que são maiores que suas marcas são bem comuns. O Ford Mustang e o Chevrolet Corvette são dois exemplos clássicos, já que contam até mesmo com logotipos exclusivos e são verdadeiros símbolos da indústria. No entanto, há alguns modelos que precisaram entrar em cena para tirar suas marcas do buraco, salvando elas da falência e nem sempre tendo o merecido crédito.
Land Rover Range Rover Evoque
Quando o SUV surgiu, a Land Rover passava por uma enorme crise existencial. Vendida pela Ford, a marca estava em baixa e sem uma linha muito atraente de modelos, com sua linha envelhecida. Com o lançamento do Evoque, tudo mudou. O SUV se tornou um objeto de desejo e influenciou o design dos produtos da empresa, colocando a Land Rover de volta ao seu lugar de destaque.
Fiat Uno
A Fiat passou por um momento bastante complicado nos anos 1970. A crise do petróleo impactou grandemente a empresa, e a marca italiana abandonou o mercado dos Estados Unidos, o maior do mundo na época. Foi então que surgiu o Fiat Uno em 1983, sendo crucial para a reerguida da empresa na Europa, além de se tornar um verdadeiro sucesso de vendas no Brasil, onde ficou em linha até 2013 na geração original, sendo um dos carros de maior sucesso da empresa.
Ford Fiesta
O EcoSport foi um carro que salvou a Ford nos anos 2000 no Brasil, mas o SUV não existiria sem o Fiesta, que ajudou a reerguer a empresa por aqui em dois momentos. Primeiro, em 1996, quando a marca procurava um rumo após o fim da Autolatina. Depois, em 2002, quando a quinta geração do compacto começou a ser feita em Camaçari (BA), cedendo posteriormente sua plataforma para o enorme sucesso que foi o primeiro EcoSport.
Porsche Boxster
Assim como o EcoSport, o Cayenne também foi um SUV que salvou sua marca nos anos 2000. No entanto, o Bosxter foi um dos carros que fez a Porsche conseguir chegar aos anos 2000, já que a empresa quase faliu nos anos 1990. Até seu surgimento, a montadora tinha basicamente o 911 na linha, e era preciso um modelo menor e mais barato de ser produzido para colocar dinheiro em caixa. O conversível foi um sucesso, e se mantém em linha até os dias atuais, permitindo que a marca alemã sobrevivesse ao momento conturbado.
Chevrolet Agile
A crise econômica mundial de 2008 acertou a General Motors em cheio. Para não falir, o grupo precisou recorrer ao governo americano, além de precisar investir em carros baratos de serem produzidos, para gerar lucro rápido. No Brasil, cuja linha já estava envelhecida, a solução foi desenvolver um novo projeto tendo como base a plataforma do Corsa B. Assim nasceu o Agile, que não era um primor de beleza, mas deu o fôlego necessário para a marca sobreviver e ainda socorrer a matriz norte-americana.
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