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5 carros que mudaram o Brasil para sempre

Nem sempre tão lembrados, estes carros quebraram paradigmas e ajudaram a moldar o mercado brasileiro da atualidade

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VW Gol Total Flex [divulgação]

Determinar quais carros são revolucionários nem sempre é uma tarefa fácil. Afinal, assim como a beleza é subjetiva, é comum que haja algumas discordâncias sobre os fatores que determinaram o quanto um determinado automóvel contribuiu para mudar os conceitos. No entanto, existem alguns casos que são inquestionáveis.

É o que acontece com os cinco modelos desta lista. Cada um deles contribuiu para o mercado brasileiro ter se tornado o que é hoje. Por isso, confira a seguir quais são os cinco carros revolucionários que ajudaram a moldar o gosto e as necessidades do consumidor do Brasil.

Os primeiros carros fabricados no Brasil

DKW-Vemag Universal [divulgação]
DKW-Vemag Universal [divulgação]

A indústria brasileira de automóveis começou em 1956. Naquele ano, o governo do Brasil decidiu que estava na hora de criar uma indústria com produção local de fato. Então, para que isso acontecesse, algumas exigências foram feitas pelos governantes, com direito a incentivos fiscais aos fabricantes que cumprissem os requisitos.

E esta foi a primeira polêmica da indústria nacional, já que é um pouco difícil determinar qual foi o primeiro modelo feito no Brasil. A DKW-Vemag Universal é apontada por muitos como a pioneira, já que atendia aos requisitos do governo. No entanto, o Romi-Isetta entrou em produção antes, sendo o primeiro subcompacto brasileiro. 

Romi-Isetta [divulgação]
Romi-Isetta [divulgação]

Porém, por só ter apenas uma porta, o modelo não estava de acordo com as regras que determinavam o que era necessário para ser considerado um automóvel de fato. Polêmicas à parte, os dois carros são pioneiros, cada um do seu jeito, e merecem dividir uma posição da lista.

Fiat 147: primeiro carro a etanol

Fiat 147 [divulgação]
Fiat 147 [divulgação]

Em 1979, o Fiat 147 fez história ao se tornar o primeiro carro movido a etanol do Brasil. Durante aquela década, o preço do petróleo teve uma alta brusca, o que motivou a procura por soluções alternativas. Foi então que o Brasil começou a produzir o álcool da cana-de-açúcar como combustível para os automóveis.

E coube ao 147 da Fiat ser o pioneiro. Primeiro carro da marca italiana no mercado brasileiro, o hatch utilizava o combustível de origem vegetal em seu motor 1.3 de 62 cv e 11,5 kgfm.

Fiat 147 City: primeira picape pequena

Fiat 147 City [divulgação]
Fiat 147 City [divulgação]

Hoje, a Fiat Strada domina o segmento, enquanto a veterana VW Saveiro está no mercado há quase 40 anos. Porém, a história deste segmento começou no fim dos anos 1970, quando a Fiat apresentou a 147 City, picape derivada do hatch que já foi citado acima.

Portanto, todo o sucesso da Strada teve origem no modelo derivado do 147. E pode colocar a Fiat Toro, Renault Oroch e Chevrolet Montana na equação, já que este segmento maior só foi possível por conta das vendas das picapes menores, o que fez as marcas apostarem na criação de um novo segmento.

VW Santana GLS: primeiro a ter freios ABS

VW Santana [divulgação]
VW Santana [divulgação]

Decidir qual foi o primeiro carro com airbag sempre rende pano para a manga, já que a Fiat alega ter sido o Tipo, enquanto a Chevrolet argumenta que foi o Vectra. Portanto, para não ter briga, vamos prestigiar o pioneiro de outra tecnologia de segurança.

Em 1991, o VW Santana GLS se tornou o primeiro brasileiro a oferecer freios ABS como opcional. No entanto, apenas em 2014 todos os carros feitos no país passaram a ser obrigados a terem o equipamento de série. Por ser um opcional caro na época, há poucas unidades do Santana equipadas com o item, o que torna o sedã ainda mais especial.

VW Gol 1.6 Total Flex: o primeiro veículo flex 

VW Gol [divulgação]
VW Gol [divulgação]

Atualmente, os carros flex dominam as vendas, mas há 20 anos esta tecnologia estava apenas nascendo no Brasil, o que gerou uma certa desconfiança. Embora o etanol seja utilizado desde 1979 no país, durante os anos 1990 e início da primeira década de 2000, o álcool combustível caiu no esquecimento.

Mesmo sendo mais barato, os consumidores preferiam a autonomia da gasolina e a praticidade de não precisar se preocupar com a partida nos dias frios. Por isso, para dar mais liberdade de escolha, surgiu o carro flex. E foi o que inaugurou a tecnologia, em 2003.

Pouco tempo depois, todas as montadoras passaram a ter ao menos um modelo com motor flex, antes de praticamente toda a linha se tornar bicombustível. Com esta facilidade, o etanol voltou a ser mais consumido, e a tecnologia evoluiu ao longo dos anos, eliminando o tanquinho de partida a frio com o passar do tempo. 

Qual outro carro você lembra de ter revolucionado o mercado? Conte nos comentários.


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