renault divulga que o SUV iria ganhar um irmão menor, o Kardian. O intuito desse lançamento é ofertar ao público um SUV espaçoso, mas menor do que o Duster. Desde então, eles seguem juntos nas concessionárias da marca, atendendo ao público que clama por modelos mais altinhos e encorpados e com motor turbo.
Lá fora, o Renault Duster está bem mais avançado, com conjunto eletrificado de propulsão e desenho futurista. Entretanto, segue com linhas quadradas, um charme seu que se tornou próprio. Mesmo com diversos rivais, inclusive dentro de casa, ele segue competitivo e com vontade de enfrentar os obstáculos off-road sem nenhuma reclamação.
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