Alguns enchem os olhos quando são lançados, porque parecem melhores do que são ou porque suas montadoras enchem a bola desses veículos. É verdade que esses carros têm boas características, mas nenhum deles conseguiu se destacar em suas épocas, sendo que existem modelos dessa lista que foram grandes fracassos.
Renault Mégane (2ª geração)
A segunda geração do Mégane era bastante impressionante quando estreou por aqui. O modelo tinha um design diferenciado, boa dirigibilidade e um bom nível de equipamentos, mas o modelo não fez sucesso. Tanto que o sedã saiu de linha antes da perua Grand Tour. Ele é um dos meus carros favoritos da adolescência, mas quase ninguém lembra do três volumes hoje em dia.
Citroën C4 Pallas
Lançado no Brasil em 2007, o C4 Pallas era enorme perante os concorrentes, tinha o visual moderno do restante da linha C4, mas usava o problemático câmbio AL4 nas versões automáticas. Nessa época, os carros da Citroën não tinham tanta confiabilidade, o que minou as chances do modelo. A expectativa da marca francesa era alta, com previsão de vendas equivalente a dos sedãs mais vendidos, mas o modelo fracassou.
Fiat Bravo
Sucessor do Stilo, que fez um relativo sucesso por aqui e na Europa, o Bravo teve muita expectativa gerada. Porém, ele demorou três anos para chegar ao Brasil. Quando chegou, não tinha um motor empolgante nas versões aspiradas, usando o 1.8 eTorq, que bebia demais. Nem a versão T-Jet, com o 1.4 turbo, conseguiu salvar o hatch médio. Na Europa seu fracasso foi ainda maior, já que o Brasil chegou a ser o maior mercado do modelo, mesmo ele vendendo bem pouco aqui.
Chevrolet Equinox
O Equinox chegou ao Brasil como sucessor do Captiva. A Chevrolet se apegava muito à esportividade do motor 2.0 turbo de 262 cv, tanto que chamou o piloto Felipe Massa para ser o protagonista da campanha de lançamento. No entanto, o SUV nunca emplacou em vendas. Para piorar, a marca tirou o motor 2.0, restando apenas o 1.5 turbo de 172 cv. Ou seja, nem a esportividade existe mais no modelo.
Ford Fiesta Ecoboost
Em 2016, a Ford apresentou o Fiesta com o motor Ecoboost, um 1.0 tricilíndrico de 125 cv, que chegou a ser o motor mil mais potente do Brasil. Moderno e combinando com a boa dirigibilidade do hatch, a versão tinha no câmbio Powershift o seu calcanhar de Aquiles.
Fora que a marca não sabia direito como posicionar o modelo, e o Fiesta já estava começando a perder força quando o Ecoboost surgiu. Somente ele utilizou esse motor no Brasil, e a Ford tirou o hatch de linha em 2019, antes de parar a fabricação de carros no Brasil. Em resumo, a montadora gastou dinheiro no projeto do motor, mas não colheu frutos.
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