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5 carros que quebraram regras de suas próprias marcas

Um dia elas disseram que nunca iam fazer carros como esses, mas o jogo virou e hoje eles estão por aí fazendo sucesso. Ou não...

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Fiat Pulse Impetus [Auto+ / João Brigato]

Para muitos, regras são feitas para serem seguidas rigorosamente e nunca serem quebradas. Mas algumas montadoras decidiram ir além do lugar comum e fazer algo que elas mesmas disseram um dia que não fariam. Ao quebrar suas próprias regras, elas construíram carros que mudaram o mercado ou foram verdadeiros fracassos. Conheça cinco exemplos disso.

Fiat Pulse

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Fiat Pulse Impetus [Auto+ / João Brigato]
Quando o grupo Stellantis se formou, a sabia que precisava de toda ajuda possível para que a Jeep se estabelecesse em nosso mercado. Uma dessas ajudas era justamente não atrapalhar. Por isso, disse que não teria um SUV em seu portfólio, deixando o caminho livre para a Jeep.

Mas os anos se passaram e as revendas da marca italiana clamaram tanto por um SUV que a Fiat finalmente decidiu atender com o Pulse posicionado inteligentemente abaixo do Renegade. Isso que na Europa a Fiat tem o 500X, que é que um Renegade com cara de 500 e que facilmente poderia ter sido produzido aqui. E aposto que sem atrapalhar o primo da Jeep.

Porsche Cayenne

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Porsche Cayenne [divulgação]
Antes do Cayenne, nenhuma marca de esportivos achava que um SUV era importante. Algumas marcas de luxo como BMW e Mercedes-Benz já apostavam nesse segmento com ML / Classe M e X5, mas nada muito impactante. Contudo, foi o Cayenne que mudou a história dos SUVs e da Porsche para sempre.

Além de rapidamente ter se tornado o carro mais vendido da marca alemã, ele salvou a Porsche da falência e mostrou ao mundo que SUVs também poderiam ser esportivos e desejados. Qualquer outro modelo nessa categoria hoje só; existe porque a Porsche resolveu quebrar sua regra de só fazer carros esportivos baixos.

Ford Mondeo

Ford Fusion 2023 (Mondeo na China) [divulgação]
Ford Mondeo [divulgação]
Quando a Ford quase faliu e passou por um pesado processo de reestruturação, que culminou no fechamento das fábricas no Brasil e na Índia, ela cravou que não teria mais carros além de SUVs e picapes. A exceção seria somente para o Mustang e linha de comerciais. Focus e Fiesta seriam mantidos na Europa, mas sem tanta perspectiva de futuro.

A regra da Ford era mais explicita com sedãs, que não seriam mais desenvolvidos ou oferecidos em qualquer mercado. Até que o novo Mondeo surgiu na China derivado do crosover cupê Evos. Não era para a Ford ter um novo sedã, mas lá estava o substituto do Fusion com visual ousado e elegante, mas que facilmente poderia ser vendido nos EUA e aqui.

Volkswagen Phaeton

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Volkswagen Phaeton [divulgação]
Na tradução, Volkswagen é carro do povo. Mas a VW já teve um carro que não era nem um pouco do povo. Lançado em 2002, o Phaeton foi um dos carros mais luxuosos que a marca alemã já produziu. Basicamente ele era um Audi A8 com logo de outra marca e identidade visual diferente.

Além da China, mais ninguém comprou a ideia de comprar um Volkswagen tão caro e tão luxuoso quanto um Audi. Afinal, se era para ter um Audi, que migrasse logo para a marca de quatro argolas que tem bem mais prestigio que um Volkswagen. Nem sempre quebrar regras pode dar certo.

BMW Série 2 Active Tourer

BMW Série 2 Active Tourer [divulgação]
BMW Série 2 Active Tourer [divulgação]
Por décadas, todo carro da BMW tinha tração traseira. Desde o hatch médio Série 1, passando pelo SUV compacto X1 e até o elétrico com formato esquisito i3. Mas em 2014, a BMW quebrou suas próprias regras ao lançar a minivan Série 2 Active Tourer. Imagine a cabeça dos fãs da marca ao ver uma minivan com tração dianteira da BMW.

Mas como todos sabem, carros familiares prezam pelo espaço interno farto, onde há mais espaço para os passageiros e carga do que para a máquina. Qual o sentido de ocupar espaço e fazer um capô enorme para ter tração traseira? Isso que a BMW pensou ao usar a plataforma dos Mini para a Série 2 Active Tourer que fez tanto sucesso que está na segunda geração e converteu X1 e Série 1 para a tração dianteira, além de dar origem a outros modelos.

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