Houve um tempo em que o carros conversíveis eram moda. Transformar um hatch compacto ou um modelo de porte médio em um sem teto era o grande charme na Europa antes dos SUVs. Por isso, diversos carros vendidos no Brasil tiveram suas variantes conversíveis e que nunca vieram para cá.
Por aqui, nossa cota de conversíveis derivados de carros normais foi preenchida principalmente pela Peugeot. Afinal, foi a francesa que trouxe 206 CC, 307 CC e 308 CC. Além disso, a Renault importou o Mégane Conversível para o Brasil. Conheça agora versões conversíveis de cinco carros generalistas que já foram vendidos no nosso país, mas não na versão sem teto.
Opel / Vauxhall / Chevrolet Astra
Presente desde a primeira geração do Opel / Vauxhall / Astra, a versão conversível foi uma de tantas que nunca vieram para o Brasil. Mas o interessante foi como a versão sem teto do hatch médio se transformou ao longo das gerações. Na primeira, era baseado no hatch, ou seja, mais curto e menor.
Na segunda, foi desenhado pelo estúdio Bertone e tomava como base o Astra Coupé, tão longo quanto o sedã. Na terceira, vendida como Chevrolet Vectra no Brasil, mudou para Astra TwinTop e trouxe teto de metal retrátil. Por fim, a quarta e última geração adotou o nome Vauxhall / Opel Cascada e foi vendido até nos EUA como Buick.
Ford Focus
Ainda que o Ford Focus tenha passado por quarto gerações desde que foi lançado no finalzinho dos anos 1990, somente uma delas teve versão sem teto. A segunda geração do Focus foi lançada globalmente em 2004 nas carrocerias sedã, hatch (duas e quarto portas) e perua. Mas em 2006 surgiu o conversível Focus CC.
Tal qual o March C+C, o Ford Focus CC tinha teto metálico retrátil, o que conferia a ele uma aparência de cupê quando fechado. Ele tinha o mesmo comprimento basicamente do sedã, permitindo espaço um pouco mais amplo para os passageiros. A retaguarda era diferente de todos os Focus, sendo o único com lanternas que invadiam a tampa do porta-malas.
Volkswagen Golf
A exceção da sétima e da oitava geração, o Volkswagen Golf sempre teve versão conversível. Mas talvez a mais emblemática seja a da quarta geração, popularmente conhecida como sapão. É que esse modelo era uma verdadeira gambiarra. A Volks queria economizar custos no seu desenvolvimento e fez algo um tanto quanto estranho.
A plataforma, carroceria e interior do Golf Cabrio 1998 era a mesma do mk3 de 1993. A diferença é que a Volkswagen colocou a frente do Golf MK4 na carroceria do modelo de terceira geração. A traseira recebia nova tampa do porta-malas e para-choque modificado. Por dentro novo volante e só. Era estranho ver um carro de uma geração com elementos de outra.
Citroën C3
O C3 Pluriel é mais uma daquelas ideias malucas da Citroën. Nascido em 2003, a versão conversível do hatch compacto C3 pouco compartilhava componentes externos com seu irmão, mas o interior, plataforma e parte mecânica eram idênticos. A ideia por trás do C3 Pluriel era oferecer vários carros em um.
Ele tinha teto de tecido que poderia ser aberto parcialmente como um teto solar. As colunas eram removíveis, o que tornava ele um conversível completo. Havia ainda a possibilidade de dobrar os bancos e transformá-lo, no que dizia a Citroën, em picape. Durou até 2008 e foi o último conversível da história da marca francesa.
Nissan March
Geração anterior à oferecida no Brasil, mas com diversos elementos visuais semelhantes, o Nissan March teve versão conversível. Chamado de Micra C+C na Europa, o pequenino foi apresentado como conceito em 2002, mas só chegou às lojas em 2005 após a primeira reestilização do hatch.
Como era moda na época entre os carros, o Nissan Micra C+C tinha teto retrátil metálico, não de tecido como em um conversível tradicional. Fechado, tinha aspecto de cupê. Mas isso fez com que a tampa traseira ficasse mais longa, comprometendo o espaço para os passageiros da segunda fileira. Na prática, era um carro para duas pessoas.
Qual desses conversíveis você teria na sua garagem? Conte nos comentários.
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