A entrada da Audi na F1, enfim, é oficial. Após diversas especulações, e até mesmo um posicionamento oficial dos chefões do grupo Volkswagen, agora de fato a chegada da marca das quatro argolas à categoria é real. A partir de 2026, a montadora estará presente no grid como fornecedora de motores, desenvolvendo o seu próprio conjunto híbrido.

Esta será a primeira participação da Audi na categoria. Desde que a Auto Union foi comprada pela Volkswagen nos anos 1960, e a Audi foi refundada como marca premium do grupo alemão, nunca houve uma participação da companhia na principal categoria do automobilismo.

Entretanto, a Audi tem um legado imenso em outras categorias. Se hoje diversos supercarros contam com tração integral, é graças ao sistema quattro da marca, que foi desenvolvido para as provas de rally nos anos 1980. Algumas décadas depois, nos anos 2000, a marca das quatro argolas se tornou uma das maiores vencedoras das 24 Horas de Le Mans, com 13 vitórias. Para se ter uma ideia, a Ferrari tem 9 triunfos nesta prova.

Audi na F1 via Sauber?

Segundo o comunicado divulgado pela Audi, as novas regras para os motores da F1 contribuíram para a decisão da marca de entrar na Fórmula 1. Afinal, a partir de 2026 os motores terão que queimar um combustível sustentável e sintético, que é justamente uma das apostas da Audi para o futuro do automóvel.

Além disso, os motores elétricos serão mais potentes nos bólidos a partir de 2026, aumentando a sua importância no conjunto híbrido. Esses novos fatores atraíram a marca alemã, que selou a sua entrada na categoria. Inicialmente, o anúncio é que a montadora irá apenas fornecer motores. 

No momento, não há nada oficial neste sentido. Porém, às vezes na Fórmula 1 basta ligar alguns pontos para compreender o que está acontecendo nos bastidores. Resta aguardar as cenas dos próximos capítulos para sabermos como será a operação da Audi na F1.

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