BMW, Mercedes-Benz e Audi nunca brincam quando se trata de Série 7, Classe S e A8. A tríade alemã mais luxuosa que existe sempre se esforça para mostrar o máximo possível de luxo e tecnologia, além de serem os modelos que influenciam o restante da linha. E é isso que o novo BMW Série 7 2023 fará com seu visual extremamente polêmico e sua TV de 31 polegadas.

Por mais maluco que isso possa parecer, a BMW instalou uma televisão de 31 polegadas no teto do novo Série 7. Ela tem definição 4K e é equipada com Amazon Fire, permitindo o uso de diversos streamings como Netflix, YouTube e Amazon Prime Video. Como o Série 7 tem 5G a bordo de série, conexão não será um problema.

E essa não é a única tela fora do comum no sedã. Para controlar a televisão, foram instaladas duas telas de 5,5 polegadas nas portas traseiras, que mais parecem dois iPhones antigos chumbados na maçaneta. Na dianteira a marca instalou a Interaction Bar, que é uma fina tela no painel e nas portas que exibe imagens diferentes e traz comandos sensíveis ao toque.

Como se não bastasse, a central multimídia é uma enorme tela de 14,9 polegadas conjugada ao painel de instrumentos de 12,3 polegadas. É um layout parecido com o que a Mercedes usava antigamente, porém as telas são curvas. Android Auto e Apple CarPlay sem fio fazem parte de alguns dos mimos tecnológicos do sedã.

Cristais e manobristas

O novo Série 7 traz sistema de estacionamento autônomo sem qualquer intervenção do motorista. Mas a partir do ano que vem ele poderá ser estacionado sem que haja qualquer pessoa em seu interior. Basta parar na frente do restaurante e deixar que o BMW encontra uma vaga sozinho.

Entre os mimos do BMW Série 7 2023 estão itens como o sistema de som Diamond Surround Sistem da Bower & Wilkin com 1.965W de potência e 36 alto-falantes (o equivalente a 18 Renault Kwid). Os bancos traseiros podem reclinar eletricamente em até 42,5 graus e trazem aquecimento, massageador e resfriamento.

Além disso, como opcional, as luzes diurnas de LED do Série 7 podem ser cravejadas de cristas Swarovski. Na parte de segurança ele traz piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência, sistema de manutenção em faixa, entre outros itens que tornam o sedã grande um carro praticamente autônomo.

Elétrico e eletrificado

Agora todo BMW Série 7 tem algum tipo de auxilio elétrico. As versões a combustão usam sistema micro-híbrido ou híbrido total, mas há o inédito i7 100% elétrico. Na versão de entrada 740i, ele combina um motor 6 cilindros em linha 3.0 turbo com um sistema micro-híbrido de 48V. São 380 cv e 55 kgfm de torque.

Subindo para o 760i xDrive, além da tração integral, o motor cresce para um V8 também micro híbrido, mas que entrega 543 cv e 76,5 kgfm de torque. No elétrico, o i7 xDrive60 conta com 259 cv no motor dianteiro e 312 cv no traseiro, provendo 544 cv e 75,9 kgfm de torque. A autonomia é de 483 km. Haverá ainda uma versão elétrica com mais de 700 cv em breve.

Novo jeito BMW

Visual foi deixado por último porque é o ponto mais polêmico do BMW Série 7. Longe da harmonia das gerações anteriores, ele segue pela escola controversa de design que a marca alemã tem seguido nos últimos tempos. A dianteira é alta, com capô muito reto e marcada pela desnecessariamente gigantesca grade frontal.

Mas o destaque vai para o conjunto óptico dividido. Não é o primeiro BMW assim, já que o novo X7 também adotou faróis divididos, mas é o primeiro sedã com esse layout. O para-choque traz entradas de ar discretas quando não nas versões com pacote M. A lateral é limpa, com maçanetas camufladas e a coluna C com o Hofmeister kink que o Série 4 abandonou.

Atrás, lanternas altas e finas deixam a traseira pesada visualmente. Até porque a tampa do porta-malas é grande e tem muita lata sem vincos ou elementos. A placa fica no para-choque e é acompanhada por vincos e pelos refletores de luz. Ainda não há data para o lançamento do novo Série 7 no Brasil.

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