Após adquirir a unidade de Iracemápolis (SP), da Mercedes-Benz, a Great Wall confirmou que deve investir para a produção nacional. De acordo com Jose Duan, responsável pela área comercial da Great Wall no Brasil, disse que serão cerca de 2.000 funcionários diretos trabalhando na fábrica dentro de dois anos.
A Great Wall ainda confirmou que pode recontratar os cerca de 370 funcionários que trabalhavam na unidade com a Mercedes-Benz. Com uma capacidade de até 100.000 unidades ao ano, a fábrica deve passar por algumas reformas, como indica informações obtidas pelo jornal Essas reformas incluem o processo de fabricação, inteligência e questões ambientais.
É essa atualização que deve aumentar a capacidade de produção das atuais 20 mil para 100 mil unidades dentro dos próximos meses. Duan ainda confirmou que a chinesa vai investir cerca de R$ 4,13 bilhões na fábrica dentro de cinco anos e confirmou que serão produzidos utilitários esportivos e picapes na unidade.
Sem revelar os valores da compra da fábrica, a planta de Iracemápolis possui prédio com uma área de 1,2 milhão de metros quadrados e a venda incluiu até mesmo os maquinários da Mercedes-Benz. A prefeitura de Iracemápolis já garantiu para a Great Wall incentivos fiscais por 20 anos que incluem a isenção de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITPI) e 50% de isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS).
Os incentivos eram os mesmos dados pela Mercedes-Benz. A produção de carros ainda não tem data para começar, mas alguns utilitários esportivos e picapes serão produzidos por lá. Entre as principais apostas estão os SUVs da Haval com o Jolion e o H6 e a picape média da Great Wall, a Poer.
Inaugurada em 2016 pela Mercedes, a fábrica foi um investimento de R$ 600 milhões para produzir Classe C e GLA, mas a Daimler decidiu a fábrica em dezembro do ano passado, alegando dificuldades causadas pela pandemia e a crise no país. Com isso, a marca alemã voltou a ter 100% da linha importada novamente.
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