Previsto para o fim de maio, o GP de Mônaco deste ano pode estar ameaçado. Nas últimas semanas, a população francesa está revoltada com a reforma da previdência aprovada pelo governo de Emmanuel Macron, o que tem gerado inúmeros protestos por toda a França.
Acontece que, por mais que seja um principado, Mônaco fica dentro do território francês, além de receber a energia elétrica do país comandado por Macron. E este é justamente o problema, já que os sindicatos estão ameaçando cortar a luz de grandes eventos, incluindo a corrida monegasca.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), prometeu mais ações no país, para tentar forçar o governo a voltar atrás na decisão. De acordo com a instituição, serão 100 dias de protesto, com direito a quedas de luz nos grandes eventos que acontecem na França em maio.
Além do GP de Mônaco, que é um principado, há o Festival de Cinema de Cannes e o torneio de Roland-Garros, um dos principais abertos de tênis do mundo. E como a federação de minas e energia da França promete apoiar os protestos, a falta de luz pode ser generalizada.
Mesmo não necessitando de luz artificial na pista, por acontecer durante o dia, a falta de luz geraria um enorme transtorno para a Fórmula 1. Afinal, há equipamentos que precisam de eletricidade para gerar os dados necessários para a prova, sem contar tudo que é preciso para as TVs fazerem a transmissão da corrida.
Com isso, resta saber como ficará a situação na França nas próximas semanas. Ainda falta cerca de um mês para a corrida, o que permite que tudo seja resolvido até lá.
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