Os novos motores da F1 foram aprovados pela FIA nesta terça-feira (16). A entidade máxima do automobilismo divulgou um comunicado que explica todas as mudanças que serão feitas no novo regulamento técnico dos propulsores, que entra em vigor a partir de 2026.
E as novidades podem não agradar nem os fãs mais tradicionais, que sonhavam com a volta dos motores V10 ou V8 aspirados, e nem quem imaginava que talvez a Fórmula 1 se tornaria uma categoria elétrica. O motor a combustão vai continuar sendo o V6 1.6 turbo atual, com o mesmo limite de giros.
No entanto, haverá mudanças. Primeiramente, o combustível terá que ser de uma fonte sustentável. Dessa forma, pode ser que o combustível sintético que tem sido desenvolvido por algumas empresas, como Porsche e Audi, passe a fazer parte da categoria.
Outra novidade é no aumento da importância do sistema elétrico dos carros. A partir de 2026, a unidade de potência elétrica vai gerar metade da potência do conjunto. E se atualmente há o MGU-H. que recupera a energia dos freios, e o MGU-K, que aumenta a potência do carro, no novo regulamento apenas este segundo será mantido.
Com essas mudanças, além de deixar o conjunto mais sustentável, a ideia da FIA é reduzir os custos e simplificar os motores híbridos da F1, na tentativa de atrair mais montadoras para a categoria. É o caso justamente de Porsche e Audi, que já anunciaram que vão entrar na Fórmula 1 nos próximos anos. Sem contar que existe a expectativa do barulho dos motores ser maior, para a felicidade dos fãs.
E como nenhuma das duas companhias declarou a data exata da entrada na F1, pode ser que ambas só estavam esperando o anúncio oficial dos novos motores. Com o anúncio feito, pode ser questão de dias para a dupla alemã confirmar a entrada a partir de 2026.
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