Os carros vendidos no Brasil costumam ter versões conservadoras, e raramente surge algo inusitado. Pois bem, é raro, mas acontece. Como é possível ver nesta lista, algumas vezes as fabricantes lançam versões fora do convencional, que nem sempre combinam com a carroceria dos carros. Confira a seguir alguns exemplos.
Fiat Strada Sporting
Em 2011, a já havia feito de tudo com a Strada de primeira geração. Quer dizer, quase tudo. Porque ela ainda não havia recebido uma versão com apelo esportivo. Isso aconteceu naquele ano, com a Strada Sporting entrando na família de carros esportivos da marca italiana.
O kit esportivo não combinava com a carroceria da caminhonete, e a versão se tornou bastante rara. Já cheguei até a ver uma unidade sendo usada para levar botijão de gás, estando completamente detonada.
Toyota Etios Cross
Se hoje os SUVs reinam e todas as marcas querem ter o seu, no passado as versões com apelo aventureiro eram as queridinhas. Acontece que alguém teve a ideia de fazer isso com um Etios, que já não era um primor de design. O resultado é esse das fotos, o Etios Cross, sendo um dos carros mais controversos em desenho da história.
Renault Logan CVT
Colocar uma transmissão CVT em um Renault Logan não parece algo inusitado. Afinal, diversos modelos utilizam esse câmbio. O problema foi a solução encontrada pela marca francesa para adicionar esse câmbio. Acontece que o CVT ficaria muito baixo no Logan e no Sandero. A solução, então, foi levantar a suspensão e fingir que os dois eram aventureiros.
No Sandero, isso até passou despercebido, já que ele virou uma espécie de Stepway alternativo. Só que o Logan era um sedã, e não combinou tão bem assim. Por isso, essa versão durou pouco, e hoje é mais fácil ver Porsche na rua do que um Logan CVT.
Honda City Sport
O Honda City sempre foi um bom carro, mas nunca teve um desempenho arrebatador. Mesmo assim, a Honda decidiu lançar uma versão com apelo esportivo para o sedã. Em 2013, surfando na onda dos carros esportivados, a marca apresentou o City Sport. Ele tinha detalhes escurecidos na carroceria e tinha a opção da cor Vermelho Rally. Mas a esportividade acabava por aí. O motor era o mesmo 1.5 de 116 cv dos demais, atrelado ao câmbio manual de cinco marchas.
Volkswagen Polo BlueMotion
O Volkswagen Polo de quarta geração foi o primeiro modelo da marca a receber a versão BlueMotion no Brasil. Em 2009, o hatch passou a ter essa opção, mas outros carros também receberam depois, como Fox e Gol. A promessa era ter um melhor consumo de combustível, por isso a grade era mais aerodinâmica, havia spoiler e aerofólio, além de pneus menos resistentes e a suspensão era um pouco mais baixa.
A ideia da versão era boa, mas o visual era um tanto exótico e a economia não era tão grande assim. O motor 1.6 era o mesmo das demais versões. Ele recebeu algumas alterações mecânicas, só que por aqui a versão BlueMotion não vingou tanto. Na Europa, os carros com essas versões utilizavam motor diesel, em uma era anterior ao escândalo do dieselgate. Por aqui, a lei jamais permitiria o uso desse propulsor.
Quais outras versões inusitadas você se recorda? Deixe nos comentários a sua opinião.