Houve um tempo em que as minivans reinavam no mundo tal qual os SUVs fazem hoje. Por isso, diversas marcas tinham seus modelos nesse segmento e influenciam hatches a assumir ares de minivans. Foi assim que surgiu o Honda Fit, que se mostrou um modelo de sucesso global ao longo de suas três gerações – a atual quarta só está na Europa e Japão.

Só que, mesmo com outras marcas tentando entrar no segmento do Honda Fit, só ele foi bem sucedido como o hatch com ares de minivan. Conheça agora cinco rivais do modelo japonês, mas que nunca foram vendidos no .

Nissan Note

Enquanto a primeira geração do Nissan Note era simplesmente uma Nissan Livina para mercados não emergentes, as duas gerações seguintes decidiram seguir a escola Honda Fit de ser. Com plataforma de Kicks, a segunda geração nasceu para brigar com o compacto da Honda e seguiu exatamente seu formato. 

A segunda geração do Nissan Note era verdadeiramente global, tanto que foi vendido até nos EUA e chegou a ser cogitado para o Brasil. Já o atual Note de terceira geração se tornou um produto exclusivo para o Japão, já que o Kicks assumiu seu lugar globalmente. Vendido só em motorização híbrida, ele é uma mistura de Leaf com Aryia e um toque de Honda Fit

Toyota Aqua

Vendido em alguns mercados como Toyota Prius C, Prius Aqua ou simplesmente Aqua, o hatch compacto da Toyota já está em sua segunda geração e é um raro rival do Honda Fit que sobreviveu. Ainda que tenha estilo um pouco mais esportivo na atual geração, os ares de minivan ainda estão lá por conta do teto alto e capô bem inclinado.

Pensado desde o princípio para ser um híbrido, o modelo conta hoje com o mesmo sistema eletrificado que será usado no Yaris Cross a ser vendido no Brasil. O motor é um 1.5 três cilindros aspirado ligado a um conjunto de motores elétricos. Por causa do Aqua que a Honda decidiu investir no Fit e:HEV.

Renault Modus 

Em uma época em que a Renault e a Citroën disputavam o título de rainha das minivans europeias, a Renault resolveu fazer o menor modelo de todos, o Modus. Baseado no Clio, esse misto de hatch alto com minivan era horroroso, mas prático. Tinha apenas 3,79 na versão normal ou 4,03 no Grand Modus de sete lugares.

Um dos destaques, oferecidos só nos primeiros anos do modelo, era o porta-malas com abertura inversa para estacionamentos apertados. Uma parte da tampa do porta-malas poderia ser aberta como uma pasta, permitindo colocar coisas no bagageiro sem abrir a tampa toda. Era um opcional legal, mas caro e ninguém comprou.

Mitsubishi Colt

Antes de se transformar em um Renault Clio com logotipo errado, o Mitsubishi Colt foi o hatch monovolume da marca japonesa. Com teto alto, capô na mesma inclinação do para-brisa, ele era muito parecido com o Fit, mas tinha personalidade própria. Exemplo do fato de ter tido versão duas portas e variantes esportivas.

Produzido de 2002 a 2012, o modelo ganhou uma mudança visual em 2008, onde ganhou dianteira inspirada no Lancer e lanternas traseiras menores. Houve até o Colt Plus, que era uma versão alongada do modelo, quase como uma perua, mas com teto mais alto que dava a ele ainda mais jeito de minivan.

Mazda Verisa

Antecipando o que talvez seria a tendência dos SUVs compactos, o Mazda Verisa era descrito como um hatch alto ou uma minivan baixa, tal qual o Honda Fit. Foi vendido só no Japão, mas teve vida longa: nasceu em 2004 e deixou o mercado em 2015 sem deixar sucessor direto.

O interessante é que o modelo tinha opção de tração nas quatro rodas desenvolvido pela Nissan e compartilhado com a Mazda. O sistema consistia em usar um motor elétrico pequeno que entrava em funcionamento somente quando havia necessidade de mais tração, não sendo impulsionado nunca somente pelo motor elétrico.

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