Apesar de pertencerem a segmentos diferentes, alguns modelos compartilham o mesmo motor, revelando como a engenharia pode superar qualquer limite. Para reduzir custos e o tempo de desenvolvimento, muitos fabricantes adotam essa prática, utilizando os mesmos propulsores em veículos distintos.
Nesta lista, reunimos carros que compartilham motores, algo que muitos desconhecem devido à inusitada combinação. Confira e surpreenda-se!
Fiat Strada e Peugeot 208
De um lado, uma caminhonete. Do outro, um hatch compacto. Apesar de atuarem em segmentos diferentes, tanto a Fiat Strada quanto o Peugeot 208 utilizam o mesmo motor de três cilindros 1.0 turbo com injeção direta atrelado a uma transmissão continuamente variável (CVT) de sete marchas simuladas, para entregar até 130 cv e 20,4 kgfm quando abastecido com etanol.
Renault Duster e Mercedes-Benz GLB
Esses dois utilitários esportivos totalmente diferentes utilizam o mesmo motor de quatro cilindros 1.3 turbo, desenvolvido em parceria entre e . No entanto, o novo Mercedes-Benz GLB, que chegou ao mercado brasileiro na linha 2025, agora vem equipado com um motor 2.0 turbo produzindo 190 cv (antes, entregava 163 cv). A linha 2025 do GLB oferece versões GLB 220 4Matic Progressive (R$ 369.900) e GLB 220 4Matic AMG Line (R$ 399.900).
Renault Sandero e Nissan Kicks
A Renault e a têm uma forte colaboração, sendo ambas parte da aliança global formada em 2016, juntamente com a . Como resultado, as marcas compartilham motores. O propulsor de quatro cilindros 1.6 16V naturalmente aspirado, conhecido pela sigla SCe, é o mesmo bloco usado na unidade da Nissan, chamada XH1. Esse motor aparece nos modelos Renault Sandero e Logan, enquanto no portfólio da Nissan, equipa o Versa e o Kicks.
Mercedes-Benz S600 e Pagani C12
Fundada por Horacio Pagani, a Pagani é famosa por suas criações exóticas e pelo uso de motores da Mercedes-AMG. O primeiro carro da marca italo-argentina, o C12, apresentado no Salão de Genebra de 1999, utilizou um motor V12 6.0 (nomenclatura M120) naturalmente aspirado emprestado do sedã Mercedes-Benz S600 da geração W140, além de também ser utilizado no SL600.
BMW 750i e McLaren F1
Quem disse que um sedã de luxo não pode emprestar seu motor para uma obra-prima da engenharia? A geração E32 do Série 7 da BMW esconde sob o capô um motor V12 (M70), que também foi utilizado no lendário supercarro McLaren F1, projetado por Gordon Murray.
Com apenas 1.138 kg e números de desempenho de 618 cv e 66 kgfm, o McLaren F1 oferecia um poderio capaz de chegar aos 100 km/h em somente 3,2 segundos e cravar 386 km/h de velocidade máxima, o que o tornava o modelo mais rápido do mundo à época.
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