Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/ Seu Programa de Notícias Sobre Automóvel Sat, 02 Nov 2024 13:59:33 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6.2 //www.ncadsu.com/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=32&height=32&format=.png&quality=91&imagick=/wp-content/uploads/2024/01/cropped-favicon-32x32.png Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/ 32 32 Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/jaguar-f-pace-phev-e-como-a-musica-the-time-avaliacao/ Mon, 04 Nov 2024 15:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=315933 Apesar de animada e divertida, The Time do Black Eyed Pies é musica de fim de festa, mesma sensação que o Jaguar F-Pace PHEV passa

O post Jaguar F-Pace PHEV é como a música The Time | Avaliação  apareceu primeiro em Auto+ TV.

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Quer seja um casamento, festa de 15 anos, balada ou aniversário, se tocou The Time do Black Eyed Pies, é fim de festa. Por mais que seja o momento em que seu primo que dormia na mesa recussitará para dançar com uma senhora aleatória e todos cantarão juntos, não há mais animação depois disso. E é musica que toca no Jaguar F-Pace PHEV.

Existe uma razão para isso. A Jaguar encerrará a produção de todos os seus carros a combustão até o final de 2024. XE, XF e F-Type já saíram do recinto, enquanto I-Pace e E-Pace estão dançando no meio da pista, mas é sua última música, já que saem de linha em dezembro. O único que escutará The Time do Black Eyed Pies será o F-Pace.

Isso porque o SUV seguirá vivo por mais um tempo porque é o único que verdadeiramente vende bem dentro da família Jaguar ao redor do mundo. Por isso, testamos o F-Pace na versão R-Dynamic SE PHEV, a única que é comercializada no Brasil e que sai por R$ 575.950.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Eletrificado para sobreviver

Para manter o F-Pace vivo nessa nova era totalmente elétrica da Jaguar, o modelo recebeu conjunto híbrido plug-in. Ele combina o já tradicional motor 2.0 quatro cilindros turbo a gasolina de 300 cv e 40,8 kgfm de torque que está presente até no F-Pace com um conjunto elétrico.

O segundo motor adiciona 141 cv e 65,7 kgfm de torque ao conjunto, totalizando 404 cv e 65,7 kgfm. Só que,na prática, não parece tudo isso. O Jaguar F-Pace não é um carro especialmente rápido, mas também está longe de ser lento. São 5,3 segundos requeridos para chegar aos 100 km/h, o que mostra uma boa performance.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Mas não espere por acelerações brutas ou uma entrega de performance como os números sugerem. É o suficiente para que você ande forte na estrada e faça ultrapassagens ágeis, como é necessário em um carro de luxo. Como o motor elétrico entra antes do 2.0 turbo, as respostas são instantâneas.

Troca de favores

Para controlar tudo que acontece debaixo do capô do Jaguar F-Pace, a JLR equipou o SUV com uma transmissão automática de oito marchas. A caixa é veloz nas reações e troca de maneira extremamente suave, mas mantém o giro do motor um pouco alto em alta velocidade.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Com isso, o consumo não é incrível. Mesmo em números oficiais do INMETRO, o F-Pace marca 7,9 km/l na cidade e 9 km/l na estrada. Como a autonomia elétrica é de apenas 38 km, a melhora de consumo de gasolina por usar eletricidade acaba sendo curta. 

Até as baterias acabarem, ele marcava média tranquila de 23,7 km/l. Contudo, assim que o combustível alternativo se encerrou e a gasolina virou protagonista, a média baixou para 10,3 km/l. É um número melhor que o divulgado, mas muito longe de modelos PHEV como BYD Song Plus e GWM Haval H6.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Espírito britânico apimentado

Um dos pontos mais interessantes sobre o Jaguar F-Pace é como a marca conseguiu torná-lo essencialmente bem diferente dos Land Rover que usam a mesma plataforma. Ele se comporta como um hatch grande, não como um SUV. Ou seja, é um modelo mais dinâmico e melhor nas curvas.

A direção é mais pesada que a média, deixando clara sua vocação para andar em alta velocidade. O mesmo vale para a suspensão, que é mais firme e não se entende muito bem com buracos. Ele inclina pouco a carroceria e se mantém estável, entretanto, claramente não é para a terra.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Na estrada, a carroceria se mantém firme e estável, te dando mais segurança e confiança para andar constantemente em alta. O que surpreende mais no F-Pace é o silêncio de rodagem. O isolamento acústico é bem forte, contando com vidros mais grossos que ajudam nisso. É combina com a vibe interna.

É outro patamar

Comparando diretamente com modelos equivalente de Audi, BMW, Mercedes-Benz e Volvo, somente a fabricante do X5 consegue chegar perto do nível de acabamento do Jaguar F-Pace. O SUV tem o refinamento extra que somente os britânicos, criadores de Bentley e Rolls-Royce, conseguem chegar.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

O painel é todo revestido em couro e materiais macios, tendo costuras bem feitas e retilíneas milimetricamente. As portas também são macias e trazem contraste entre elementos em metal, couro caramelo e preto. São os detalhes que ganham no F-Pace, inclusive o próprio cheiro do couro interno que traz sensação de refino.

Os bancos são muito confortáveis e abraçam bem o motorista e passageiro, trazendo regulagem elétrica em vários elementos. O problema é que o encosto é fixo. Entendo a proposta esportiva, mas estamos falando de uma versão regular e híbrida de um SUV de luxo. Fica parecendo redução de custo simples.

Na traseira, o espaço é menor do que o esperado para um modelo desse tamanho. Um motorista alto não deixa que um passageiro de porte semelhante se sente confortavelmente na segunda fileira. Não há regulagem individual para temperatura atrás, mas as saídas de ar e USB estão presentes. Porta-malas leva bons 508 litros.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Melhorias feitas

Algo que a Jaguar e a Land Rover conseguiram aprender bem foi como fazer telas boas. O painel de instrumentos é bem feito, com alta resolução e fácil de ler, além de intuitivo para ser operado. Apenas a operação para zerar o hodômetro parcial é sempre confusa.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Já a central multimídia, apesar de parecer um pouco exagerada e sem contexto com o painel por ser saltada para fora, é excelente. A tela é curvada, ajudando a evitar que os raios de sol atrapalhem a visualização dos elementos ali presentes. Os gráficos são elegantes e tudo é facilmente encontrado.

A Jaguar equipou o F-Pace com conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, que mantém sempre estável o espelhamento, além de ser rápida. Destaque ainda para recursos como câmera 360 graus com função de carro transparente. Com alta resolução, o equipamento é muito útil.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

É luxo por isso

A lista de equipamentos do Jaguar F-Pace R-Dynamic SE é bem lotada de itens. Ele conta com seis airbags, controle de tração e estabilidade, faróis full-LED com facho alto automático, frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo, retrovisor fotocromico (exceto o direito), alerta de tráfego cruzado e chave presencial.

Além disso, ele tem sensor de chuva e farol, bancos dianteiros elétricos com aquecimento e resfriamento, monitoramento de pressão dos pneus, volante com ajuste elétrico, porta-malas com abertura elétrica, teto panorâmico, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]
Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Veredicto

Apesar de todas as suas inerentes qualidades, como o interior verdadeiramente luxuoso e a condução divertida, é difícil recomendar um carro que é claro que sairá de linha. A Jaguar passa por um processo de mudança intensa interna e que tentará fazer a marca renascer. E, como diz a música, o F-Pace já teve o melhor momento da sua vida.

Pesa também o fato de que, como híbrido, o F-Pace não é especialmente econômico e a autonomia elétrica é restrita. Se gosta da marca, pense em um Land Rover equivalente, porque seus modelos não vão sair de linha agora. Agora, se procura um SUV híbrido, a concorrência oferece algo menos luxuoso, mas mais eficiente.

Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato]

Você teria um Jaguar F-Pace? Conte nos comentários.



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Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/vw-t-cross-highline-e-carro-de-npc-ou-nao-avaliacao/ Sat, 02 Nov 2024 15:13:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=316921 Único modelo equipado com o motor 1.4 TSI, o VW T-Cross Highline te ganha na maior potência, mas cobra por isso

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O VW T-Cross Highline é um dos modelos mais desejados do SUV, justamente por ser a única versão movida pelo motor 1.4 TSI 250. Entretanto, querer não é poder, já que muitos compradores até pensam em levar para casa a versão topo de linha, mas esbarram no preço mais alto e acabam optando pelas versões 1.0 TSI.

Por outro lado, recentemente eu vi na internet uma expressão que me chamou a atenção. Diversos comentários se referiam ao T-Cross como um carro de NPC. Se você não é do mundo dos games, NPC significa non-playable character, ou um personagem do jogo que você não controla. Em alguns games, há até mesmo carros genéricos no cenário, daí que vem a história do SUV da Volkswagen ser um carro de NPC.

Some a isso o fato do T-Cross ser o SUV mais vendido do Brasil, o que faz com que ele seja visto aos montes nas ruas, e está feito o cenário de jogo de mundo aberto. E, de fato, o modelo não tem o visual mais exclusivo do Universo. No entanto, isso também não significa que ele seja feio. Apenas genérico, por se parecer demais com os outros carros da Volkswagen.

Volkswagen T-Cross Highline estacionado [Auto+/Leo Alves]
Volkswagen T-Cross Highline [Auto+/Leo Alves]

VW T-Cross Highline: NPC ou não?

Neste ano, a Volkswagen apresentou uma discreta reestilização para o SUV, o que ajudou o modelo a ter um pouco mais de personalidade. No caso do VW T-Cross Highline, o visual renovado fica mais evidente, já que normalmente as fabricantes mostram suas novidades nos modelos topo de linha.

Em termos visuais, o que mudou foram os para-choques, a grade dianteira e os faróis receberam novas divisórias. Já as lanternas ganham mais detalhes em vermelho e a barra que as une passou a ser iluminada. Foi uma mudança discreta, mas que ao menos deu mais personalidade ao SUV.

VW T-Cross Highline estacionado [Auto+/Leo Alves]
VW T-Cross Highline [Auto+/Leo Alves]

No caso da versão Highline, a cor Cinza Ascot é uma das novidades. Entretanto, você só pode leva-lá para casa com o teto preto e o pacote Dark, que escurece rodas e emblemas. E, claro, isso tem um preço, mas vou detalhar os valores um pouco mais abaixo. O resultado visual é bom, mas saiba que será preciso pagar por isso.

Ao volante

O motor 1.4 TSI faz muito bem ao VW T-Cross Highline. Com 150 cv, independentemente se com etanol ou gasolina, e 25,5 kgfm, também com ambos os combustíveis, o SUV é mais esperto que os modelos equipados com o motor 1.0 TSI, de 128 cv. Porém, como é comum nos carros automáticos da Volkswagen, o câmbio automático de seis marchas atrapalha o desempenho do motor.

Em ultrapassagens e até em subidas, a transmissão tem respostas lentas, o que acaba sendo um problema quando se precisa de mais agilidade. Felizmente, é possível fazer trocas manuais nas borboletas atrás do volante e na própria alavanca de câmbio.

Motor do VW T-Cross Highline [Auto+/Leo Alves]
[Auto+/Leo Alves]

A versão Highline também tem modos de condução, como nos esportivos da Volkswagen. É possível escolher entre Eco, Normal e Sport, então para deixar o câmbio mais esperto, o último modo é o ideal. O problema é que para escolher entre eles é preciso caçar a função na central multimídia. 

No caso do modo Sport, ele até pode ser acionado dando mais um toque para baixo na alavanca de câmbio, mas a Eco só aparece na central. A vida moderna trouxe esse tipo de incômodo para os carros.

Ao menos o T-Cross é delicioso ao volante, com uma estabilidade referência e um bom acerto de suspensão, nem tão mole e nem tão rígido. Rodar na estrada com a versão Highline é realmente bom, e na cidade o SUV também vai bem, embora o start-stop incomode, mas isso não é algo exclusivo do modelo da VW.

[Auto+/Leo Alves]
[Auto+/Leo Alves]

Espaço para todos

Com 4,21 m de comprimento, 1,76 m de largura e entre-eixos de 2,65 m, o VW T-Cross Highline acomoda muito bem quatro adultos, mesmo se todos forem altos como eu, que tenho 1,87 m. O espaço traseiro é uma das referências do segmento, enquanto o porta-malas tem 373 litros, mas é possível deixar o encosto mais reto para aumentar um pouco a litragem.

A cabine do T-Cross segue aquele padrão Volkswagen, com acabamento apenas regular, com uso excessivo de plástico, embora esta versão tenha apliques em couro sintético para tentar dar um ar mais refinado. Os bancos também são revestidos neste material, e ao menos são bem confortáveis.

[Auto+/Leo Alves]
[Auto+/Leo Alves]

Para mim, o ponto que mais desagradou foi o acabamento do volante. Por ser a versão topo de linha, era de se esperar um couro de mais qualidade, como acontece com o Taos, por exemplo. Entretanto, o couro do T-Cross, assim como o do Nivus Highline, não é tão bom assim. As costuras são bem evidentes e ele não tem um toque macio, parecendo um acabamento de plástico ?embora couro sintético seja, na essência, plástico.

Equipamentos

De série, o VW T-Cross Highline traz luzes em LED, painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas, central multimídia de 10,1 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, tomadas USB C, seis airbags, ACC, ar-condicionado digital (com aquele sistema touch que irrita), partida por botão e chave presencial.

[Auto+/Leo Alves]
[Auto+/Leo Alves]

Para adicionar a cor Cinza Ascot com teto em Preto Ninja é acrescido R$ 1.750. Só que ela precisa ter o pacote Dark, que custa R$ 2.670. O teto solar panorâmico sai por R$ 7.560, e o pacote ADAS, que inclui assistente ativo de mudança de faixa, câmera multifunções, sensor de ponto cego com assistente de saída de faixa, e Park Assist, custa R$ 3.580.

O preço de tabela da versão Highline é R$ 180.690. Porém, para levá-lo para casa como o modelo testado, é preciso investir mais R$ 15.560 em opcionais, o que faz o preço saltar para R$ 196.250.

[Auto+/Leo Alves]
[Auto+/Leo Alves]

É uma pena que os pacotes de opcionais sejam fechados e não tenha como personalizá-los. Afinal, eu dispensaria o Park Assist, mas gostaria de ter o sensor de ponto cego. E a cor Cinza Ascot me agradou bastante, mas para levá-la, é preciso adicionar um outro opcional, o que deixa a conta mais cara. 

Veredicto VW T-Cross Highline

Afinal, o VW T-Cross é chamado de NPC por vender tanto, ou vende tanto por ser um carro de NPC? Talvez essa questão jamais seja descoberta. De fato, seu design é um tanto genérico, mas agrada. Porém, ao volante, ele mostra uma personalidade divertida, com desempenho bom e consumo aceitável. Segundo o Inmetro, ele faz 8,1 kml com etanol e 11,7 km/l com gasolina, na cidade, e 9,8 km/l com etanol e 14 km/l com gasolina, no caso da rodagem em estradas.

[Auto+/Leo Alves]
[Auto+/Leo Alves]

Se você gosta do SUV da Volkswagen e desempenho é seu foco, a versão topo de linha é a sua escolha, contanto que esteja disposto a pagar o preço dela. Os equipamentos também são bons, e de brinde ainda há um amplo espaço. Mas alguns opcionais poderiam ser itens de série, como o sensor de ponto cego, e os preços também poderiam ser mais generosos. Ao volante, o T-Cross Highline conquista, só não reclame depois se chamarem você e seu carro de NPC.

Você compraria a versão Highline do Volkswagen T-Cross? Deixe nos comentários a sua opinião.



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VW T-Cross Highline é carro de NPC ou não? | Avaliação - Auto+ TV Único modelo equipado com o motor 1.4 TSI, o VW T-Cross Highline te ganha na maior potência, mas cobra por isso SUVs,T-Cross,Volkswagen,VW T-Cross Highline Jaguar F-Pace R-Dynamic SE [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] 20241023_071843 Volkswagen T-Cross Highline [Auto+/Leo Alves] 20241023_071945 VW T-Cross Highline [Auto+/Leo Alves] 20241023_072241 [Auto+/Leo Alves] 20241023_071937 [Auto+/Leo Alves] 20241023_072102 [Auto+/Leo Alves] 20241023_072125 [Auto+/Leo Alves] 20241023_072157 [Auto+/Leo Alves] 20241023_072043 [Auto+/Leo Alves] Volkswagen Tayron [divulgação] Volkswagen Virtus Sense parado de frente com fundo branco Volkswagen T-Cross Sense 2025 [Divulgação] Hyundai Creta cinza com teto preto de traseira
Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/vw-amarok-v6-e-a-rainha-incontestavel-da-estrada-avaliacao/ Mon, 28 Oct 2024 15:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=313481 Se uma Volkswagen Amarok te der uma farolada na estrada, saia da frente, porque ela vai te passar em algum momento

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Desde que a Volkswagen revelou a nova Amarok 2025 no Brasil, a marca tenta vender a ideia de que sua caminhonete também é da terra. A estratégia tem clara ligação ao fato de que o agro, que movimenta muito do dinheiro no Brasil, deve conhecer a Amarok e colocá-la como forte opção de compra. De fato, ela é boa na terra. Mas é a rainha das estradas.

Já reparou que em toda rodovia sempre tem uma Volkswagen Amarok V6 muito acima do limite de velocidade e dando farolada na traseira de todo e qualquer carro que fica na faixa da esquerda? Pode ser um Porsche 911 ou um Fiat Mobi, ele vai tomar farolada de um dono de Amarok. E há motivos para isso.

Sai da frente

O que fez a Volkswagen Amarok ganhar a atenção e o coração dos brasileiros é a força bruta do motor V6. Mesmo com a chegada da Ford Ranger, que também tem motor V6, a VW não perdeu o título de caminhonete média diesel mais potente do Brasil. São 258 cv e 59,1 kgfm de torque, que chegam a 272 cv por alguns segundos graças ao overboost.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

O modo é acionado todas as vezes que o motorista pressiona o pedal do acelerador no fundo, atingindo um clique no pedal que também ativa o kick-down (redução de marcha). Com isso, a caminhonete retoma fácil, independentemente da velocidade. E o interessante é que o ronco grosso e borbulhante do V6 diesel gentilmente invade a cabine pedindo licença.

Declaradamente a Volkswagen Amarok acelera de 0 a 100 km/h em 8 segundos. E esse número poderia ser reduzido se não fosse a letargia na arrancada. O mapa de acelerador dos VW atuais segura muito a saída dos carros, provavelmente por conta de emissões de poluentes. Você sente que a Amarok primeiro se arrasta e titubeia para arrancar.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

Vencidos esses primeiros segundos de hesitação, o corpo cola no banco e a Amarok V6 dispara. Como os controles de tração e estabilidade são muito bem calibrados e os pneus 255/50 R20 são voltados ao uso em asfalto, ela não destraciona em arrancadas, mantendo-se firme como se estivesse sobre trilhos.

Oficialmente, a Volkswagen declara 9 km/l na cidade e 9,7 km/l na estrada, mas um pé pesado constante na Amarok, algo bem comum, faz os números baixarem. Com um tanque de 80 litros, ela pode chegar a 776 km de autonomia total. Durante nossos testes, ela manteve média de 9,5 km/l com trechos iguais de cidade e estrada.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

Volkswagen raíz

Diferentemente de muitas montadoras as quais fazem suas caminhonetes completamente diferentes na dirigibilidade de seus veículos de passeio, a Amarok é puramente Volkswagen. Todo carro da marca tem suspensão firme, direção relativamente pesada e dinâmica boa em curvas. E a picape média é exatamente assim, ainda que seja totalmente diferente na construção.

A grande maioria das caminhonetes médias, por conta da construção chassi sob carroceria, pula muito. A Amarok não. É nítido que a Ford Ranger está anos à frente das rivais, mas a que menos pula ainda é a Volkswagen. Ela tem uma ótima rigidez ao rodar, mantendo a carroceria estável mesmo em alta velocidade.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

A direção, contudo, poderia ser melhor. Ela é hidráulica, enquanto a maioria das rivais já usa sistema elétrico. Como resultado, é excessivamente pesada nas manobras e leve demais na estrada, fazendo com que o centro fique levemente morto e bobo. Em velocidades intermediárias, a calibragem, contudo, é perfeita.

Só que, mesmo usando esse sistema mais antigo, a Amarok responde rápido aos movimentos de volante, entregando uma dinâmica de SUV. A carroceria inclina menos do que a média nas curvas e mostra o real apetite dessa picape: asfalto. E muitos quilômetros de asfalto. Até porque ela não é cansativa de dirigir.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

Vale destacar ainda a transmissão automática de oito marchas. O câmbio tem trocas bem rápidas e feitas no tempo certo, reagindo instantaneamente a uma pisada mais forte no acelerador. A calibração faz inveja ao já cansado câmbio automático de seis marchas que a VW usa nos carros 1.0 TSI e 1.4 TSI.

E não é que funciona? 

Uma das grandes críticas da internet sobre a Volkswagen Amarok V6 2025 foi o sistema Safer Tag. Ao invés de instalar radares e sensores para atuar auxiliando a condução, como frenagem autônoma de emergência, alerta de mudança de faixa, leitor de placa e detecção de pedestres, a Volks adotou outra solução.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

A marca usou um sistema que pode ser comprado na internet e instalado em um Gol. O equipamento foi calibrado para a marca especificamente para a picape e integrado ao painel dela como se fosse algo de série. Por mais que pareça uma solução de baixo custo (e é), ele funciona muito melhor do que aparenta.

Qualquer invasão mínima de faixa é avisada, assim como alertas de proximidade com o veículo à frente. Carros com radares super caros e sistemas complexos não funcionam tão bem quanto o Safer Tag da Amarok. A penalidade é não atuar no carro, ficando a cargo do motorista usar os alertas sonoros de fato como um aviso.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

Mas aí esqueceram 

Um dos grandes problemas de a Volkswagen Amarok usar esse sistema ao invés de algo verdadeiramente integrado ao carro é sua arquitetura eletrônica. A marca não quis gastar muito na reestilização da picape, que parece ter sido feita como um mandato tampão enquanto uma nova geração (sem ser a Rangerok) não chega.

Isso levou a outros problemas como, por exemplo, um carro de R$ 350.990 (que é o preço da versão Extreme avaliada) não ter chave presencial. Sim, ainda temos a mesma chave canivete do Gol nela. A central multimídia tem Android Auto e Apple CarPlay, mas conectados via cabo. E a central não é a VW Play.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

É uma central baseada em sistema Android, a qual tenta se aproximar dos sistemas tradicionais da marca. Tem tela boa, rápida de mexer, mas às vezes é confusa e trava, além de ter dificuldade em conectar o espelhamento. O painel de instrumentos é totalmente analógico, com uma pequena tela colorida ao centro e só.

Você não tem tecnologias mais modernas, sendo o item mais contemporâneo o farol full-LED com barra luminosa conectada na parte superior. A luz de neblina é de LED e é a mesma do Nivus e do Virtus. Há acendimento automático e sensor de chuva, mas isso a antiga Amarok já contava.

A lista de itens de série ainda traz controle de tração e estabilidade, seis airbags, vidros elétricos com função um toque em todas as portas, retrovisores elétricos com rebatimento e aquecimento, ar-condicionado digital de duas zonas, bancos dianteiros elétricos, piloto automático não adaptativo e volante com ajuste de altura e profundidade.

A idade entrega

A cabine da Volkswagen Amarok é a mesma desde seu lançamento. Para dizer que mudou algo, a linha 2025 ganhou uma faixa fina de couro revestindo plástico duro. Só que é notável a qualidade do couro do volante, bancos e portas. São materiais bem melhores que de vários modelos da marca alemã. É algo que passa sensação de sofisticação de fato.

O acabamento é todo feito em plástico duro, mas de qualidade. Contudo, é um visual já datado, ainda que recheado de linhas horizontalizadas como é moda hoje em dia. O espaço traseiro é apertado para essa categoria, não tendo muita área para pernas e cabeça. Além disso, não há saída de ventilação no assento traseiro, apenas duas saídas USB-C.

Na caçamba, a Volkswagen Amarok leva 1.280 litros com 1.104 kg ?sendo a maior capacidade da categoria. Contudo, a tampa é bem pesada e despenca com tudo ao ser aberta. Além disso, mesmo na versão Extreme de R$ 350.990, a capota marítima é um opcional de R$ 1.650. Mas deveria ser item de série.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

Veredicto

Se você é o tipo de pessoa que vai usar uma caminhonete média essencialmente em ambiente urbano ou para andar muitos quilômetros na estrada, não há nada melhor em dirigibilidade do que a Volkswagen Amarok. Ela foi feita para isso e é, inegavelmente, a melhor da categoria quando se trata de pavimento asfaltado.

Entretanto, ela sentiu fortemente o peso da idade. Com eletrônica antiga e sem itens como uma simples chave presencial que carros de menos de R$ 100 mil já tem, ela deixa muito claro ser defasada frente às rivais. Em suma, se você quer uma caminhonete média que anda muito e ponto, compre uma Amarok. Para outras prioridades, vá de Ranger.

Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato]

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VW Amarok V6 é a rainha incontestável da estrada | Avaliação - Auto+ TV Se uma Volkswagen Amarok te der uma farolada na estrada, saia da frente, porque ela vai te passar em algum momento Amarok,caminhonetes,Volkswagen,Amarok Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Volkswagen Amarok Extreme (6)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (19)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (15)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (9)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (12)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (25)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (23)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (26)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (24)_edited Volkswagen Amarok Extreme (20)_edited Volkswagen Amarok Extreme (21)_edited Volkswagen Amarok Extreme (22)_edited Volkswagen Amarok Extreme (10)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Volkswagen Amarok Extreme (7)_edited Volkswagen Amarok Extreme [Auto+ / João Brigato] Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Fiat Pulse e Fastback Impetus híbridos-leve azuis vistos de frente e com plantas ao redor Volkswagen Virtus Sense parado de frente com fundo branco
Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/mercedes-benz-gla-entra-na-eletrificacao-mas-avaliacao/ Thu, 24 Oct 2024 15:05:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=316226 O Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line exibe um visual assinado pela divisão de Affalterbach e recebeu um auxílio do sistema MHEV

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Parece que foi ontem, mas dez anos passaram como um sopro. À época do lançamento, em setembro de 2014, o Mercedes-Benz GLA custava na faixa de R$ 154.000 na geração X156, sendo importado inicialmente da Alemanha.

Dois anos mais tarde, no segundo semestre de 2016, o Mercedes-Benz GLA passou a ser produzido em Iracemápolis (SP), dividindo a linha de montagem com o Classe C W205. Eram bons tempos em que um sedã da Mercedes-Benz custava praticamente o mesmo que um Honda Civic Touring, embora menos equipado de série.

Agora, na geração H247, o Mercedes-Benz GLA não apenas melhorou a habitabilidade, como também ganhou uma ajuda elétrica para aumentar a experiência de condução. Só que tudo isso cobra um preço.

Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line branco com a roda virada com plantas ao fundo
Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea]

Quanto custa?

Se antes custava abaixo de R$ 200.000, dez anos depois passou a custar R$ 369.990 na configuração GLA 200 AMG Line. Além dessa versão, também são oferecidas as opções GLA 200 Progressive (R$ 339.990) e a esportiva Mercedes-AMG GLA 35 4Matic (R$ 531.990), com 306 cv, tração integral 4Matic e 0 a 100 km/h em 5,2 segundos.

Uma década é suficiente para algo evoluir substancialmente. Foi o que aconteceu com esse Geländewagen (veículo para caminhos difíceis, em tradução livre do alemão). A letra G identifica os utilitários esportivos da Mercedes-Benz, homenageando o clássico e inoxidável Classe G.

Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line branco em foto de traseira  com muro amarelo e plantas ao fundo
Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea]

Um Mercedes-Benz GLA mais espaçoso

Mais encorpado em relação ao antecessor, o Mercedes-Benz GLA aprimorou a habitabilidade. Mais belo por fora e melhor resolvido internamente, ele segue no páreo contra os conterrâneos Audi Q3 (entre R$ 297.990 e R$ 358.990, ou de R$ 349.990 a R$ 378.990 na carroceria Sportback) e o BMW X1 (a partir de R$ 299.950 na sDrive 18i GP).

Na ponta da fita métrica, o Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line mede 4,41 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,61 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. É um aumento significativo nas dimensões em relação à carroceria X156, o que privilegiou o espaço para até cinco ocupantes.

Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line branco em foto de lateral com muro amarelo e plantas ao fundo
Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea]

No passado, dependendo da estatura dos ocupantes, havia uma sensação de claustrofobia, seja pela linha de cintura alta da carroceria, seja pelo console central elevado.

Uma vez dentro, o Mercedes-Benz GLA entrega o conhecido esmero do fabricante de Stuttgart, com a aplicação de bons materiais e arremates no acabamento, além de uma posição de condução facilmente ajustável pelos comandos elétricos localizados nas laterais das portas. Certos detalhes não podem mudar em um carro da Mercedes-Benz!

Foto do painel do Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line
Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea]

Se a marca da estrela de três pontas trilhou um caminho de rejuvenescimento para atrair novos compradores de todas as faixas etárias atualizando as linhas do exterior, por dentro a sensação é a mesma. Esqueça o quadro de instrumentos analógico com agulhas laranjas do velocímetro e do RPM do Classe E W210 e as teclas numéricas do Classe C W204. Tudo ficou mais clean.

De algum tempo para cá, a marca passou a priorizar o MBUX (Mercedes-Benz User Experience) com comandos de voz para facilitar a vida do condutor. O sistema multimídia de 10,25 polegadas oferece uma interface intuitiva, permitindo acessar a função desejada com poucos cliques. Além de prático, também transmite informações como saúde do motor, potência e torque utilizados, e dados de consumo.

O quadro de instrumentos de 10,25 polegadas possui ótima resolução e pode ser configurado ao gosto do proprietário por meio das teclas táteis no volante, embora eu particularmente não goste muito delas. É uma questão de preferência!

Elogios também ao ar-condicionado THERMOTRONIC de duas zonas e ao desenho dos bancos esportivos, que acomodam bem o corpo, oferecendo abas laterais generosas. A função de Cinética realiza pequenos movimentos para evitar o cansaço em longos deslocamentos ou no trânsito.

A visibilidade é boa à frente e lateralmente, mas a traseira é ligeiramente comprometida pelo estilo da carroceria e o desenho do vidro. Algo que também ocorre no Land Rover Range Rover Evoque. Independente disso, há sensores e câmera de ré para facilitar manobras e balizas.

Quem viaja atrás encontra o mesmo padrão de acabamento da porção dianteira da cabine, com materiais de qualidade e bem feitos. Os 2,72 m de entre-eixos (eram 2,69 m no antigo) asseguram um bom espaço para as pernas e joelhos dos ocupantes traseiros.

Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea]

O porta-malas oferece uma capacidade de 425 litros, com tampa motorizada na abertura/fechamento. Apesar disso, esse volume fica abaixo do Audi Q3 (530 litros) e do BMW X1 (476 litros).

Agora sou um híbrido-leve!

A propulsão é garantida pelo motor de quatro cilindros 1.3 turbinado, desenvolvido em parceria com a Renault, acoplado ao câmbio de dupla embreagem e sete marchas. Estão disponíveis 163 cv a 5.500 rpm e 27,5 kgfm de 2.000 a 3.000 rpm. Com o sistema elétrico de 48 volts, há uma ajuda elétrica que fornece 14 cv extras, melhorando acelerações e retomadas.

Ao trafegar no modo Eco com o pé leve no acelerador, é acionada a função Sailing, que aproveita a inércia para beneficiar o consumo. Segundo o Inmetro, esse Mercedes-Benz crava 11,4 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada, usando apenas gasolina. No GLA não eletrificado, o consumo era de 11,1 km/l e 13,6 km/l, respectivamente.

O motor 1.3 turbinado com sistema MHEV entrega um desempenho apenas condizente, enquanto o seletor de modos de condução traz ainda os modos Normal, Sport e Individual, que ajustam a entrega do desempenho.

Embora o câmbio demore para responder às solicitações, ele conta com borboletas atrás do volante para trocas sequenciais. Em contrapartida, o Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line promove um bom conforto graças à calibração das suspensões, que utilizam arquitetura McPherson à frente e Multilink atrás, absorvendo bem as irregularidades do asfalto e contribuindo para a dinâmica.

Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea]

A direção eletricamente assistida é rápida ao esterço e ao retorno. Embora use grandes rodas de 20 polegadas, os pneus de perfil 45 não comprometem o conforto, mas exigem atenção aos buracos e remendos do asfalto. O isolamento acústico da cabine é eficiente, mantendo grande parte dos ruídos indesejados do lado de fora.

Já para quem busca desempenho, o 0 a 100 km/h é realizado em 8,9 segundos, com velocidade máxima de 210 km/h, segundo o fabricante.

Veredicto Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line

O Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line é uma opção para quem gosta dos carros da marca e faz questão de estar a bordo de um modelo com o emblema da estrela de três pontas. Mas, ele custa apenas R$ 7.000 a mais que um Classe C 200 AMG Line de geração W206, que é maior, mais espaçoso e requintado.

Diante dos concorrentes, o Mercedes-Benz GLA custa quase o equivalente ao BMW iX1 totalmente elétrico (a partir de R$ 362.950). Ou seja, a vida do GLA 200 AMG Line não é fácil. Em todo caso, vale dar uma conferida também nas concessionárias da Audi antes de fechar negócio com esse Mercedes-Benz. Vai por mim!

Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line branco visto do alco com muro amarelo e plantas ao fundo
Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea]

O que você acha dos atuais carros da Mercedes-Benz? Escreva a sua opinião nos comentários!




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Mercedes-Benz GLA entra na eletrificação, mas?| Avaliação - Auto+ TV O Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line exibe um visual assinado pela divisão de Affalterbach e recebeu um auxílio do sistema MHEV eletrificação,GLA,Mercedes-Benz,Mercedes GLA Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (1) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (9) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (8) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (18) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (19) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (16) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (15) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (8) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (8) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (8) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (8) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (13) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (11) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (12) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (7) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (6) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (10) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (4) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (5) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line (3) Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line [Auto+ /Rafael Dea] Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Fiat Pulse e Fastback Impetus híbridos-leve azuis vistos de frente e com plantas ao redor Volkswagen Virtus Sense parado de frente com fundo branco
Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/audi-rs6-e-a-santa-mae-das-peruas-avaliacao/ Mon, 21 Oct 2024 15:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=314681 Quer um esportivo? Precisa de espaço? Refinamento é algo inegociável? Ainda deseja conforto? Pague R$ 1.249.990 pela Audi RS6 e seja feliz

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Hoje em dia, os SUVs tentam ser vários carros em um. Por isso até são chamados de crossovers em alguns lugares. A grande maioria tenta juntar uma robustez de rodagem com uma tocada mais interessante do que de um SUV tradicional, alinhado a uma grande quantidade de tecnologia e espaço. Mas sabe quem faz isso bem? A Audi RS6.

A Santa mãe das peruas é uma raríssima representante de uma categoria que as minivans machucaram e os SUVs terminaram de enterrar. Prova disso é que o Brasil tem apenas a Audi RS6 e a perua do Porsche Taycan, a Cross Turismo, como representantes dessa categoria que já teve Fiat Weekend e Volkswagen Parati. Mas a mãe de todas é a RS6.

Esportiva para caramba

A sigla RS no nome significa que você não deve brincar com essa perua. Debaixo do capô, a Audi RS6 conta com um motor 4.0 V8 turbo de 530 cv e absurdos 86,7 kgfm de torque. É tanta força que é capaz de arrancar o asfalto em uma aceleração forte. Ou talvez alterar levemente o eixo de rotação da terra.

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

Mesmo sendo um apartamento duplex sobre rodas com 2.230 kg, ela atinge os 100 km/h em 3,4 segundos. É quase tão rápido quanto uma criança consegue ficar com um copo de suco na mão sem derrubar tudo no chão. E ela só vai parar de acelerar ao atingir 280 km/h, quase distorcendo a noção de espaço-tempo.

Tudo isso é gerenciado por uma transmissão automática de oito marchas. As arrancadas não feitas com o launch control são bem controladas, com um nítido delay de acelerador para evitar emissões de poluentes além do permitido por lei. Só que, usando o controle de largada, é um soco bruto no estômago.

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

O câmbio tem trocas extremamente suaves e imperceptíveis em ritmo tranquilo, ao passo que na hora de acelerar te recebe com patadas. Mesmo assim, é um carro com bons níveis de consumo, para o tipo de proposta. Oficialmente a Audi declara 5,9 km/l na cidade e 7,8 km/l na estrada. Nos nossos testes ela bateu 6,3 km/l e 7,5 km/l, respectivamente.

Hoje não

Mas algo que me surpreendeu absurdamente sobre a Audi RS6 é como ela consegue ser uma perua comportada, caso queria. Apesar de a distância de publicação entre os textos, troquei o Porsche 911 Turbo pela Audi RS6. Vim de um esportivo de fato, com suspensão dura e convivência diária tranquila, mas que ainda te exige abrir mão de certo conforto.

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

Na Audi RS6, parecia que estava dirigindo um carro normal quando não queria velocidade. Ela é surpreendentemente muito confortável, absorvendo bem os impactos da estrada para o tipo de perfil que tem, além de ser fácil de dirigir, mesmo com 4,99 m de comprimento, que quase a coloca no porte de uma caminhonete.

A direção é rápida e pesada na medida certa, mas em modo Comfort, se parece como de um Volkswagen. Não cansa, não enche o saco e não se torna inconveniente como a grande maioria dos esportivos. Talvez tenha sido o carro esportivo mais civilizável e usável que já testei em todos esses anos. 

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

Ela é bem silenciosa fora dos modos mais esportivos, especialmente por conta dos vidros com vedação dupla e da grande quantidade de material isolante. O motor V8 só anuncia seu ronco em regimes altos de rotação, enquanto ronrona baixo e imperceptível a quem está dentro quando o passeio é na cidade. Uma dualidade completamente insana.

Quattro é a palavra mágica

Mas experimente enfrentar uma pista ou uma estrada com curvas sinuosas. É ali que a Audi mostra todo o legado da tração quattro na RS6. Ela gruda de verdade no asfalto, fazendo com que os pneus nem cheguem a cantar em uma curva bem forte. Em nos modos mais fortes, ela deixa a traseira deslizar levemente a fim de assentar a retaguarda da perua em curvas mais fechadas.

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

Com o pé fundo no acelerador, ela engole as curvas com ímpeto invejável a qualquer carro nascido só para ser um esportivo. Novamente falando do porte, mesmo sendo um carro enorme, ela tem agilidade de um hatch esportivo pequeno. Para você desgarrar uma RS6 em uma curva, é preciso muita inabilidade.

Botão que não é botão

Além de toda esportividade inerente a um modelo RS da Audi, mas também do surpreendente conforto de rodagem que tem, a RS6 trata muito bem que senta lá dentro. O acabamento é muito bom, com doses fortes de couro no painel e portas. Há plástico decorativo em preto brilhante e em cinza, que coloca a Audi no mesmo nível da Mercedes, mas abaixo de BMW e Volvo (exceto o EX30) em nível de acabamento. 

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

Os encaixes são bem feitos e os arremates também, tendo como destaque as faixas em fibra de carbono com as tramas formando uma textura bem interessante. Luzes ambiente compõem detalhes de acabamento para deixar a cabine mais elegante, junto às costuras em vermelho nos bancos. O volante tem revestimento em alcantara.

Por se tratar de um dos modelos mais caros e refinados da Audi, a RS6 conta com o máximo de qualidade nas telas. O painel de instrumentos tem layout que lembra dos Volkswagen, mas traz customização de layout de acordo com a preferência do motorista, além de vários menus e informações que podem ser exibidas. 

A central multimídia tem ótima qualidade e conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay. Os gráficos são minimalistas e há poucos menus que precisam ser acionados para entrar em alguma função. Por fim, ela tem uma terceira tela na parte inferior do console para controle do ar-condicionado.

Poderia ser algo bem ruim, porque comandos touch em um carro esportivo mais atrapalham do que ajudam. Mas a Audi equipou suas telas com um sistema que exige que o motorista aperte como se fosse um botão físico. Inclusive devolvendo com uma vibração que te faz sentir estar apertado um botão de fato. Comandos físicos são melhores, mas assim está bom.

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

Família nervosa

O interior é bem espaçoso. Quem senta à frente tem regulagens elétricas para banco e volante, inclusive com afastamento de volante e bancos para facilitar a entrada do motorista. Os assentos dianteiros trazem aquecimento e resfriamento. Já quem senta atrás tem outras regalias.

O espaço é farto, tanto para as pernas, quanto para a cabeça. Mesmo sendo uma perua com teto baixo e pegada esportiva, recebe os passageiros tão bem quanto um SUV. Menos quem senta no meio que tem de dividir espaço com um enorme túnel central. Há duas zonas individuais de ar-condicionado e cortinas nas janelas na segunda fileira.

A RS6 ainda traz teto solar panorâmico dividido em duas partes com cortinas de acionamento individual para motorista e passageiros traseiros. O porta-malas carrega 565 litros e tem o tampão elevado eletricamente assim como a tampa do porta-malas. Há nichos laterais para guardar mais coisas e os bancos dobram sozinhos por uma alavanca no porta-malas.

Servindo a todos

A lista de itens de série da Audi RS6 é bem recheada, ela conta com portas com fechamento a vácuo, ar-condicionado digital de quatro zonas, piloto automático adaptativo, alerta de mudança de faixa, piloto automático adaptativo, chave presencial, banco com regulagem elétrica, sistema de som B&O, park assist, câmeras 360° (com imagens distorcidas) e frenagem autônoma de emergência.

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

Há ainda central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, retrovisor elétrico, alerta de tráfego cruzado, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, park assist, alerta de ponto cego, faróis de LED adaptativos, entre outros equipamentos.

Veredicto

É uma tristeza enorme ver que o segmento de peruas está a beira da morte. A Audi RS6 é a última de uma espécie. Literalmente. Até porque a nova geração do modelo pode vir a surgir, mas somente elétrica, já que os carros da Audi de número par serão só elétricos. Talvez uma RS7 Avant pode surgir com motor a combustão?

Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]
Audi RS6 Performance [Auto+ / João Brigato]

Por isso, aproveite enquanto há tempo e, se tiver R$ 1.249.990 no bolso, leve agora uma Audi RS6. Essa perua é absurdamente esportiva em todos os sentidos, ao mesmo tempo que consegue ser civilizada para uso tranquilo no dia-a-dia. Há anos digo que se só pudesse ter um carro na vida, seria um Porsche Macan GTS. Depois desse teste, mudo para a Audi RS6.

Você gosta de peruas? Qual sua preferida? Conte nos comentários.



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Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/ex30-ultra-brilha-como-um-volvo-e-falha-onde-nao-deve-avaliacao/ Mon, 14 Oct 2024 15:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=314001 Existem falhas no Volvo EX30 que seriam perdoáveis em outras marcas, mas que viram pecados quando se trata da marca sueca

O post EX30 Ultra brilha como um Volvo e falha onde não deve | Avaliação  apareceu primeiro em Auto+ TV.

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A Volvo está passando por um novo momento de transformação. Quando a marca sueca saiu da Ford para virar uma fabricante da Geely em 2010, a marca sueca evoluiu absurdamente e muito rápido. Só que agora com um monte de outras montadoras no grupo, ela tem de achar novamente seu espaço. Nisso, veio o Volvo EX30.

Ele claramente é claramente o primeiro passo da marca sueca em direção a um novo futuro substancialmente diferente do que há agora. Focada em carros totalmente elétricos, o EX30 já nasceu com essa concepção de nunca ter uma variante a combustão, além de compartilhar plataforma com modelos da Smart e Zeekr.

A questão é que a Volvo pesou a mão no minimalismo e na pegada ecologicamente correta do EX30 que se esqueceu de duas coisas pelas quais ela sempre foi muito bem reconhecida: segurança e interiores impecáveis. Mas por R$ 293.950 e um conjunto mecânico brilhante, os pecados do EX30 podem ser esquecidos?

traseira do Volvo EX30 Ultra amarelo com teto preto
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Essencialmente Volvo

Vou começar pela parte boa, que é a dirigibilidade do Volvo EX30. Não há sequer um carro elétrico nessa faixa até R$ 300 mil, quer seja um SUV ou um hatch, que ande tanto e tão bem quanto esse sueco. São 272 cv e 35 kgfm de torque empurrando as rodas traseiras. Mas parece ser mais. Bem mais.

Mal você pisa no acelerador e o Volvo EX30 dispara. Particularmente gosto muito desse jeito estúpido dos Volvos elétricos, que disparam sem dó. O resultado da aceleração forte do compacto é que ele chega aos 100 km/h em 5,3 segundos. Só que, por pertencer à marca que pertence, a aceleração é bruta, mas segura.

capô aberto do Volvo EX30 Ultra amarelo com teto preto
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Mesmo tendo tração traseira, o EX30 é um carro muito neutro na tocada, saindo pouco de traseira e mantendo a frente apontada na curva o tempo todo. A eletrônica ajuda a manter o modelo no eixo e não decepciona em uma tocada mais forte. Para isso, direção e suspensão contribuem.

O volante pequeno e quadrado combina bem com a pegada mais firme e bem direta do Volvo. Já a suspensão segura bem o carro e trabalha bem com o centro de gravidade baixo. Ele fica em um meio termo entre um hatch esportivo e um modelo comum no quesito firmeza do conjunto.

roda de liga-leve de 19 polegadas do Volvo EX30
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Elétrico conveniente

Segundo a o ciclo INMETRO, o Volvo EX30 consegue rodar até 338 km com carga completa, já o WLTP diz que são 480 km. Na prática, o modelo pediu uma tomada só depois de rodar 400 km. O gerenciamento de carga feito pela marca é muito bom, o tornando econômico.

Ele funciona quase como um carro a combustão, mantendo o regenerativo levemente quando o pedal de acelerador é desativado. Mas ele sabe aproveitar alguns momentos de inércia com o ponto certo do pedal pressionado. Não é também o tipo de elétrico que te exige adaptações para dirigir. Bom, ao menos nesse ponto.

frente do Volvo EX30 Ultra amarelo com teto preto
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Irritações diárias

Porque o interior do Volvo EX30 é todo feito para ser minimalista e existir do motorista dias de aprendizado para adaptar-se. Começa pelo painel de instrumentos totalmente digital, que é posicionado na parte superior da central multimídia. Uma solução que veio da Tesla e é simplesmente péssima.

Poderia até passar um pano para essa solução se estivesse em um BYD, um Citroën ou qualquer outra marca que promove soluções exóticas em seus carros. Mas em um Volvo não. Até porque é uma marca que sempre pensou muito em segurança e tem isso como seu mote. Mas que adotou uma solução que deliberadamente compromete a segurança.

interior do Volvo EX30 Ultra
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

A prova de que há comprometimento da segurança vem do próprio carro. Se você fica verificando a velocidade o tempo todo (algo necessário na estrada para não tomar multa, porque o EX30 anda muito), ele acusa que você não está atento à estrada e te dá uma bronca.

Isso acontece porque o Volvo EX30 conta com câmeras na frente do motorista, onde deveria estar o painel de instrumentos, que te monitoram o tempo todo. Bocejou, ele manda você parar por te julgar cansado. Ficou procurando uma música no Spotify, outra bronca sonora. E por aí vai.

central multimídia e painel de instrumentos do Volvo EX30
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Complicando o que é fácil

Outro elemento que a Volvo resolveu inventar moda foi na seta. A haste não fica na posição em que se é dado o comando, voltando ao centro sempre que acionada. Como o barulho é baixo, o aviso visual fica na central e é difícil desativar, é comum ver um EX30 na rua dando seta sem motivo.

A marca também colocou o controle do retrovisor da maneira mais complicada que já vi na vida. É preciso acionar o comando pela central multimídia e depois controlar os espelhos por botões no volante. Botões esses que não permitem movimentos sutis no ajuste e atrapalham bastante.

porta-copos retrátil do volvo ex30
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Outro grave problema de ergonomia resultante de uma economia de custos disfarçada de pegada ecologicamente correta é o comando dos vidros. Eles ficam no centro do console e contam com um botão “rear”para acionamento das janeiras traseiras. Tal qual a VW fez no ID.4 e é igualmente irritante.

Até mesmo o porta-luvas do Volvo EX30 é operado pela central multimídia. E ele também é diferente, porque fica logo abaixo da tela, não à frente do passageiro. É uma maneira de usar uma peça única independentemente de que lado esteja a direção do elétrico.

interior completo do volvo ex30 com acabamento simples
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Mas e aí?

Se a operação de algumas coisas no Volvo EX30 é bastante complicada, a ergonomia de direção é perfeita. O banco conta com plenitude de ajustes, assim como o volante. É interessante que o comando elétrico dos bancos é um quadrado ao invés do desenho tradicional de um assento. Mas funciona muito bem.

Outro ponto vai para a central multimídia, na qual a Volvo atingiu o estado de arte. Comumente ignoro a interface da montadora e uso todo o tempo o Apple CarPlay. Porém, isso não se fez necessário no EX30. Ele conta com sistema Android embarcado. Com isso, Google Maps, Spotify e outros aplicativos já estão lá.

traseira do Volvo EX30 Ultra amarelo com teto preto
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Se você logar com suas contas no EX30, tudo que carrega em seu celular, estará lá diretamente na central. E ainda com o beneficio de não gastar seu plano de dados e ter integração com o carro. O Maps, por exemplo, mostra com quanto de bateria você chegará ao destino e indica eletropostos pelo caminho, se necessário.

Jogo do perde e ganha

A central multimídia é acompanhada de uma belíssima soundbar da Harman Kardon. Ela distribui o som por toda a cabine e nem te faz perceber que não há caixas de som nas portas, como todos os carros têm. O som é claro, limpo e de qualidade. Foi um jeito que a Volvo fez para ganhar espaço extra nos bolsões de porta.

bancos dianteiros de tecido do volvo ex30
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

Aliás, espaço é o que não falta na frente. O console central é bem grande, contando com um alçapão com fundo colorido onde é possível esconder alguns objetos e ter acesso a duas entradas USB do tipo C. Há ainda uma gaveta que é acessível também pelo banco traseiro para guardar mais quinquilharias.

Só que quem senta atrás vai passar aperto. O teto é baixo, o piso é alto e o espaço para as pernas é acanhado. Nitidamente europeu como um Peugeot 208, o Volvo EX30 não vai levar bem quatro pessoas. No porta-malas, de abertura elétrica, são 318 litros e há uma divisória para dois andares de carga. 

Mas há de pontuar que o acabamento é ruim para um Volvo. Há raras partes macias, que nem são tão macias assim. A cabine é lotada de plásticos duros que são justificados pela marca por serem materiais reciclados e recicláveis. Nas portas há bastante tecido, mas envolto a um plástico duro.

Ultra equipado

Sendo a versão topo de linha do Volvo EX30, a Ultra conta com uma lista enorme de itens de série. Ele traz teto solar panorâmico, chave presencial, bancos dianteiros elétricos, ar-condicionado digital de duas zonas, internet sem limite de dados, porta-malas com abertura elétrica, controle de tração e estabilidade.

traseira do Volvo EX30 Ultra amarelo com teto preto

Há ainda piloto automático adaptativo, alerta de tráfego cruzado, alerta de saída segura, alerta de ponto cego, sistema de câmeras 360º, farol com acendimento automático, sensor de chuva, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, faróis e lanternas full-LED, além de luz ambiente.

Veredicto

A essência de um automóvel é feita de várias coisas. Como máquina de conduzir, o Volvo EX30 é espetacular. É delicioso de dirigir, acelera bem, tem boa autonomia, controle de curva é quase de um esportivo e a dinâmica é irrepreensível. Contudo, ele falha onde a Volvo não falhava.

frente do Volvo EX30 Ultra amarelo com teto preto com faróis acesos
Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato]

O acabamento é ruim, o interior é lotado de itens confusos de usar e o painel de instrumentos na central multimídia é imperdoável. Pensando que a plataforma do Volvo EX30 é a mesma do Zeekr X e do Smart #01, me faz pensar que a Geely deu uma facada nas costas da Volvo, caso eles andem tão bem quanto o EX30 e não comentam os mesmos erros.

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Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Volvo EX30-18_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-10_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-09_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-08_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-22_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-23_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-24_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-19_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-17_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-20_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Volvo EX30-21_edited Volvo EX30-25_edited Volvo EX30-15_edited Volvo EX30-03_edited Volvo EX30 Ultra [Auto+ / João Brigato] Zeekr 001 [divulgação] Peugeot e-408 GT [divulgação] Volvo segue firme e quer que a Europa elimine carros a combustão carros
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Desde que o Renault Sandero RS morreu, ficamos sem um carro esportivo nacional à moda antiga. Tudo bem que a Stellantis merece palmas com a linha Abarth com Pulse e Fastback, mas eles são SUVs e automáticos. Já o VW Polo GTS não é tão esportivo assim, além de automático. Agora veio a Renault com o Kardian manual com um leve gosto de Sandero RS.

A parte mais interessante sobre o Renault Kardian é que ele não pretende ser um carro esportivo em momento algum. É um SUV com boa altura em relação ao solo, em versão de entrada, com lista de equipamentos reduzida, usa calotas e, sem querer, tem um temperamento de um carro pensado para ser esportivo. Mas não é só por conta do câmbio.

Bem nascido

Dos pontos principais que compõem um carro esportivo, ou de pretensões esportivas, é a dirigibilidade. Ele não precisa necessariamente ser um carro super potente ou veloz, mas precisa fazer curvas bem e divertir ao volante. E isso o Renault Kardian consegue fazer, principalmente por conta da plataforma bem nascida.

Renaul Kardian Manual [ Auto+ / João Brigato]
Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]

A RGMP, derivada da CMF-B europeia, estreou no Kardian e terá nele o menor modelo do grupo com essa base. A plataforma é bem sólida e calibrada, fazendo par com a CMP da Peugeot e Citroën. Junte isso à suspensão relativamente firminha e robusta ao mesmo tempo e terá no Kardian uma dinâmica de hatch.

Ele contorna as curvas fechadas sem dificuldade, segurando bem a carroceria quanto a inclinações. É surpreendente o quanto de chão os carros da Renault andam tendo ultimamente. Combine isso à direção elétrica com relativo peso como um Volkswagen e responsiva e terá um carro com potencial esportivo. E por isso lembra do Sandero RS.

Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]
Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]

Turbo e manual

A Renault já havia acertado bem o conjunto mecânico do Kardian com motor 1.0 e transmissão DCT. Mas aqui no manual, ficou mais interessante. São 125 cv e 22,4 kgfm de torque providos pelo motor três cilindros turbo. Ele, aliás, é o único SUV turbo manual à venda no Brasil.

O motor é econômico, entregando 12,3 km/l na cidade e 14 km/l na estrada com gasolina, enquanto com etanol são 8,4 km/l na cidade e 9,7 km/l na estrada. São números praticamente iguais aos do modelo automático, mostrando que o foco da marca francesa foi no uso urbano, o qual entrega números melhores que a média da categoria.

Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]
Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]

Dirigindo, isso fica claro. A primeira e segunda são relativamente mais longas, permitindo que o Kardian desenvolva melhor a velocidade em ambientes urbanos, enquanto a terceira e quarta, mais curtas, servem para baixar o giro. Já a quinta, a Renault deixou bem longa e elástica para ser aproveitada na estrada, enquanto a sexta funciona como overdrive.

Interessante é que, em quinta, o Kardian ganha velocidade e retoma com facilidade, enquanto em sexta, o motor fica sem fôlego somente para que o consumo fique mais comedido. As trocas são bem curtas e precisas, com o câmbio bem escalonado e divertido de ser operado.

Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]
Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]

Sem sentir falta

Em relação aos itens de série, o Renault Kardian Evolution surpreende ao oferecer uma lista de equipamentos bem parruda para um modelo de entrada. Ele vem com ar-condicionado digital, sensor e câmera de ré, seis airbags, controle de tração e estabilidade, direção elétrica com ajuste de altura e profundidade, além de retrovisor elétrico.

O único problema grave do interior é a central multimídia. Muito aquém do restante da categoria, ela é lenta, trava constantemente, tem tela lavada e película fosca que estraga ainda mais a imagem. Ainda que tenha conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, ela deixa muito a desejar.

Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]
Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]

O acabamento é justo, com plásticos duros por todos os cantos, mas bem montados e robustos. Já os bancos, são bem confortáveis e abraçam o motorista. Trazem tecido relativamente simples, mas dentro do esperado para a categoria. Há revestimento de tecido somente nas portas dianteiras, enquanto na traseira é todo de plástico.

Com amplo ajuste de altura e profundidade do volante, além de boa gama de ajustes para o banco, o Kardian recebe bem o motorista. Pessoas de diferentes estaturas se acomodam com muita facilidade no interior do SUV compacto. Quem senta atrás, tem espaço mais generoso do que em Pulse, Nivus e Fastback, O porta-malas leva 410 litros.

Veredicto

Se você cogitava a versão de entrada do Renault Kardian, melhor ficar com o modelo manual. A economia de R$ 11.100 compensa fortemente. Caso prefira o automático, já suba para o intermediário Tecno. Além disso, o Kardian manual é bem divertido de dirigir traz uma dinâmica bastante interessante para uma categoria que não se importa com isso.

Assim como as demais versões do Renault Kardian, a versão manual não é aquela que vai te seduzir pela ficha técnica ou até pelo visual que não está muito longe de um Sandero. Mas ele é o tipo de carro que se fecha negócio em um test-drive. Igualzinho ao que era o Sandero RS.

Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]
Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato]

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Renault Kardian manual me faz lembrar do Sandero RS | Avaliação - Auto+ TV Ainda que o Renault Kardian manual tenha esportividade sem querer, ele tem a alma do Sandero RS que nos deixou há um tempo Kardian,renault,SUVs,Kardian Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Renaul Kardian Manual-06 Renaul Kardian Manual [ Auto+ / João Brigato] Renaul Kardian Manual-14 Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato] Renaul Kardian Manual-03 Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato] Renaul Kardian Manual-12 Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato] Renaul Kardian Manual-11 Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato] Renaul Kardian Manual-09 Renaul Kardian Manual-10 Renaul Kardian Manual-07 Renaul Kardian Manual-08 Renaul Kardian Manual-04 Renault Kardian Manual [Auto+ / João Brigato] Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Fiat Pulse e Fastback Impetus híbridos-leve azuis vistos de frente e com plantas ao redor Volkswagen Virtus Sense parado de frente com fundo branco
Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/porsche-911-turbo-tem-uma-delicada-brutalidade-avaliacao/ Fri, 11 Oct 2024 15:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=314635 Nem todo esportivo é capaz de ser usável no dia-a-dia tão bem quanto o Porsche 911 Turbo. Mas ele não nega que tipo de carro é

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Um esportivo puro é sempre pensado para as pistas. É o tipo de carro que é insanamente divertido em um circuito no na estrada, mas um inferno de ser usado no dia-a-dia. Mas existem pouquíssimos modelos que conseguem fazer o que um Porsche 911 se propõe. Afinal, é uma verdadeira máquina de diversão, mas usável em uma rotina diária.

Quando analisamos as versões de topo do Porsche 911, a marca divide a linha em Y. De um lado temos os modelos Turbo e Turbo S, os quais entregam doses absurdas de potência e torque, mas um visual mais discreto e relativo conforto. Já os modelos GT3 e GT2 são praticamente carros de pista surpreendentemente legalizados para as ruas.

Eu havia testado o 911 Turbo S há um bom tempo, por isso foi bom revisitar esse lado do Y com a versão Turbo dotada de uma das mais belas combinações de opcionais que já existiu em um modelo da frota de imprensa da Porsche. Tudo bem que, por conta desses opcionais, ele sai de R$ 1.505.000 para R$ 1.862.916. Mas depois falo sobre eles.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

Rearranjo intestinal

Em geral, são os carros elétricos que são capazes de mudar alguns de seus órgãos do lugar. Mas o Porsche 911 Turbo é um dos raros casos em que o motor a combustão causa o mesmo efeito. Ele conta com um 3.8 (que na verdade é um 3.7 porque tem 3.745 cm³ no motor) seis cilindros boxer, obviamente turbo.

São 580 cv e 76,4 kgfm de torque que levam um esportivo de 1.615 kg aos 100 km/h em ridículos 2,8 segundos. Isso que nem é o Turbo S. A aceleração desse 911 é feita com uma insana patada que te faz grudar no banco tão forte quanto um Superbonder. E ele só vai parar de ganhar velocidade ao atingir 320 km/h.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

Entretanto, se você quiser andar com ele tranquilamente, é possível. O 911 Turbo se propõe também a ser um carro usável na rotina diária. Com o ritmo mais contido, a transmissão de dupla embreagem PDK de oito marchas faz trocas extremamente suaves e imperceptíveis, enquanto o seis cilindros apenas ronrona na traseira do Porsche.

Um completo oposto com a tocada esportiva na qual cada marcha é trocada de maneira sentida e com o conta-giros lá em cima, enquanto o motor de seis cilindros berra lindamente. Vale ressaltar que ele tem escapamento esportivo com acionamento eletrônico que deixa o rom mais rouco e proeminente, mas não escandaloso.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

Tocadas e tocadas

Dirigir o Porsche 911 é deixar algumas coisas claras, ao mesmo tempo em que ele te surpreende. Óbvio que por ser um esportivo, ainda mais em uma variante de topo, a suspensão é dura, mas não chega no nível das versões GT. Dá para conviver diariamente sem grandes sacrifícios, mas ao cair em um buraco sem querer, sua coluna vai sentir o impacto.

A vantagem é que ele conta com sistema de elevação do eixo dianteiro. Até 35 km/h, a frente pode subir em 4 cm com o apertar de um botão, evitando raspar a dianteira do modelo em lombadas e entradas de garagem. Além disso, ele salva no GPS os pontos de elevação e faz isso automaticamente. 

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

A direção é mais leve do que de outros modelos da marca com pegada mais de pista, deixando a dirigibilidade menos cansativa em trechos urbanos ou na hora de fazer manobras. Em alta velocidade, a tração integral faz com que o 911 Turbo grude nas curva e não desgarre nem com reza brava.

Se a chuva forte cair, basta ativar o modo Wet (que é lembrado pelo painel de instrumentos sempre que a garoa vira temporal). Com essa opção acionada, os controles de tração e estabilidade atuam de maneira mais forte, enquanto a tração dianteira é mais atuante. Como resultado, a pista pode ficar um sabão que o Porsche 911 não derrapa.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

E mesmo se você quiser não se preocupar com nada, ele conta com piloto automático adaptativo com sistema de manutenção em faixa com radares ultrapotentes que garantem uma dirigibilidade bem parecida com a dos modelos da Honda, que são referência hoje nesse quesito. 

É outro nível de luxo

Por dentro, a unidade avaliada do 911 Turbo contava com o interior Porsche Exclusive Manufaktur estilo clássico no qual combinava de maneira absurdamente bonita o couro caramelo com tecido tweed clássico dos anos 1960. É ousado e ao mesmo tempo um tipo de item que só pode estar presente em um carro com legado tão gigantesco como ele.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

O acabamento é de primeira, com muitas camadas de couro no painel, portas e console. O volante tem pega perfeita e bom tamanho. O único porém é que o layout do painel de instrumentos digital (exceto conta-giros central) tampa os mostradores mais externos. A central multimídia fica discretamente no centro do painel em meio a uma sessão preto brilhante.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

É uma tela fácil de ser usada, fica a mão do motorista e conta com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. A Porsche não aderiu à maldita mania de deixar botões ou superfícies touch para tudo, trazendo os comandos do ar-condicionado para uma simples linha logo à frente da manopla de câmbio. Usual, elegante e fácil.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

O espaço na traseira é inexistente, sendo os bancos meramente decorativos ou suficientes para usar como um porta-malas. Até porque a área que é de fato um porta-malas não pode ser acessada pela traseira, mantendo os 264 litros praticamente inutilisáveis. O jeito é se virar com o frunk de 128 litros, mas que é profundo e suficiente.

É muita coisa, mas tem mais

Tratando-se de uma versão de topo de R$ 1.505.000, o Porsche 911 Turbo custa muito, mas entrega muito. De série, ele conta com rodas de liga-leve de 20 polegadas na dianteira e 21 polegadas na traseira, bancos esportivos com 18 ajustes elétricos, aerofólio traseiro eletricamente retrátil, teto solar, sistema de elevação do eixo dianteiro e eixo traseiro esterçante. 

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

Há ainda chave presencial, ar-condicionado digital de duas zonas, direção com ajuste elétrico de altura e profundidade, faróis full-LED, seis airbags, park assist, sistema de câmeras 360° (com imagens bem distorcidas), sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sistema de som Bose, entre outros itens. 

Mas se quiser um modelo como esse das fotos, se prepare. A lista de itens opcionais é gigantesca e cara. Começa com as rodas Exclusive Design de R$ 9.511 com pintura preta de R$ 9.101 adicionais. Há ainda o interior Heritage Design Clássico de R$ 73.037 combinado a acabamento de couro nas portas por R$ 8.100. O seletor de marcha am alumínio adiciona R$ 4.642 e o extintor de incêndio outros R$ 1.457.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

Continuando com retrovisores em fibra de carbono por R$ 11.377, acabamento das janelas em preto e detalhe em carbono de R$ 7.417 e o teto em fibra de carbono (que exclui o teto solar) por outros R$ 27.213. Temos ainda pacote externo SportDesign em preto brilhante por R$ 43.413 e entradas de ar na cor do carro saindo por R$ 3.823.

A suspensão esportiva com sistema PASM 1 cm mais baixa custa R$ 11.377, o PDCC sai por outros R$ 24.574, enquanto a direção assistida Plus custa R$ 2.002 e as pinças de freio pretas saem por R$ 6.280. Há ainda lanterna traseira transparente de R$ 6.372 e faróis LED matrix por R$ 19.341.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

Pensa que acabou? A Porsche cobra R$ 20.160 pelo Park Assist Ativo, R$ 13.016 pelo piloto automático adaptativo, R$ 2.184 pelo ionizador de ar-condicionado e R$ 24.392 pelo sistema de som Burmester HighEnd. Total da conta: R$ 1.862.916.

Veredicto

Com o peso de um legado nas costas, o Porsche 911 é o tipo de esportivo que nunca passa despercebido nas ruas. Especialmente o Turbo que tem kit aerodinâmico aparente, mas mais discreto que o GT3. É usável no dia-a-dia quase tão bem quanto as versões Carrera e GTS, mas entrega uma dose absurda de potência e torque. Por isso é um ícone.

Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]
Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato]

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Porsche 911 Turbo tem uma delicada brutalidade | Avaliação - Auto+ TV Nem todo esportivo é capaz de ser usável no dia-a-dia tão bem quanto o Porsche 911 Turbo. Mas ele não nega que tipo de carro é 911,esportivos,porsche,Porsche 911 Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Porsche 911 Turbo-09 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-10 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-19 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-07 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-15 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-21 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-25 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-20 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-24 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-23 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-02 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo-18 Porsche 911 Turbo [Auto+ / João Brigato] Porsche 911 Turbo Hybrid preto andando na pista Q6 e-Tron Porsche volta atrás em plano e investirá em carros a combustão Porsche 911 Carrera T branco em foto de movimento visto de frente
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O post Citroën C3 You traz diversão por menos de R$ 100 mil | Avaliação apareceu primeiro em Auto+ TV.

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Quem é contemporâneo a mim e tem mais de 40 anos deve se lembrar do desempenho da Yamaha RD 350, a famosa “viúva-negra”. Uma motocicleta explosiva, que exigia muita habilidade do condutor. Podemos, metaforicamente, relacioná-la ao Citroën C3 You, devido às reações associadas à boa relação peso-potência do compacto.

Custando a partir de R$ 96.990, o Citroën C3 You é o carro turbinado mais barato à venda no Brasil, assim como o Citroën Basalt é o SUV mais acessível do nosso mercado. Ambos pertencem à família C-Cubed, junto com o C3 Aircross (a partir de R$ 115.990), complementando a gama de carros de passeio da Citroën, que também inclui o C4 Cactus (a partir de R$ 111.990).

Embora a diferença em relação à versão de entrada Live 1.0 naturalmente aspirada com transmissão manual (R$ 77.590) seja de R$ 19.400, no C3 You você leva para casa um “Sleeper”. Essa configuração não revela o poderio que possui, deixando muitos motoristas ou curiosos com um ponto de interrogação na cabeça!

Citroën C3 You
Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

Foguetinho

Assim como no Volkswagen Up! TSI, fica a sensação de que sobra motor no Citroën, e isso é digno de aplausos para a marca francesa. Em tempos em que os carros estão cada vez mais pasteurizados, dirigir o C3 You deixa um gosto de querer mais e não desgrudar tão cedo do volante.

A receita é a combinação vitoriosa do motor tricilíndrico 1.0 sobrealimentado, unido ao câmbio continuamente variável (CVT) de sete marchas simuladas. Dessa união, surgem 130 cv e 20 kgfm quando abastecido com etanol. Com uma relação peso-potência de 8,57 kg/cv, aguarde por um comportamento rápido no gatilho.

É o mesmo conjunto encontrado nos Fiat Fastback, Pulse e Strada, assim como nos Peugeot 208 e 2008. Independente da faixa de rotação, o Citroën C3 You transmite fôlego, garantindo uma boa capacidade tanto para acelerar quanto para retomar a velocidade, principalmente na faixa de 80 a 120 km/h.

A receita do Citroën C3 You

O turbolag (atraso antes de o turbocompressor atuar) está presente, mas é baixo. Quem quiser uma pitada extra de esportividade pode fazer mudanças sequenciais pela alavanca seletora de marchas ou acionar o modo Sport, que realiza as trocas em regimes mais altos, apesar de não ter o prático conta-giros.

De acordo com os dados de desempenho do fabricante, o zero a 100 km/h ocorre em 8,5 segundos (gasolina) e 8,4 segundos (etanol), com velocidades máximas de 192 km/h e 194 km/h, respectivamente.

Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

Os pedais do acelerador e do freio possuem uma calibração voltada ao conforto. Isso não diminui a diversão ao volante do Citroën C3 You. A dirigibilidade ainda é colaborada pela direção assistida eletricamente calibrada especialmente, sendo ágil no esterço e no retorno. Contudo, poderia ser mais conectada acima de 100 km/h.

Como em todos os carros da Citroën desde os tempos do primeiro C3 (lançado em maio de 2003), do C4 Pallas e do C4 Picasso, a maciez é um capítulo à parte, garantindo uma condução tranquila, livre de batidas secas de final de curso.

O conjunto de suspensões adota arquitetura McPherson à frente e eixo de torção atrás, com molas e amortecedores modificados devido ao peso em ordem de marcha maior (1.171 kg), filtrando e absorvendo muito bem as irregularidades do asfalto.

Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

Suavidade e dinâmica

Contudo, toda essa suavidade de rodagem cobra seu preço. Com uma carroceria quadradinha e medindo 1,60 m de altura (o Up! tem 1,50 m), é sentida uma rolagem nas curvas contornadas mais apressadamente, além de uma ligeira oscilação vinda do eixo traseiro ao trafegar em asfalto mal pavimentado. Outra característica é a tendência da dianteira mergulhar durante as frenagens mais fortes.

Ao retomar a velocidade, com o pedal do acelerador a meio curso, a frente do Citroën C3 You não se ergue excessivamente, tampouco a traseira abaixa muito, ao contrário do que acontecia no Peugeot 208 GT, por exemplo.

Citroën C3 You
Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

Apesar das ressalvas, o Citroën C3 You é bom de chão, e os ângulos de ataque de 23º, de saída (38º) e a altura em relação ao solo de 18 centímetros possibilitam vencer as valetas e lombadas, sem raspadas incômodas.

Mas, e o consumo? O Citroën C3 You ainda faz 11,0 km/l (gasolina) e 7,8 km/l (etanol) na cidade, enquanto na rodovia crava 12,8 km/l e 8,8 km/l, respectivamente, segundo os dados do Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro.

Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

Como tudo que anda, uma hora precisa parar, o Citroën C3 You adota discos frontais ventilados e tambores traseiros, ambos bem calibrados para a proposta do carro, garantindo paradas eficientes.

Um ponto negativo está no isolamento acústico, que poderia ser ligeiramente melhor para deixar do lado de fora os ruídos indesejados. Em todo caso, ao tirar o pé do pedal do acelerador, é possível escutar a válvula de alívio atuando com o característico espirro, que tanto gostamos de ouvir nos carros preparados!

Citroën C3 You
Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

Mais forte que o antigo bloco de quatro cilindros 1.6 naturalmente aspirado (122 cv com etanol), essa nova opção turbinada arrancará sorrisos até dos mais céticos! Claro, estamos a bordo de um carro cuja proposta é urbana, mas que possibilita encarar sem sustos uma estrada, garantindo ultrapassagens eficientes.

Além disso, o tamanho compacto, associado ao diâmetro de giro (que aumentou de 10,5 m para 10,8 m), possibilita manobras sem sufoco em locais mais apertados, como vagas de prédios ou shoppings.

Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

Cabine e dimensões do Citroën C3 You

Com 3,98 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,60 m de altura (contando o rack de teto) e 2,54 m de entre-eixos, o Citroën C3 You é uma opção para jovens famílias ou consumidores que rodam com no máximo quatro ocupantes a bordo.

A habitabilidade mostra o uso de plásticos de boa qualidade, bem montados. A ergonomia é favorecida pela maioria dos comandos bem posicionados à mão e pela boa área envidraçada, que coopera na visibilidade.

Citroën C3 You
Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

Em ergonomia, o desenho dos bancos poderia ter abas laterais mais pronunciadas, o que ajudaria a segurar melhor o corpo nas curvas. Além disso, a coluna de direção é ajustável apenas em altura e do tipo que se desloca para o colo do motorista.

A maior falha está no tamanho diminuto do quadro de instrumentos, que dificulta a visualização de informações básicas, como o nível de combustível. Em contrapartida, o multimídia de 10,25 polegadas oferece uma interface intuitiva de operar e conexão Apple CarPlay e Android Auto sem fio.

Como é característico de alguns carros da Citroën, como no Basalt, os comandos dos vidros elétricos traseiros estão posicionados próximos ao freio de mão, o que ocupa um pouco do espaço do quinto ocupante. O entre-eixos de 2,54 m possibilita apenas um espaço razoável para as pernas e os joelhos dos ocupantes traseiros, além de um porta-malas de 315 litros.

De série, o pacote de itens contempla ar-condicionado, trio elétrico, chave canivete, volante multifuncional, airbags frontais, controles eletrônicos de tração/estabilidade, assistente de partidas em rampas, seis alto-falantes, câmera de ré e detalhes azulados por todo o interior.

Visual exclusivo

Para se diferenciar das versões restantes da gama, o Citroën C3 You exibe uma caracterização única no exterior. Entre os diferenciais, aparecem a plaqueta Turbo 200 fixada na tampa do porta-malas e a carroceria em duas tonalidades.

Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea]

A estética diferente ainda aparece no emblema C3 You nas portas dianteiras, na faixa lateral, assim como o teto pintado de preto. Essa tonalidade é repetida nas rodas de 15 polegadas, calçadas por pneus de medidas 195/65.

Veredicto

No frigir dos ovos, o Citroën C3 You convence pela dirigibilidade acesa e pelo comportamento responsivo ao pedal do acelerador. Embora as suspensões pudessem ser um pouco mais firmes e a direção assistida eletricamente mais conectada.

Como um carro é projetado para atender a todos os tipos de consumidores, e não apenas os ávidos por desempenho, essa versão consegue dar um novo fôlego ao Citroën C3, oferecendo uma relação custo-benefício interessante para quem deseja um carro ágil.

O que você achou do Citroën C3 You? Gosta dessa proposta de carros turbinados em uma embalagem compacta? Escreva sua opinião nos comentários!




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Citroën C3 You traz diversão por menos de R$ 100 mil | Avaliação - Auto+ TV O Citroën C3 You assegura uma dirigibilidade ágil com motor turbinado e, o melhor de tudo, não faz seu bolso chorar 1.0 turbo,C3,citroën,compacto,Citroën C3 Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Citroën C3 You (6) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (8) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (7) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (31) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (2) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (9) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (18) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (21) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (3) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (28) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (23) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (24) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (25) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (11) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (14) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Citroën C3 You (20) Citroën C3 You [Auto+ / Rafael Dea] Valeu, Auto+! Volkswagen Tayron [divulgação] Fiat Pulse e Fastback Impetus híbridos-leve azuis vistos de frente e com plantas ao redor Volkswagen Virtus Sense parado de frente com fundo branco
Avalia莽茫o de Carros, Compara莽玫es e Testes - Auto+ TV //www.ncadsu.com/avaliacao/ford-ranger-black-acerta-no-preco-e-nao-esquece-do-necessario-impressoes/ Mon, 07 Oct 2024 20:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=314557 Seguramente, o melhor custo-benefício dentre todas as caminhonetes médias à venda no Brasil hoje é da Ranger Black

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Não é segredo para ninguém que a Ford Ranger está dois (talvez até três) degraus acima das concorrentes. Boa parte desse trunfo se deve ao fato de que ela é um projeto bem mais moderno do que das rivais, as quais, mesmo renovadas, ainda tem sua geração datada em uma década. Mas a Ford apelou (e muito) com a Ranger Black.

A marca poderia se dar ao luxo de simplesmente lançar uma versão intermediária entre a XL de R$ 244.990 e a XLS de R$ 264.490, tal qual era a Black de geração anterior. Só que não. A nova versão da Ranger foi posicionada em R$ 219.990, o que a colocou no mesmo patamar de preço de uma Fiat Titano Endurance ou de uma Fiat Toro Ranch. E é aí que pesa.

É suficiente

Ainda que a Ford Ranger com motor V6 tenha nos deixado mal acostumados e o patamar de performance hoje do segmento praticamente exige 200 cv, a Black vem com o conjunto mais fraco. Debaixo do capô, reside um 2.0 quatro cilindros turbo diesel de 170 cv e 41,2 kgfm de torque. Ele é aliado a uma transmissão automática de seis marchas e tração 4×2.

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato
Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]

O interessante do comportamento da Ford Ranger Black é que em situações de baixa ou média demanda, ela não parece faltar força. Ou seja, quando uma retomada é necessária, mas sem afundar o pé no acelerador, ou em uso urbano e rodoviário andando mais tranquilamente.

Contudo, você sentirá falta quando precisar de força total. Ao colar o pedal da direita no piso, nada acontece além da força que ela já entregava a meio curso. Fica parecendo que o ímpeto total da Ranger com motor 2.0 já é entregue a meio pedal. Tudo depois disso é como se fosse um placebo. 

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato
Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]

Dessa vez, nem mexeu

Diferentemente da geração anterior na qual a Ford deu à Black uma calibração de suspensão e direção diferenciada, dessa vez nada mudou. E isso é bem positivo. Ela naturalmente tem o melhor conjunto de direção e suspensão da categoria, mantendo todo o corpo firme e estável nas ruas e estradas, sem o típico (e chato) pula pula das caminhonetes.

A direção é elétrica com boa assistência. É leve para manobrar e firme para uma tocada mais esperta, trazendo um tempero europeu para a Ford Ranger, que é um carro tipicamente norte-americano. Mesmo sendo grande, batendo os 5,37 m de comprimento, é fácil manobrar e andar com ela na cidade.

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato
Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]

A transmissão automática de seis marchas, inegavelmente, não tem a mesma destreza e rapidez da caixa de dez marchas usada pela versão V6. Contudo, é bem calibrada e responde rápido às ações do motorista no acelerador. As retomadas não demoram e a Ranger rapidamente responde com redução de marcha e aceleração apenas ok.

Faltou alguma coisa?

A lista de itens de série da Ranger Black é a mesma da versão XLS. Ela traz ar-condicionado analógico, volante com ajuste de altura e profundidade revestido em couro, painel de instrumentos totalmente digital, vidros elétricos nas quatro portas com função um toque, retrovisor elétrico,  central multimídia de 10 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato
Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]

Além disso, conta com câmera de ré, sete airbags, sensor de estacionamento traseiro, piloto automático não adaptativo, limitador de velocidade, alarme, além de assistente de partida em rampa e de descida. Se pudesse adicionar mais itens, teria ar-condicionado digital, chave presencial e sensor de estacionamento dianteiro, que verdadeiramente fazem falta.

Contudo, a Ford deu mancada ao esquecer o protetor de caçamba e a capota marítima. Esses itens aparecem como acessórios cobrados à parte. Contudo, as primeiras unidades terão capota elétrica e o protetor entregues como presente aos 100 compradores iniciais. Dessa vez a marca ofereceu mais cores além do preto, com azul, branco, prata e cinza. 

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato
Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]

Não é preto

Outro item que mudou muito na Ford Ranger Black da geração anterior para essa é o trabalho de cores e materiais. Andrea Sagiorato, responsável pela área de cores e materiais da Ford no Brasil, foi minha carona durante o test-drive da nova versão e deu alguns detalhes sobre a escolha de tonalidades para nova versão.

A designer fez questão de reforçar o desenvolvimento do tom Bold Gray para os detalhes externos (grade frontal, retrovisores, santantônio) e de partes do interior. A cor é metálica e traz profundidade ao estilo, fugindo do típico e já clichê preto piano, que tende a riscar muito fácil e aparentar sujeira com a mesma facilidade. 

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato
Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]

Isso também ajudou a trazer mais personalidade para a caminhonete, porque o tom preto piano é facilmente aplicado em customizações, já esse tipo de cinza não. Por dentro, ela ganhou bancos revestidos em imitação de couro de qualidade média para ruim com parte interna em tecido com desenho inspirado nas ruas e prédios de uma cidade.

Como toda Ranger, a ergonomia é excelente e o espaço interno é acima da média. Vale ressaltar ainda que as telas, tanto a central multimídia, quanto o painel de instrumentos totalmente digital, mesmo sendo menores do que das versões topo de linha, ainda trazem qualidade excelente de resolução e são fáceis de serem usadas.

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato
Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]

Veredicto

Se você está pensando em uma caminhonete média, nem precisa mais partir para versões acima de R$ 250 mil para ter um conjunto decente e visual não espartano. A Ford acertou muito no conjunto que colocou na Ranger Black e ainda cobra um preço muito abaixo do esperado.

É o tipo de estratégia que te faz questionar qualquer escolha que alguém faça por uma caminhonete média de entrada que não seja a Ranger Black, especialmente considerando o quão melhor a picape da Ford é em relação às rivais. Claro que poderia ter mais equipamentos e não esquecer do protetor de caçamba, mas o custo-benefício é matador por R$ 219.990.

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]
Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato]

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