Sabemos muito bem que a venda de carros totalmente elétricos sempre foi muito baixa no mercado brasileiro. Porém, isso está começando a mudar, e depois de novas marcas chinesas desembarcarem por aqui, mais modelos elétricos passaram a ser vendidos. Mostraremos agora os 12 mais emplacados em novembro.
Segundo informado pela (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), em novembro o Brasil atingiu 3.197 emplacamentos de modelos totalmente elétricos. De fato, ainda é um número baixo, mas sem dúvida podemos afirmar que é um importante crescimento. Começaremos o ranking em ordem decrescente, pela 12ª posição.
12 – JAC E-JS1: 43 emplacamentos
Embora seja o segundo carro elétrico mais barato do Brasil, o E-JS1 não atingiu vendas tão expressivas assim. Ele é vendido atualmente por R$ 126.900 na versão de entrada e R$ 138.900 na aventureira EXT. Assim ele só é mais caro que o CAOA Chery iCar, de R$ 119.990.
O JAC E-JS1 utiliza sempre um motor elétrico de 62 cv e 15,3 kgfm. Com isso o hatch acelera de 0 a 100 km/h em 10,7s e atinge 105 km/h de velocidade máxima. A autonomia da bateria de 30,2 kWh, segundo os dados conservadores do Inmetro, é de 161 km.
11 – Citroën ë-Jumpy: 48 emplacamentos
Mesmo sendo um veículo comercial, a Citroën ë-Jumpy acabou vendendo mais que o E-JS1 no mês passado. A van é vendida na versão única Cargo por R$ 334.990. Ela utiliza um motor elétrico de 136 cv e 26,5 kgfm, acelerando de 0 a 100 km/h em 11,9s e alcançando os 130 km/h.
Sua autonomia é de 289 km, de acordo com o Inmetro. Para isso a ë-Jumpy utiliza uma bateria com capacidade declarada de 75 kWh. Com 48 emplacamentos durante o mês de novembro, a van totalmente movida a eletricidade atingiu a 11ª posição do ranking de vendas.
10 – Renault Kangoo E-Tech: 49 emplacamentos
Com uma diferença de apenas 1 emplacamento, aqui temos outro modelo comercial. Tanto é que o Renault Kangoo E-Tech é desconhecido por muitas pessoas, mesmo que ele tenha sido atualizado recentemente. Sua única versão, Cargo, custa atualmente R$ 259.990.
Seu motor elétrico é capaz de gerar 120 cv e 25 kgfm, entregando uma velocidade máxima de 135 km/h. A aceleração de 0 a 100 km/h, porém, não foi informada pela Renault. A bateria de 45 kWh proporciona uma autonomia de até 210 km no Inmetro.
9 – Renault Megane E-Tech: 50 emplacamentos
O recém-lançado Megane E-Tech vendeu uma unidade a mais que seu irmão de marca, o Kangoo E-Tech. Vale lembrar que ele também é vendido no Brasil em versão única, pelo valor de R$ 279.900. Sua bateria tem 60 kWh, o que dispõe de uma autonomia de bons 337 km no Inmetro.
Já seu conjunto mecânico conta com uma potência de 220 cv e torque de 30,6 kgfm. Isso faz com que o Renault Megane E-Tech precise de somente 7,4s para chegar aos 100 km/h. A velocidade máxima fica definida em 160 km/h e é limitada eletronicamente.
8 – MINI Cooper S E: 55 emplacamentos
Com 5 vendas a mais em relação ao colocado anterior, o MINI Cooper S E foi o oitavo carro elétrico mais vendido do país em novembro. Hoje ele é oferecido em 3 versões: Exclusive, de R$ 257.990, Sport, de R$ 285.990, e Top, que custa R$ 287.990.
Seu motor conta com 184 cv e 27,5 kgfm. Isso quer dizer que na prova de 0 a 100 km/h ele leva somente 7,3s, enquanto a velocidade final fica limitada nos 150 km/h. Com baterias de 32,6 kWh, sua autonomia declarada pelo Inmetro é de até 161 quilômetros.
7 – GWM Ora 03: 61 emplacamentos
Por mais que tenha causado uma boa repercussão em seu lançamento, o Ora 03 ainda não decolou nas vendas, e a razão é simples. O hatch elétrico está começando a ser entregue para os clientes nesses dois últimos meses do ano. Portanto, provavelmente atingirá números melhores a partir de janeiro.
Ele é vendido em duas versões: a Skin custa R$ 150.000 e tem baterias de 48 kWh, enquanto a GT, de R$ 184.000, conta com 63 kWh. Assim elas fornecem, respectivamente, autonomia de até 232 km e 319 km no ciclo do PBEV Inmetro.
O motor é sempre elétrico com potência máxima de 171 cv e torque máximo de 25,5 kgfm. Ambas as configurações disponíveis do GWM possuem uma aceleração de 0 a 100 km/h definida em 8,2 segundos. Já a velocidade final fica em 160 km/h.
6 – BYD Seal: 81 emplacamentos
Aqui vemos o primeiro BYD desse ranking com 12 posições. Na metade da lista (6º lugar), o esportivo Seal se mantém com 81 emplacamentos em novembro. Também em configuração única, ele custa R$ 296.800. Seu motor rende até 531 cv e 60,2 kgfm.
Por conta da vasta potência e torque, a aceleração do Seal impressiona. São somente 3,8s para chegar até os 100 km/h. A velocidade final de 180 km/h é boa considerando um modelo totalmente elétrico. No caso da autonomia, é de 372 km (Inmetro), com baterias de 82,5 kWh.
5 – BMW iX1: 116 emplacamentos
Quem ocupa o quinto lugar do ranking é o BMW iX1, com uma diferença expressiva de 35 unidades a mais que o colocado anterior. O SUV elétrico também é ofertado em somente uma configuração, chamada de xDrive30 M Sport. Ela custa R$ 421.950.
Sua motorização movida a eletricidade entrega até 313 cv e 50,4 kgfm. No 0 a 100 km/h o modelo precisa de apenas 5,6s. 180 km/h é a velocidade final limitada eletronicamente. A bateria tem 66,5 kWh, dispondo de uma autonomia de 303 km no Inmetro.
4 – Volvo C40: 160 emplacamentos
A versão cupê do XC40 atingiu 160 vendas em novembro e ficou na quarta posição. Atualmente são duas versões: a Recharge Plus custa R$ 354.950, enquanto a Recharge Twin Ultimate parte de R$ 414.950. Na mais básica o motor rende 241 cv e 42,8 kgfm.
Quando falamos da opção mais cara, temos um ganho expressivo. A potência salta para 414 cv, e o torque para 67,3 kgfm. As versões aceleram de 0 a 100 km/h em 7,3s e 4,7s, respectivamente. Na mesma ordem, a velocidade final é de 160 km/h e 180 km/h.
Segundo os testes mais conservadores do Inmetro, a autonomia é de 352 km para ambas as configurações disponíveis do C40. Apesar disso, as baterias são diferentes. Elas contam com capacidade de 69 kWh na versão Plus e 78 kWh na Ultimate.
3 – Volvo XC40: 207 emplacamentos
O irmão do C40 teve vendas ainda melhores no Brasil em novembro. A vantagem do XC40 é que os preços são menores. Na versão Recharge Plus o valor inicial fica em R$ 339.950. Já na mais cara, Recharge Ultimate, é preciso desembolsar no mínimo R$ 399.950.
O conjunto mecânico é exatamente o mesmo que já citamos. A mudança fica na autonomia, que cai um pouco de 352 km para 348 km (Inmetro). Outra alteração é no desempenho da versão mais potente. Enquanto o C40 acelera em 7,3s e 4,7s, o XC40 precisa de 7,4s e 4,9s.
2 – BYD Yuan Plus: 286 emplacamentos
O SUV elétrico mais vendido do Brasil em novembro foi o BYD Yuan Plus! Depois de passar por uma recente redução no seu preço, o modelo agora é vendido por competitivos R$ 229.800 em sua versão única. A diferença para o XC40 foi expressiva: 79 unidades a mais.
Seu motor é o elétrico de 204 cv e 31,6 kgfm. Com isso ele garante também um bom desempenho. São necessários 7,3s para chegar até os 100 km/h. Enquanto isso, a velocidade final é definida em 160 km/h. Com bateria de 60,5 kWh, a autonomia fica em 294 km (Inmetro).
1 – BYD Dolphin: 1.694 emplacamentos
E o carro elétrico mais emplacado do Brasil no mês passado foi o BYD Dolphin, com uma diferença absurda em relação ao segundo colocado do ranking. Conforme mostramos aqui no Auto+, o Dolphin já vende mais até mesmo quem um famoso Toyota.
Foram incríveis 1.694 vendas, ou seja, 1.408 a mais que o seu irmão, Yuan Plus. O BYD Dolphin hoje é vendido em duas versões, a convencional e a Plus. Na mais básica ele custa R$ 149.800, e na mais cara, R$ 179.800. O motor também muda entre elas.
Na configuração mais acessível trata-se de um propulsor com 95 cv e 18,3 kgfm. Assim ele precisa de 10,9s na aceleração de 0 a 100 km/h e alcança 160 km/h. Sua bateria possui capacidade de 44,9 kWh, o que permite que ele percorra até 291 km (Inmetro).
Já no Dolphin Plus o motor passa a entregar 204 cv e 31,6 kgfm, assim como no Yuan Plus. A aceleração até os 100 km/h cai para apenas 7s, enquanto a velocidade final se mantém a mesma. No caso da autonomia o número é melhor: 330 km no Inmetro, por causa da capacidade de 60,4 kWh.
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