Na hora de escolher o nome dos carros, as marcas tentam sempre usar batismos que funcionem em todas as línguas. Só que, parece que o Google Tradutor às vezes não funciona ou a falta de senso falha. Afinal, chamar um carro de Pinto ou uma marca de Chana não parece a situação mais apropriada.
Confira agora uma lista (bem boca suja) com cinco carros diferentes que tem nomes tão absurdos que seriam proibidos no Brasil. Exceto pelo último colocado na lista, que foi vendido no nosso país mesmo sendo um verdadeiro palavrão.
Foday
A lista começa com um grande problema. Afinal, não se trata de apenas um ou dois carros, mas sim de uma marca inteira. Tal qual a Chana que já esteve no Brasil e está presente também nessa lista, a Foday é uma marca chinesa com nome que não funciona nada bem em português. Especialmente no caso do brasileiro.
Criada em 1988, a Foday antes se chamava Guangdong Fudi Automobiles Co. Um nome que sozinho já causaria piadas. Desde sua criação apostou em SUVs e picapes, mas a marca não lança carros novos há tempos, A mais recente atualização aconteceu no Foday Landfort em 2019. Na época, ele ganhou nova grade frontal e interior levemente revisado.
Ford Pinto
Houve uma época em que a Ford usava da inspiração equestre para batizar seus carros. Assim surgiram modelos como Corcel, Mustang, Bronco e Pinto. E ao contrário do que a mente suja do brasileiro sugere, Ford Pinto não é nenhuma besteira. O nome é de uma espécie de cavalo de pequeno porte. O que combina com fato de o Pinto da Ford ser considerado pequeno.
Além do batismo inevitavelmente motivo de piada para os brasileiros, o Ford Pinto também foi um dos mais polêmicos carros vendidos nos EUA. Por conta da plataforma reduzida do Maverick, o tanque ficava muito próximo da traseira. Como resultado, ocorriam explosões quando o Pinto era acertado por trás.
Mazda Laputa
Tentando trazer uma sonoridade latina ao kei car derivado do Suzuki Ignis, a Mazda errou a mão no nome do Laputa. Até porque não é preciso nenhum tradutor para entender que esse pequeno modelo tem nome que seria um palavrão tanto para os que falam português, quanto para os falantes de espanhol.
Produzido entre 1998 e 2009, o Mazda Laputa era hatch altinho com pretensão de SUV. Como todo kei car japonês, trazia dimensões compactas (3,39 m de comprimento, 1,47 m de largura e 1,54 m de altura). Além do pequeno motor 0.6 de até 64 cv.
Nissan Pao
Para os japoneses, o nome Pao (pronuncia páô) pode não parecer nada de extraordinário. Mas deixe a mente suja do brasileiro entrar em ação que rapidamente esse carro se torna um parente do Ford Pinto. Apesar do visual dos anos 1960, o Nissan Pao foi lançado em 1989 e produzido até 1991, fazendo parte da família de carros retrô Pike da Nissan.
Além do Pao, a marca fez também o Figaro, o Be-1 e o S-Cargo. Todos eles eram baseados na plataforma do March. A ideia da Nissan era oferecer o charme do passado com as tecnologias do presente.. Por isso, apesar do visual bem característico de outrora, havia recursos modernos, como rádio com MP3, motores com injeção eletrônica e suspensão independente.
Chana
Quando a Changan decidiu trazer seus pequenos veículos comerciais para o Brasil, provavelmente ninguém alertou aos executivos chineses o significado de Chana por aqui. Para eles, é apenas o nome da marca. Para nós, representa um dos diversos nomes da genitália feminina.
Inevitavelmente a Chana virou uma piada ambulante, especialmente por escrever em letras garrafais na traseiras de seus carros o nome da marca. E surgiram piadas infames como “imagina se um Picanto bate em uma Chana?”.
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