A Aston Martin é uma força emergente na Fórmula 1. Disposta a brigar por vitórias e poles, o time já planeja seu futuro na categoria e confirmou que vai se unir à Honda a partir de 2026, de olho no novo regulamento de motores. O objetivo é um só: deixar de ser uma equipe intermediária para se tornar uma das potências da categoria.
Com essa mudança, a Aston Martin vai romper com a Mercedes depois de quase 20 anos de parceria. Afinal, a equipe é a continuação do que foi a Force India, cuja parceria com os motores alemães teve início em 2009. Depois de uma rápida jornada como Racing Point, o time adotou o nome atual em 2021, mas sempre com os motores da Mercedes.
E seguirá assim até 2025, já que o acordo com a Honda só começa em 2026. E essa união foi celebrada grandemente pelos japoneses, pois toda a tecnologia desenvolvida para a Fórmula 1 será depois implementada nos carros de rua da companhia.
E por falar nos modelos de rua, o acordo da Aston Martin na F1 não vai impactar sua operação de veículos esportivos. Vale lembrar que os carros da marca também utilizam motores da Mercedes-AMG. Entretanto, são duas operações diferentes, e a marca alemã detém 9,5% das ações da Aston Martin fabricante. Portanto, esse acordo seguirá independentemente do que acontece com a equipe de Fórmula 1.
Aston Martin quer ser vencedora
Como hoje a equipe é cliente de motores, ela fica dependente do desenvolvimento da Mercedes, que por sua vez sempre irá priorizar seu time próprio. Com a Honda, a Aston Martin terá um status de parceira, assim como acontecia com a Red Bull. Dessa forma, todo o foco dos japoneses será em produzir as unidades de potência para a equipe inglesa.
Por isso, a expectativa da equipe é conseguir o salto de performance esperado para brigar pelos títulos. Nesta temporada, o grande objetivo é tentar uma vitória, mas ao menos o carro se mostrou competitivo e os pódios são frequentes. Agora, com esta nova parceira, a expectativa é crescer ainda mais.
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