Quando preço não é alvo de discussões, toda vez que um carro é lançado no Brasil, o povo coloca a boca no trombone. Apaixonado por carros, o brasileiro tende a esquentar discussões sempre que algum carro estreia país. Esses debates movimentam as redes sociais, mas alguns carros vão além das discussões clássicas.
Por isso, reunimos aqui cinco carros que causaram um grande burburinho entre consumidores e mídia em seus lançamentos. Vale ressaltar que gerar polêmica não é algo necessariamente negativo. Na realidade tem relação com criar discussões e debates intermináveis sobre o tema.
Chevrolet Agile
O Agile foi um verdadeiro divisor de águas dentro da Chevrolet. Era o primeiro modelo totalmente desenvolvido sem um equivalente Opel. Além de responsável por inaugurar a gravata dourada e a nova linguagem visual no Brasil. Mas o visual nada harmonioso, o acabamento ruim e a plataforma do Corsa de 1994 foram suficientes para causar.
Tudo só piorou porque o substituto do Corsa foi antecipado pelo elegante SUV compacto conceito Gpix, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo em 2008. . Nem mesmo a reestilização feita em 2014 salvou o Agile. Ao menos ele ajudou a pagar pelo desenvolvimento do Onix, Prisma, Cobalt e Spin.
Fiat Mobi
Com o Uno ganhando sofisticação e mais itens a cada reestilização, a Fiat abriu espaço no andar de baixo. Ela percebeu que ali caberia um hatch menor, mais barato e mais simples. Assim em 2016 a Fiat apresentou o Mobi. A ideia era para rivalizar com o Volkswagen up! e com o Chery QQ, sendo que hoje seu principal rival é o Renault Kwid.
Usando plataforma encurtada do Uno, o Mobi foi alvo de polêmico por conta de seu visual. Com linhas carregadas, faróis grandes e tampa traseira de vidro, ele chocou em um primeiro momento. Ganhou o mercado pela robustez, preço baixo e hoje é comumente visto como modelo bom para trabalho. Dentro da categoria vende bem.
Toyota Etios
Acostumados a carros internacionais como Corolla e Hilux, os brasileiros detestaram o Toyota Etios no começo. Projeto oriundo da Índia, ele foi lançado com visual sem graça e interior simples. Nas rodas de conversa automotivas muito se falou também do painel de instrumentos central, (maldosamente apelidado de Balança Filizola.
A Toyota soube muito bem lidar com as críticas, fazendo pequenas melhorias no hatch e no sedã ano a ano. O interior ganhou plásticos de mais qualidade e o volante foi trocado pelo do Corolla. Além disso, o painel de instrumentos virou digital igual ao do Prius. Já dirigibilidade, que sempre foi elogiada, foi apurada pouco antes da reestilização.
Peugeot 208
O precisou de tempo para virar o jogo. Ainda que tivesse sido lançado com um belíssimo visual e interior, o modelo só ganhou atenção do mercado quando ganhou os motores 1.0 Firefly e 1.0 T200 turbo da Fiat. A versão Style 1.0 aspirada, inclusive, virou referência no segmento de entrada.
Mesmo quando só tinha o jurássico motor 1.6 aspirado, o Peugeot 208 sempre foi elogiado por seu estilo inconfundível e elegante. Além disso, entregava acabamento de nível europeu e equipamentos de categoria superior. Em breve vai ganhar mudanças visuais e novos itens.
Hyundai HB20
O Hyundai HB20 foi de uma unanimidade a outra. A primeira geração do hatch compacto sempre foi elogiada por seu design. Já a segunda geração foi alvo de críticas por parecer um bagre. Lançado em setembro de 2019, o HB20 de segunda geração. Tecnicamente o Hyundai HB20 evoluiu muito de uma geração para a outra, mas mesmo assim não foi o suficiente para deixar alguns compradores descontentes.
A evolução desses carros da Hyundai é evidente especialmente por conta do motor turbo, mas o estilo polêmico freou os ânimos nos primeiros meses, tanto que a marca já atualizou o estilo do hatch. Antes disso, a Hyundai já havia mudado o acabamento da grade do HB20 com menos de um ano de mercado.
Qual desses carros é o mais polêmico? Conte nos comentários.