Mattia Binotto está fora da Ferrari. Após quatro temporadas como chefão e com 28 anos de trajetória na equipe de Fórmula 1, o italiano entrou em um acordo com o time de Maranello e acertou a sua saída depois de um ano bastante conturbado dos carros vermelhos.
No começo de 2022, a Ferrari era a principal força da categoria e parecia que quebraria o jejum de títulos. Afinal, desde 2008 a equipe não sabe o que é vencer o campeonato de construtores e não ganha um título de pilotos desde 2007, quando Kimi Raikkonen foi campeão.
Por isso a queda de desempenho, somado aos erros nas estratégias e quebras do carro deste ano foram cruciais para a queda de Binotto. Embora da equipe com essa imagem um tanto quanto negativa, o italiano foi um dos responsáveis pela melhor fase da Ferrari na Fórmula 1.
Isso porque Binotto, que é engenheiro de formação, era o responsável pela área de motores da Ferrari durante a era Schumacher. Seus projetos foram fundamentais para que o time vermelho dominasse a categoria no começo dos anos 2000 e o fez subir na hierarquia da equipe, chegando ao comando geral em 2019.
Velho conhecido
Curiosamente, o substituto de Binotto pode ser um velho conhecido. Entre 2015 e 2018, Maurizio Arrivabene foi o chefe de equipe, sendo substituído por Mattia. Atualmente, ele faz parte da diretoria do time de futebol da Juventus, mas a equipe de Turim anunciou ontem a saída de toda a sua direção, por conta de supostas fraudes fiscais.
Oficialmente, apenas Arrivabene continuaria no time até que uma nova diretoria seja formada. No entanto, sua volta à Ferrari está sendo bastante especulada pela mídia italiana. Nada está certo por enquanto, mas vai que a equipe de Maranello mande um “oi, sumido” para seu antigo chefe.
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