Um dos sedãs médios mais emblemáticos do mercado automotivo é o Honda Civic. Ele que já foi hatch, perua e se consolidou como sedã, é marcante na história da marca japonesa. Afinal de contas, ele impulsionou as vendas da montadora e trouxe grandes conquistas. Aperte os cintos e aproveite a leitura.
A primeira vez que o mercado teve contato com o Civic foi em 1972. Ele era um hatch cupê de duas portas e tinha a missão de substituir o fracassado comercialmente 1300. Para atrair mais clientes, além do hatch, vinha também como sedã com caimento cupê e a variante perua. Como foi um lançamento global, logo chamou atenção do mercado e já tinha mais fãs do que seu antecessor. Ele podia ter motor 1.2 ou 1.5 e seu câmbio era manual ou automático.
Já a segunda geração do Honda Civic durou entre 1980 e 1983. Além do design mais atualizado e menos reto eram seus destaques. Já em 1984, chegava a terceira vida do modelo. Desta vez, uma das novidades era o entre-eixos maior. Com o objetivo de ter mais compradores, a marca criou a versão Si no Japão. Seu motor 1.6 16V que rendia 135 cv e trazia alegria ao condutor.
Chegou ao Brasil com 20 anos nas costas
A quarta geração foi lançada no fim da década de 1980 e já vinha equipada com os famosos motores VTEC, aquele com comando variável. No começo da década de 1990, o Civic estava em sua quinta geração e ela foi a primeira a chegar importada ao Brasil. Seu desenho era mais conservador e mesmo assim criou uma legião de fãs. As primeiras unidades que chegavam por aqui vinham dos Estados Unidos e podiam ter motor 1.5 ou 1.6.
Em 1997, a vida do Honda Civic deu um salto no país. Este foi o ano em que ele começou a ser produzido na planta de Sumaré, no interior de São Paulo. Aqui, ele passou a ter um maior volume de vendas e a sexta geração viveu de 1996 até 2000. Nessa época, ele podia ter ou não o comando variável do propulsor. A sétima geração que viveu de 2001 até 2006, tinha visual mais refinado.
Nessa época, ele já concorria com Chevrolet Vectra, Toyota Corolla, Ford Focus sedã e outros carros. Seu motor era 1.7 que rendia 115 ou 130 cv a depender da versão. Por sua vez, a oitava geração foi um sucesso estrondoso no país. Batizado de New Civic, o sedã perdia o ar de carro conservador e trazia desenho futurista e com traços cupê. Um de seus destaques eram o painel digital dividido em duas partes, o motor 1.8 potente, sistema flex de combustível e a adoção da variante esportiva Si.
O Honda New Civic Si tinha o exclusivo motor 2.0 de 192 cv e animava qualquer motorista. Nesse momento, ele se tornou líder de vendas do seu segmento. Contudo, a nona geração chegou com ar conservador de sedã médio. Tão refinado quanto a vida anterior, aqui os jovens o deixaram de lado. Essa geração viveu de 2012 até 2015. Aqui, ele recebeu a 10ª vida. Seu desenho bastante futurista para a categoria, animou novamente os clientes de sedã médio.
Além de maior do que a vida passada, esta vinha com mais equipamentos tecnológicos e podia ter o motor 1.5 turbo de 173 cv, o que dava um fôlego e tanto para o sedã. Só que, ela viveu até 2021 muito bem no Brasil. Mesmo sem altos números de vendas, ainda tinha seus clientes. Entretanto, por decisão da Honda, esta foi a última geração do Civic a ser produzida no Brasil. Desde 2022, ele vem importado da Tailândia, tem design conservador e vem apenas com conjunto híbrido. Ainda que tenha um preço bem elevado perante seus rivais, continua com seus donos fiéis.
Para quem prefere esportividade e ânimo ao dirigir, existe o Type R. Um hatch esportivo bem apimentado, equipado com o propulsor 2.0 turbo de quatro cilindros de 297 cv e 42,8 kgfm de torque. Seu câmbio é manual de 6 marchas e todo o conjunto faz o hatch acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5,4 segundos. O Civic marcou gerações e vai continuar sendo marcante em qualquer das suas vidas.
Você tem alguma história com o Honda Civic? Já andou em um? Conte nos comentários
>> Lexus abandona carros a combustão em mais um mercado
>> Jeep traz Avenger de volta e cancela nova geração do Renegade
>> Nova Chevrolet S10: as armas para encarar Hilux e Ranger