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Automobilismo

Aston Martin deve passar por mudança drástica na Fórmula 1

Em crescimento técnico, a Aston Martin já pensa no novo regulamento e deve fazer uma troca importante em seus carros

[@ElkGrovePD]
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A Aston Martin é a grande sensação da temporada atual da Fórmula 1. Afinal, já que a Red Bull tem carro e Max Verstappen, que são de outro mundo, coube ao time inglês ser a segunda força na categoria. No entanto, esse crescimento da equipe tem feito o dono Lawrence Stroll sonhar com voos ainda mais altos.

Por isso, o time já se prepara para as mudanças de motores que serão introduzidas a partir de 2026 na categoria. A nova geração de unidades de potência pode fazer o time dar o salto de desempenho desejado, o que fez a equipe abrir negociações com a Honda para o fornecimento de motores.

Essa história circula no paddock há algum tempo já, mas ganhou força acentuada nos últimos dias. Ao que tudo indica, a equipe vai encerrar a longa parceria com a Mercedes-Benz e vai fechar um acordo de exclusividade com os japoneses, que são os responsáveis pelas atuais unidades de potência da Red Bull.

Lance Stroll e Fernando Alonso [divulgação]
Lance Stroll e Fernando Alonso [divulgação]
Embora todo o projeto tenha sido feito pela Honda, a marca optou por deixar a categoria no fim de 2021, o que obrigou a Red Bull a comprar a fábrica de motores para manter os propulsores vencedores em seus carros. No entanto, a equipe dos energéticos já anunciou que vai usar motores da Ford a partir de 2026, o que vai quebrar qualquer vínculo com os japoneses.

Caso o acordo com a Honda se confirme de fato, a Aston Martin se tornaria o cliente oficial da montadora na categoria. E como seria um acordo de exclusividade, nenhuma outra equipe poderia utilizar as unidades de potência desenvolvidas por eles.

Aston Martin na F1 [divulgação]
Aston Martin na F1 [divulgação]
Porém, a última volta da Honda para a categoria foi um tanto quanto traumática. Anunciada com pompa e circunstância, a união entre McLaren e Honda, numa tentativa de reviver a parceria gloriosa dos tempos de Prost e Senna, foi um fiasco e terminou com um divórcio no fim de 2017.

Foi preciso um casamento de longos anos com a Red Bull para os propulsores se tornarem os mais fortes do grid. Dessa forma, o começo da parceria com a Aston Martin pode não ser tão positivo quanto o desejado, mas o futuro a Deus pertence e nessa vida é mais fácil ser historiador do que profeta.  

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