Se alguém sonha com a F1 tendo somente motores elétricos um dia, é melhor tirar o cavalinho da chuva. De acordo com o CEO da categoria, Stefano Domenicali, a Fórmula 1 jamais será uma categoria com apenas unidades de potência movidas a eletricidade.
Durante uma entrevista ao jornal italiano Il Sole 24 Ore, Domenicali foi enfático ao dizer que a F1 jamais será elétrica. Isso não significa que a categoria não tentará outras alternativas sustentáveis para seus motores, mas o chefão descartou qualquer possibilidade de só existirem propulsores a combustão nos bólidos.
Desde 2014, as unidades de potência dos carros são híbridas. Há o motor 1.6 V6 turbo, e mais outros outros elétricos. Atualmente, a parte a combustão se tornou “flex”. Isso porque é preciso que o combustível tenha 10% de etanol e 90% de gasolina. Essa é mais uma alternativa de reduzir as emissões.
A partir de 2026, todos os motores serão abastecidos com combustíveis sintéticos e que prometem ser totalmente sustentáveis. Essa mudança no regulamento tem atraído mais marcas para a categoria, tanto que a Ford e a Honda já anunciaram que vão voltar para a F1, enquanto que a Audi estreia daqui a três anos. A Porsche ainda sonha ser fornecedora de motores, ao menos.
Drugovich fora
E já que a pauta é sobre a F1, vale dizer que não será dessa vez que o brasileiro Felipe Drugovich vai estrear na categoria. Lance Stroll foi confirmado na Aston Martin e, mesmo tendo dificuldades, guiou durante os dois treinos livres desta sexta-feira.
Assim sendo, ele acelera o carro nº 18 da equipe amanhã, na classificação, e no domingo, na primeira corrida da temporada, no Bahrein. Mesmo sem ter a chance de correr, Drugovich está nos boxes com a equipe, caso haja alguma emergência e Stroll precise ser substituído.
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