Como já aconteceu com outros motores da Stellantis, o Proconve L7 obrigou a Citroën e a Peugeot a mexer em seu antigo 1.6 aspirado. Agora chamado de 1.6 VTI 120, o quatro cilindros aspirado ganhou alguns cavalos a mais no C4 Cactus. A marca também mexeu no 1.6 THP, mas ele não teve seus números alterados. Peugeot 208 e 2008 também deve receber as atualizações.
Na prática, o Citroën C4 Cactus agora entrega com etanol 120 cv a 6.000 rpm contra 118 cv a 5.750 rpm de antes. Já com gasolina, o efeito foi oposto: ele perdeu potência. Desceu de 115 cv a 5.750 rpm para 113 cv a 6.000 rpm. Nos dois casos, a potência máxima é atingida em regimes de rotação ligeiramente mais alto.
Já no toque, houve redução nos dois casos. Os 16,1 kgfm com etanol e com gasolina foram reduzidos para 15,7 kgfm com etanol e 15,5 kgfm com gasolina. Houve também diferença no regime de rotação: antes o torque máximo com etanol chegava a 4.000 rpm e com gasolina aos 4.750 rpm. Agora, o pico fica em 4.500 rpm para ambos os combustíveis.
Já o C4 Cactus THP segue equipado com motor 1.6 quatro cilindros turbo de 173 cv a 6.000 rpm com etanol e 166 cv a 6.000 rpm com gasolina. O torque máximo é de 24,5 kgfm com ambos os combustíveis já a 1.400 rpm. Não muda também a transmissão: automática de seis marchas tanto para o modelo aspirado, quanto para o turbo.
Já que o Citroën C4 Cactus compartilha o motor 1.6 aspirado com o Peugeot 208 e com o 2008, além do 1.6 THP om o 2008, os primos Peugeot devem ganhar as mesmas alterações em breve. Testes do Peugeot 208 com motores Firefly 1.0 e 1.3 aspirado, além do 1.0 turbo do Fiat Pulse já começaram. Mas a mudança de coração deve ficar para a reestilização do modelo.
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