Em geral, quando um carro muda de geração, ele se mantém na mesma categoria. Afinal, o nome é importante para que o público identifique o novo modelo como continuação de um legado. Contudo, muitas vezes as marcas decidem mudar seus modelos de categoria. Em geral para cima, mas não como esses cinco carros.
Citroën C3
O Citroën C3 nasceu como um hatch compacto premium e assim se manteve por duas gerações. Só que a Stellantis resolveu rebaixar o modelo em sua terceira geração para o Brasil. Projetado para mercados de baixo custo, ele assumiu a posição de intermediário entre hatches subcompactos e compactos, mas com uma leve pegada de SUV.
Chevrolet Equinox
Quando o Chevrolet Equinox foi lançado originalmente em 2005, era um SUV grande, que ficou ainda maior na segunda geração lançada em 2010. Contudo, quando a terceira geração foi revelada em 2017, o modelo desceu para o segmento de SUVs médios. Ele encolheu 12 cm e só assim passou a ser vendido no Brasil.
Volkswagen Polo
Tal qual o Citroën C3, o Volkswagen Polo sempre foi um hatch compacto premium. Na gama Volkswagen, havia três carros abaixo dele: up!, Gol e Fox. Mas agora, especialmente por causa da , ele assumiu de vez o posto de modelo popular da marca. Aliás, hoje o Polo ocupa o lugar de up!, Gol, Fox e até do Golf no portfólio da VW no Brasil.
Fiat Grand Siena
Quando a Fiat lançou o Siena de segunda geração, ele recebeu o sobrenome Grand para conviver com o modelo anterior. A ideia era oferecer um modelo mais sofisticado. Só que com a chegada do Cronos, o Grand Siena foi rebaixado à turma dos carros populares da Fiat. Morreu só com motores 1.0 e 1.4 e estigma de carro de taxista.
Peugeot 301 e 309
Desde sempre os Peugeot de número 300 sempre foram os modelos médios da marca francesa. No Brasil conhecemos essa estratégia desde o hatch médio 306 até o 308 de primeira geração (atualmente ele está na terceira geração). Só que a Peugeot profanou o nome 300 duas vezes com um compacto.
Em 2012, ela lançou o sedã compacto 301. Ele era uma espécie de Renault Logan da Peugeot: baseado no 208, ele era relativamente grande para a categoria, mas tinha construção de baixo custo e visual insosso. Era uma repetição de 1985 quando ela lançou o 309, que era um reaproveitado da Chrysler Europa. Ambos venderam muito mal.
Que outros carros passaram por esse mesmo processo de rebaixamento e que você lembra? Conte nos comentários.
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